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    Começa a fase 1 do novo desconfinamento: estabelecimentos abertos até às 2h e não há recolhimento

  • Tailândia começa a armazenar corpos em contentores refrigerados. Não acontecia desde o tsunami de 2004

    Na Tailândia, depois de esgotar o espaço na morgue, o Hospital Universitário Thammasat, perto da capital Banguecoque, começou a armazenar corpos em contentores refrigerados, uma medida que foi utilizada pela última vez em 2004, depois do tsunami que devastou o país, avança a Reuters.

    “Não há espaço suficiente, então compramos dois contentores para armazenamento de corpos”, disse Pharuhat Tor-udom, diretor do hospital, à Reuters. “Durante o tsunami, usámos esses contentores para armazenar corpos que esperavam para serem autopsiados para identificação. Mas não tivemos que fazer isso (de novo) até agora”, disse Pharuhat.

    Quase 20% dos corpos com causa de morte não identificada testaram depois positivo para a Covid-19, sobrecarregando a morgue e a equipa médica. Os hospitais de Banguecoque e noutras províncias tailandesas estão sobrelotados e há até doentes a serem tratados nos parques de estacionamento e muitos doentes graves já não têm lugar nos hospitais.

    Tailândia. Doentes atendidos no parque de estacionamento e transferidos de comboio

    Nas últimas 24 horas, a Tailândia registou um novo recorde diário com mais 18.912 novos casos e mais 178 mortes, elevando o total de casos acumulados para 597.287 e 4.857 mortes.

  • Especialistas alertam que Reino Unido poderá ter milhares de mortes por Covid-19 todos os anos

    O Reino Unido pode vir a enfrentar anualmente milhares de mortes provocadas pela Covid-19, segundo alertas de vários especialistas, à medida que o vírus se junta a outros vírus sazonais sobretudo durante as estações frias, tal como acontece com a gripe, avança o Guardian. Os cientistas alertam que, apesar da estabilização dos casos durante o verão, a incidência pode aumentar novamente no outono à medida que as taxas de vacinação diminuem e as escolas regressam à normalidade.

    Adam Finn, professor na Universidade de Bristol, diz que haverá “problemas com a Covid-19 durante muito tempo”, afirma. “O vírus mostrou-se geneticamente mais ágil do que esperávamos, embora não tanto quanto o vírus da gripe. Portanto, imagino que a Covid seja um problema contínuo por algum tempo, com o número de mortos atingindo milhares e possivelmente dezenas de milhares”. O especialista acrescenta ainda que a Covid não será algo que “paralise a sociedade” e que há meios para atenuar os danos, como é o caso da vacinação.

    Já James Naismith, diretor do instituto Rosalind Franklin em Oxford, diz que a Covid-19 não se vai “espalhar como um incêndio novamente”, mas que ainda assim “nem tudo vai dar certo” e o país vai assistir a ondas de doenças semelhantes à gripe, das quais vão resultar muitas mortes.

    Da London School of Hygiene and Tropical Medicine, o professor Martin Hibberd não descarta o facto de os cidadãos terem de continuar a viver com a doença, mas o aumento da população com anticorpos leva o país a “um lugar tão bom quanto possível com a proteção da vacina”, diz citado pelo jornal inglês. “É com isso que teremos de conviver: uma nova doença desagradável que continuará a causar problemas. Acho que podemos usar a gripe como exemplo aqui. Temos vacinas contra a gripe e ainda temos talvez uma média de 20 mil mortes por ano no Reino Unido”.

    Numa nota menos pessimista, Jonathan Ball, da Universidade de Nottingham, refere que o número de mortes “diminuirá com o tempo” à medida que a imunidade da população aumenta. O especialista afirma “que a quantidade de doenças graves diminuirá com o tempo por causa da exposição contínua ao vírus, o que, portanto, aumentará a imunidade natural”, apontando que as mortes deverão corresponder a pessoas idosas ou gravemente doentes.

  • Vacinação de crianças saudáveis está aberta à "livre escolha dos pais", diz Marcelo

    O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, salientou este sábado que as autoridades de saúde não proibiram a vacinação contra a covid-19 para crianças saudáveis, considerando que “esse espaço continua aberto à livre escolha dos pais”.

    “As autoridades sanitárias não proibiram a vacinação no caso de as crianças não terem doenças ou patologias. Esse espaço continua aberto à livre escolha dos pais”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.

    O chefe de Estado português falava aos jornalistas no Consulado de Portugal em São Paulo reagindo à recomendação, na sexta-feira, pela Direção-Geral da Saúde (DGS), da administração prioritária de vacinas contra a covid-19 em crianças entre os 12 e os 15 anos com doenças associadas graves.

    “As crianças vacinadas beneficiam de uma prevenção que lhes é positiva, isso não foi vedado, nem proibido pela DGS e está aberto aos pais em termos de escolha para os seus filhos”, sublinhou o Presidente da República, que falava à margem da assinatura de um protocolo sobre a participação de Portugal como país convidado da Bienal do Livro de São Paulo em 2022, no último dia da sua deslocação em São Paulo.

    Vacinação de crianças saudáveis está aberta à “livre escolha dos pais”, diz Marcelo

  • Brasil com mais 37.582 casos e 910 mortes

    Os últimos números relativos à Covid-19 no Brasil dão conta de mais 37.582 novos casos de infeção, atingindo assim os 19.9 milhões de casos.

    O país registou também mais 910 mortes causadas pelo novo coronavirus, atingindo assim os 556.370 óbitos, segundo a Reuters.

  • Cabo Verde com mais 29 infetados em 24 horas

    Cabo Verde registou mais 29 infetados com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, elevando para 33.791 o acumulado de casos desde março de 2020, segundo dados divulgados este sábado pelo Ministério da Saúde. Em comunicado, aquele ministério referiu que os laboratórios de virologia do arquipélago processaram 1.120 amostras desde sexta-feira, com uma taxa de positividade global de 2,5%.

    No concelho da Praia, capital e principal foco da pandemia de covid-19 no país, foram registados mais 11 infetados com o novo coronavírus nas últimas 24 horas (em 321 amostras, taxa de positividade de 3,4%), contando agora com 248 casos ativos.

    Ainda na ilha de Santiago, registaram-se novos casos de covid-19 nos concelhos de Santa Catarina (dois) e São Miguel (um). Segundo os dados do Ministério da Saúde, foram ainda confirmados casos de covid-19 nas ilhas de Santo Antão (nove), São Vicente (dois), Fogo (dois) e Maio (um). Nas últimas 24 horas foram dadas como recuperadas da doença em Cabo Verde 35 pessoas e manteve-se em 298 o acumulado de óbitos por complicações associadas à Covid-19, além de 12 por causas externas, desde o início da pandemia.

    Cabo Verde passa assim a contar com um acumulado de 33.791 casos do novo coronavírus desde 19 de março de 2020 (quando foi diagnosticado o primeiro infetado no arquipélago), distribuídos por todos os 22 municípios das nove ilhas habitadas, segundo os dados do Ministério da Saúde. O arquipélago regista este sábado 461 casos ativos de Covid-19 e soma 33.011 casos considerados recuperados da doença, enquanto dois infetados estrangeiros foram transferidos para os países de origem.

  • Mais 27 mortes e 2.078 infeções em 24 horas em Moçambique

    Moçambique registou 27 mortes devido a covid-19 e 2.078 casos de infeção nas últimas 24 horas, anunciou hoje o Ministério da Saúde.

    As vítimas mortais são todas de nacionalidade moçambicana e tinham idades entre 26 e 85 anos, refere o ministério moçambicano no boletim diário de atualização de dados sobre a pandemia.

    Moçambique sobe o total de óbitos por covid-19 para 1.434 e o de casos para 122.028, dos quais 74% estão recuperados.

    O país tem 32.210 casos ativos da doença e, destes, 504 estão internados.

    Desde o anúncio do primeiro caso no país, em março de 2020, um total acumulado de 738.694 casos suspeitos foram testados em Moçambique, dos quais 6.263 nas últimas 24 horas.

  • Reino Unido: mais 26.144 novos casos, 71 mortes e quase 85 milhões de doses administradas

    Nas últimas 24 horas, o Reino Unido registou mais 26.144 novos casos de infeção por Covid-19, revelou este sábado o Departamento de Saúde e de Assistência Social britânico. No que diz respeito aos óbitos foram registas mais 71 mortes.

    Numa publicação de Twitter, a mesma autoridade faz saber que no país já foram administradas até à data 84.938.000 doses de vacinas, das quais 46.811.298 pessoas têm primeiras doses e 38.126.702 têm esquema vacinal completo.

  • Madeira reporta 22 novos casos e 242 infetados

    As autoridades diagnosticaram 22 novos casos de covid-19 e registaram mais 23 doentes recuperados nas últimas 24 horas na Madeira, estando notificadas 242 situações ativas no arquipélago, anunciou hoje a Direção Regional de Saúde (DRS).

    “Há a reportar 22 novos casos de infeção por SARS-CoV-2 na Madeira, pelo que a região passa a contabilizar 10.251 casos confirmados de covid-9”, lê-se no boletim epidemiológico divulgado hoje.

    A DRS adianta que, dos novos casos identificados, seis são importados da região de Lisboa e Vale do Tejo, três do Reino Unido, um de Espanha e outro da Colômbia, sendo os restantes de transmissão local.

    Sobre a situação epidemiológica neste território, a DRS indica que estão notificadas 242 situações ativas, das quais 90 são importadas e 152 são de transmissão local.

    As pessoas infetadas estão a cumprir o isolamento obrigatório, encontrando-se seis internadas nas unidades polivalentes do Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal. Os Cuidados Intensivos não têm qualquer doente.

    Também existem 60 pessoas confinadas numa unidade hoteleira dedicada e as restantes estão em alojamento próprio, refere a DRS.

  • Angola regista três mortes e 131 novos casos nas últimas 24 horas

    Três pessoas morreram em Angola nas últimas 24 horas, vítimas de covid-19, elevando o número de óbitos para 1.011, avançou a Direção Nacional de Saúde Pública daquele país no boletim epidemiológico hoje divulgado.

    De acordo com as autoridades angolanas, duas das vítimas mortais eram do sexo masculino e as três pessoas (uma no Bié, uma no Moxico e uma na Huíla) tinham idades entre 1 semana e 61 anos.

    No mesmo período foram reportados 131 novos casos de infeção pelo coronavírus Sars-Cov-2, quase um terço dos quais na capital.

    Dos novos doentes registados desde sexta-feira, 40 vivem em Luanda, 21 no Moxico, 18 na Lunda Sul, 15 no Cunene, 13 na Huíla, 11 no Huambo, cinco na Lunda Norte, quatro em Cabinda, dois no Zaire, um no Bié e um em Benguela, segundo a Direção Nacional de Saúde Pública angolana.

    O organismo refere ainda que as pessoas infetadas nas últimas 24 horas tinham idades entre 1 mês e 99 anos, sendo 70 do sexo masculino e 61 do feminino.

    Com estes novos casos, o número de infetados por covid-19 em Angola sobe para 42.777.

    Deste total, estão ainda doentes 4.511 pessoas (três em estado crítico, 18 em estado grave, 93 moderados, 38 ligeiros e 4.359 assintomáticos), sendo que 152 pessoas estão internadas, indica a Direção de Saúde Pública angolana, acrescentando que 140 cidadãos estão em quarentena institucional e 1.833 em vigilância epidemiológica.

    O organismo gerido pela secretaria de Estado para a Saúde Pública contabiliza também 547 pessoas que recuperaram da infeção, adiantando que tinham idades entre 1 e 84 anos e que mais de 90% (493) eram de Luanda.

  • Pressão hospitalar em França aumenta com 91 internamentos em 24 horas

    A pressão hospitalar causada pela Covid-19 continua a crescer em França, onde, nas últimas 24 horas, foram internadas mais 91 pessoas, das quais 24 nos cuidados intensivos, anunciaram este sábado as autoridades sanitárias do país. Segundo os dados oficiais, França contabiliza 1.099 doentes hospitalizados nos cuidados intensivos, enquanto 43 morreram devido à infeção desde sexta-feira.

    Os hospitais registam, no total, 7.409 doentes de Covid-19, acrescentaram as autoridades, sublinhando que a maioria dos pacientes que estão internados não está vacinada. A situação é particularmente tensa nas províncias francesas não continentais, onde o nível de vacinação é mais baixo.

    Em Martinica, foi adotado um novo confinamento da população para conter a curva ascendente de contágios, ao mesmo tempo que começam a ser transferidos doentes para a metrópole em aviões médicos, e noutras ilhas das Caraíbas foi imposto o recolhimento obrigatório.

    Milhares de franceses protestam contra passe sanitário e polícia trava confrontos com manifestantes

    Este sábado fica marcado pelos vários protestos em França contra a imposição do passe sanitário, um documento que mostra que a pessoa foi vacinada e está imunizada contra a Covid-19 e que permite a entrada em já alguns locais do país.

  • Itália: há mais 6.513 novos casos de Covid-19 e 16 mortes nas últimas 24 horas

    Itália registou 6.513 novos casos de Covid-19 e 16 mortes nas últimas 24 horas, enquanto a taxa de testes positivos entre todos os exames realizados foi de 2,4%, anunciou este sábado o Ministério da Saúde. Com este balanço diário, o número total de casos acumulados de infeção pelo coronavírus em Itália desde o início da pandemia sobe para 4.350.028 e o número de óbitos para 128.063.

    Nas últimas 24 horas, receberam alta hospitalar 2.170 doentes e há 214 pessoas internadas em cuidados intensivos, mais 13 do que o balanço de sexta-feira entre internamentos e altas hospitalares, enquanto o número de doentes internados noutros departamentos dos hospitais e com sintomas é de 1.851, o que corresponde a um aumento de 39 pessoas. Itália já administrou 68.280.456 vacinas e 32.265.237 pessoas estão imunizadas após terem concluído a vacinação completa, que representa 59,74% da população acima dos 12 anos.

    Em Itália só prevalece a obrigatoriedade do uso de máscara em espaços fechados, mas a partir de 05 de agosto será obrigatória a apresentação do certificado de vacinação contra a covid-19 para sentar à mesa no interior de um bar ou restaurante, entre outros locais de entretenimento. O Governo está a estudar também outras medidas de contenção contra o vírus como, por exemplo, estabelecer a vacinação obrigatória para os professores para o próximo ano letivo, o que deverá ser decidido antes de setembro.

  • Milhares de franceses protestam contra passe sanitário

    Milhares de pessoas concentraram-se hoje em Paris para protestar contra o passe sanitário, certificado de vacinação contra a covid-19 que passa a ser obrigatório para entrar em vários locais, tendo a polícia de choque reagido com gás lacrimogéneo.

    Cerca de 3.000 membros das forças de segurança foram, hoje de manhã, posicionados ao redor da capital francesa para enfrentar o terceiro fim de semana de protestos contra o passe sanitário, sobretudo ao longo dos Campos Elísios, para proteger a avenida de uma invasão de manifestantes esporadicamente violentos.

    As manifestações contra o documento – que a partir de dia 9 de agosto passa a ser necessário mostrar para frequentar a maioria dos locais públicos em França -, estão a ser realizadas em várias cidades do país, sendo que, só em Paris, decorrem quatro protestos separados.

    Com o aumento das infeções por covid-19 e das hospitalizações, o parlamento francês aprovou, no domingo passado, a obrigação de possuir um passe para entrar em quase todos os lugares a partir do próximo mês, sendo que, embora as sondagens mostrem que a maioria dos franceses apoia a decisão, a oposição adotada por alguns franceses tem sido aguerrida.

    O passe sanitário é um documento que mostra que a pessoa em causa foi vacinada e está imunizada contra a covid-19 ou detém um teste rápido negativo ou prova de recuperação recente da infeção.

    A tensão aumentou em frente à famosa casa de diversão noturna Moulin Rouge, no norte de Paris, naquela que pareceu ser a maior manifestação, com filas de polícias a enfrentarem os manifestantes e com confrontos esporádicos.

    Enquanto os manifestantes se dirigiam para leste, a polícia disparou gás lacrimogéneo contra a multidão, criando alguma confusão e provocando alguns feridos.

    Menos carregada de tensão, uma outra manifestação decorreu noutra zona de Paris, tendo sido dirigida pela líder da extrema-direita, Marine Le Pen, que juntou centenas de pessoas em direção ao Ministério da Saúde.

    Entre os que não estiveram hoje presentes nas manifestações destacou-se François Asselineau, líder do partido anti-União Europeia União Popular Republicana e fervoroso militante contra o passe sanitário, mas que, esta semana, adoeceu com covid-19.

    As autoridades francesas decidiram criar o passe sanitário na sequência do aumento do número de infetados, devido à variante Delta da doença, considerada mais contagiosa e virulenta.

    Na sexta-feira à noite, foram anunciados 24.000 novos casos registados em 24 horas, o que significa um salto significativo em relação aos poucos milhares de infeções diárias que se contabilizavam no início do mês.

    Mais de 111.800 pessoas morreram de covid-19 em França desde o início da pandemia.

  • Primeira fase de "libertação": tudo o que muda este domingo

    O Conselho de Ministros desta última quinta-feira trouxe novas medidas para que o país avance no desconfinamento, ainda que gradualmente. O país entra este domingo, dia 1 de agosto, na primeira fase de libertação, num quadro de desconfinamento que inclui três fases que dependem da percentagem de população vacinada — prevê-se que nesse dia 57% da população esteja totalmente inoculada.

    Já não há recolher obrigatório? Posso ir a uma discoteca? E a um bar? E tenho de trabalhar em casa? 27 respostas sobre os próximos passos

    As novas regras abrangem agora todo o território nacional — contrariamente ao que tinha acontecido até aqui em que cada concelho era analisado em função da situação epidemiológica.
    Os horários regressam também à normalidade, com limite de funcionamento dos espaços até às 2h da manhã nos setores do comércio, restauração e espetáculos, mas as regras da Direção-Geral da Saúde (DGS) devem continuar a ser cumpridas.

    • Termina a limitação horária de circulação na via pública. O recolhimento obrigatório é assim levantado.
    • Pode haver público nos eventos desportivos, mas a DGS ainda terá de definir as regras a seguir.
    • Os espetáculos culturais podem atingir 66% da capacidade máxima.
    • Os casamentos e batizados só podem ocupar 50% da lotação dos espaços.
    • Podem ser utilizados os equipamentos de diversão em locais autorizados pelos municípios, mas seguindo as regras da DGS.
    • O teletrabalho passa de obrigatório para recomendado, quando as atividades assim o permitam.
    • Os bares (sem espetáculos) vão poder abrir, — depois de o Governo corrigir o que tinha dito o primeiro-ministro no final do Conselho de Ministros que contrariava esta informação — desde que se sujeitem às regras da restauração, com os limites de lotação e de ocupação do espaço que existem para os restaurantes
    • Também as discotecas com o código de Classificação das Atividades Económicas (CAE) de bar podem reabrir no domingo e funcionar até às 02h00 sujeitas às regras da restauração
    • Permanecem encerradas as discotecas que não tenham CAE de bar, assim como as festas e romarias populares.

    Continua, ainda assim, a ser necessário apresentar um certificado digital de vacinação ou um teste negativo em viagens por via aérea ou marítima, nos estabelecimentos turísticos e alojamento local, no interior dos restaurantes (só aos fins de semana e feriados), nos ginásios (apenas para a participação em aulas de grupo, em termas e spas, e em casinos e bingos.

  • Abrir discotecas “é arriscado”, mas uma boa oportunidade para as que têm espaço ao ar livre “para salvar o verão”

    Depois de ter sido esclarecido que as discotecas com o código de Classificação das Atividades Económicas (CAE) de bar podem reabrir no domingo e funcionar até às 02h00 sujeitas às regras da restauração, o presidente da Associação Discotecas Nacional, José Gouveia, afirma que “é arriscado e deve ser uma decisão de cada empresário” a de abrir ou não o respetivo estabelecimento.

    Em declarações à RTP 3 nesta tarde de sábado, o presidente da ADN diz que “as discotecas têm agora à disposição uma janela que se abre para poderem também elas laborar”.

    É dificil para o setor que está há 17 meses neste silêncio permanente. A partir do momento que a noite começa a ser abordada, em que se começa finalmente a falar sobre o assunto, para nós é possível mudar a visão, construir uma estratégia daqui para a frente”.

    José Gouveia faz saber que esta será uma oportunidade mais direcionada para “a questão do turismo e para os open airs e espaços ao ar livre” e não tanto para “a discoteca, espaço fechado, como nós a conhecemos em centros urbanos”, afirmou. O responsável disse ainda que esta é uma “belíssima oportunidade” para as discotecas com espaço ao ar livre salvarem “um verão que estava dado como perdido”.

  • Afinal, discotecas podem reabrir no domingo com regras da restauração, diz associação

    A Associação Discotecas Nacional (ADN) disse este sábado, após esclarecimento do Governo, que as discotecas com código de Classificação das Atividades Económicas (CAE) de bar podem reabrir no domingo e funcionar até às 02:00 sujeitos às regras da restauração.

    Em declarações à Lusa, o presidente da ADN, José Gouveia, afirmou que teve “um telefonema informal” com o secretário de Estado do Comércio, João Torres, em que o governante prestou “alguns esclarecimentos”, nomeadamente que a exceção de os bares poderem funcionar a partir de domingo, 01 de agosto, cumprindo com as regras da restauração, também se aplica a discotecas com CAE de bar.

    A Lusa contactou o gabinete do ministro da Economia que indicou que “a alínea a) do artigo 12.º da resolução do Conselho de Ministros n.º 101-A/2021, de 30 de junho, estatui que se encontram encerrados ou suspensos as discotecas, os bares e os salões de dança ou de festa ou outros locais ou instalações semelhantes”.

    “Por sua vez, o artigo 17.º da mesma resolução determina que apenas os bares ou outros estabelecimentos de bebidas sem espetáculo podem, excecionalmente, funcionar com sujeição às regras estabelecidas para a restauração e similares, desde que observem as regras e orientações da DGS [Direção-Geral da Saúde] e que os espaços destinados a dança ou similares não sejam utilizados para esse efeito, devendo permanecer inutilizáveis ou, em alternativa, ser ocupados com mesas destinadas aos clientes”, adiantou a tutela.

    O gabinete do ministro da Economia não confirma, categoricamente, que as discotecas podem reabrir com as regras da restauração, mas com o CAE de bar é possível que o façam.

  • 37% dos casos registados em Lisboa e Vale do Tejo, percentagem semelhante a Norte

    O mapa da Direção-Geral da Saúde revela que 37% dos novos casos ocorreram em Lisboa e Vale do Tejo, uma percentagem semelhante à verificada também no Norte — foram 959 casos na região capital e 923 a Norte.

    A terceira região com mais casos é o Algarve, com mais 313 infetados (12%), seguindo-se o Centro com mais 255 casos (9,8%) e, por fim, o Alentejo, com mais 61 casos (2,4%).

  • Quase metade dos novos casos são pessoas com menos de 30 anos

    A maioria dos novos casos verificaram-se na faixa etária dos 20 aos 29 anos — foram 566 nas últimas 24 horas. Em conjunto com os 468 novos infetados com 10-19 anos e as 236 crianças até aos nove anos que testaram positivos, as crianças e jovens abaixo dos 30 anos perfazem quase metade dos novos casos registados desde sexta-feira: são 1.270 no total.

    As faixas etárias mais avançadas são aquelas que menos casos registaram: 89 pessoas tinham pelo menos 80 anos; e outras 80 estavam na casa dos 70. Houve mais 150 casos no grupo dos 60-69 anos, mais 214 na faixa etária dos 50-59 anos, outros 395 na casa dos 40 anos e 395 na casa dos 30 anos.

  • Dez das 17 vítimas mortais registaram-se em Lisboa e Vale do Tejo. A mais nova tinha 40 a 49 anos

    Dez das 17 vítimas mortais registadas nas últimas 24 horas foram registadas na região de Lisboa e Vale do Tejo. Quatro pessoas morreram na região Norte, duas no Algarve e uma na região Centro.

    Também 10 desses óbitos verificaram-se na faixa etária das pessoas com 80 anos ou mais, mas uma estava na casa dos 40 anos, outra tinha 50-59 anos, duas tinham 60-69 anos e duas estavam na faixa etária dos 70 aos 70 anos. Dez das vítimas mortais eram do sexo masculino e sete do sexo feminino.

  • Casos ativos são os mais baixos desde meados do mês

    O número de casos ativos é o mais baixo desde 15 de julho: são neste momento 49.256, menos 1.555 do que na sexta-feira. Mais 4.128 pessoas foram dadas como recuperadas da infeção pelo SARS-CoV-2.

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