O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, considerou esta sexta-feira, em Berlim, que o cumprimento do calendário para atingir os 2% do valor do PIB em investimentos na defesa “é ambicioso”, mas será cumprido até 2030.

O líder do governo português deslocou-se à Alemanha, naquela que foi a sua segunda visita oficial ao estrangeiro. Ao lado do chanceler Olaf Scholz, na Chancelaria Federal, onde foi recebido com honras militares, respondeu às perguntas dos jornalistas.

“O nosso propósito, no Governo, é cumprirmos o calendário de atingir os 2% do valor do nosso orçamento em percentagem do PIB para a área da defesa até 2030. É um calendário ambicioso visto que teremos de recuperar o atraso que, entretanto, se acumulou ao longo dos últimos anos”, revelou o líder do governo português.

O nosso compromisso com a NATO, com os nossos parceiros, com a Aliança Atlântica é total. Desse ponto de vista, nós compreendemos que não se pode ficar apenas pelas palavras, este compromisso também tem de se materializar em atos”, sublinhou.

Berlim já tinha anunciado que vai cumprir a meta dos gastos com a defesa de pelo menos 2% do PIB ainda este ano. O chanceler Olaf Scholz prometeu continuar a executar este objetivo daqui para frente.

Luís Montenegro realçou o apoio que a Alemanha tem dado à Ucrânia, estando na “linha da frente da ajuda” para que Kiev possa defender-se de uma agressão que “não traz futuro, nem boas expectativas à Europa e ao mundo”.

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