Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Boa noite,

    termina aqui mais um Liveblog do Observador sobre a campanha das Legislativas. Regressamos dentro de poucas horas para lhe dar tudo sobre a campanha das Legislativas.

    Obrigado por nos ter acompanhado.

  • Ventura diz que "canalha socrática está toda dentro do PS" e responde a Costa: "É o pior inimigo dos portugueses de bem"

    Em Beja, num jantar-comício com cerca de 100 pessoas, André Ventura voltou a falar sobre um dos temas mais badalados da campanha eleitoral do Chega e do partido em si: a corrupção. Para isso, usou todas as armas possíveis contra o PS e contra António Costa, desde Armando Vara a José Sócrates. “A canalha socialista, a canalha socrática está toda dentro do Partido Socialista”, acusou o presidente do partido nacionalista.

    “Armando Vara é o símbolo do pior que houve no nosso país, a promiscuidade entre a banca e a política, os homens de mão do José Sócrates e do poder socialista, que não pensem que estão fugidos nem afastados, eles estão mais perto do que nunca de António Costa, a única diferença é que têm outros nomes, usam outras palavras e vestem fatos diferentes”, apontou André Ventura, ao colar o o atual primeiro-ministro a José Sócrates, dizendo que andaram de “braço dado”.

    André Ventura foi novamente buscar as palavras de António Costa, que se diz orgulhoso de ser o “inimigo principal” do Chega, para atacar o recandidato socialista, dizendo que representa “tudo o que Portugal não devia ter sido nos últimos anos”. “Não é António Costa que é o pior inimigo do Chega, António Costa é o pior inimigo dos portugueses porque os portugueses de bem sabem o quanto o Governo socialista destruiu a economia, o emprego, o mundo rural, a agricultura nos últimos anos”, argumentou.

    E prosseguiu: “Neste momento há uma luta para ver quem é o maior inimigo do Chega”, disse o líder do Chega, ao falar em António Costa, Rui Rio e “até da líder do PAN”. “É curioso e é verdade que entre mim e José Sócrates há um mundo de diferença: dele toda a gente queria ser amigo, dele toda a gente quer ser inimigo”, concluiu o líder, ao frisar que “alguma coisa [está] a fazer bem”.

  • Costa propõe mobilizar partidos "sem acrimónias e rancores" no dia seguinte às eleições

    O discurso do diálogo abriu esta semana e esta noite, num comício da União Artística Piedense, em Almada, António Costa foi claro sobre o seu plano para o dia a seguir às eleições, se ganhar. “O PS foi sempre o motor da concórdia nacional, o ponto de mobilização das diferentes forças” e “de novo é isso que temos fazer sem acrimónias e rancores”.

    Num dos maiores comício desta campanha, até agora, Costa contou com o apoio e presença do antigo candidato presidencial Sampaio da Nóvoa que ajudou ao discurso socialista ao afirmar que “certos partidos pensam mais em si do que no país, perdem os partidos e o país”. Costa aproveitou para concordar, na intervenção que fez a fechar o comício.

    Campanhas para as eleições legislativas de 2022: Comício em Aveiro do candidato pelo Partido Socialista, António Costa, secretário-geral do PS e candidato a primeiro-ministro. As eleições legislativas realizam-se no próximo dia 30 de janeiro de 2022. Com intervenções do cabeça de lista de Aveiro, Pedro Nuno Santos. Aveiro, 25 de janeiro de 2022. JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

    E apelou a que “já neste domingo” os portugueses “acabem com esta crise política, para não andar a governar às pinguinhas” e não a deixem prolongar ao longo dos próximos quatro anos”. Foi neste ponto que voltou a colocar o PS como “motor da concórdia nacional” e “ponto de mobilização das diferentes forças”, propondo: “De novo é isso que temos fazer sem acrimónias e rancores”.

    Os ataques da noite foram diretos a Rio, mais uma vez, pela voz de António Costa mas também pela cabeça de lista por Setúbal Ana Catarina Mendes. A socialista que foi líder parlamentar e, antes disso, secretária-geral adjunta do PS, subiu ao palco para dizer que “Rui Rio é, nesta campanha, um lobo vestido com pele de cordeiro, que não diz ao país o que quer. Está a dissimular-se e não quer que o país ande par a frente”.

    Campanhas para as eleições legislativas de 2022: Comício em Braga do candidato pelo Partido Socialista, António Costa, secretário-geral do PS e candidato a primeiro-ministro. As eleições legislativas realizam-se no próximo dia 30 de janeiro de 2022. Braga, 23 de janeiro de 2022. JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • Esquerda tem "maioria social", diz Catarina. E deixa recado a lembrar geringonça: "Qualquer mais votado, direita terá menos deputados"

    Ainda no Incrível Almadense, onde está a decorrer o comício do Bloco, falou a cabeça de lista por Setúbal, Joana Mortágua. Numa intervenção que foi da falta de investimento na Cultura aos preços demasiados altos na Habitação, tudo serviu para unir os pontos e bater na direita: “Não esquecemos porque Rio foi assistir de um barco de luxo e brindar com champanhe assistir à demolição do bairro do Aleixo [no Porto]. Aqui há gato, pode não se chamar Zé Albino mas há” (mais uma referência ao por esta altura célebre gato de Rui Rio).

    Campanhas para as eleições legislativas de 2022: Ação de campanha de Catarina Martins, candidato pelo Bloco de Esquerda a primeiro-ministro. Comício com Joana Mortágua e Fernando Rosas Almada, 26 de janeiro de 2022. FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

    FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

    “Connosco, a direita não passará”, prometeu. Depois, dirigiu-se ao “sonho” do PS de ter a maioria absoluta. “Toda a gente é livre de sonhar, eu sonho com o euromilhões. É fácil, ambos prometem criar excêntricos todos os dias”, disse, numa tirada que fez a plateia desatar à gargalhada. Mas “o país prefere ter os pés assentes na terra e Costa já sabe disso”, por isso “resta saber com quem” é que o PS vai negociar. “O tempo das ambiguidades tem prazo e acaba no domingo. Independentemente de quem se autoproclamar primeiro-ministro na noite das eleições, só há um resultado que afasta a extrema-direita do poder: BE ser terceira força”, rematou.

    Também Catarina Martins alinhou no ataque à direita, aproveitando para apelar também ao voto dos mais novos, que têm lutas novas, como as alterações climáticas e o racismo. “A direita surge pintada das cores mais modernas que consegue imaginar e no entanto em tudo o que inventa vem o velho. Têm barbas de 40 anos. É a velha lengalenga do mercado”.

    Campanhas para as eleições legislativas de 2022: Ação de campanha de Catarina Martins, candidato pelo Bloco de Esquerda a primeiro-ministro. Comício com Joana Mortágua e Fernando Rosas Almada, 26 de janeiro de 2022. FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

    FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

    Mas este programa, acredita Catarina, “não tem maioria na sociedade, isto é velho, isto é caduco”. Por isso, acredita o Bloco, é preciso que a maioria social” que acredita existir “faça uma maioria política pelo progresso”. Depois, uma referência a fazer pensar numa nova versão da geringonça — que já não poderia ser com António Costa, que diz que se demite se perder as eleições: “Qualquer que seja o mais votado, direita terá menos deputados. Está por saber se esse diálogo [do PS] será com PSD ou BE”. Mais uma vez, a razão para votar Bloco: tem de ser a terceira força e votado como tal por “quem quer entendimento à esquerda e derrotar a direita e o regresso ao passado”. A voz já rouca de Catarina depareceu por entre os aplausos.

  • Ao ataque contra o Chega, Fernando Rosas lembra ditadura e dá aula de História. "É o porta-voz da regressão e da barbárie. Não passarão"

    Três noites, três fundadores. Depois das entradas de Luís Fazenda e Francisco Louçã nas últimas duas noites da campanha, desta vez foi a vez de o terceiro fundador vivo do Bloco de Esquerda, Fernando Rosas, aparecer no Íncrivel Almadense para dar uma espécie de aula de História sobre a extrema-direita e a ditadura em Portugal, especialmente inspirado por estar em Almada, “terra de resistência e liberdade” e onde “ainda há poucos meses o Bloco derrotou o Chega”.

    Campanhas para as eleições legislativas de 2022: Ação de campanha de Catarina Martins, candidato pelo Bloco de Esquerda a primeiro-ministro. Comício com Joana Mortágua e Fernando Rosas Almada, 26 de janeiro de 2022. FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

    FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

    Rosas vinha para explicar “por que razão é importante o terceiro lugar” para o Bloco. A razão é a disputa eleitoral com o Chega, mas o historiador Rosas aprofundou-a. “É isso que determinará se se consegue barrar eficazmente o partido da extrema-direita racista e xenófoba”. Isto porque, debaixo da “verborreia oca do seu bufão em chefe”, André Ventura, “a essência do Chega é para levar muito a sério e repousa nas velhas conceções dos setores mais reacionários”, avisou.

    Dali, Rosas partiu para a explicação da “ditadura, um regime, não tenham dúvidas, que traz o totalitarismo nas entranhas”, da “normalização da violência antidemocrática e a exploração, fatalidade e necessidade de guerras imperialistas, obscurantismo” que estiveram “sempre no âmago das ideologias de extrema-direita”.

    “No passado conduziram ao fascismo e à guerra”. Agora, defendeu, “o Chega é o porta-voz da regressão civilizacional e da barbárie”. “Deus, pátria, família, trabalho”, disse, citando o novo lema de Ventura. “É preciso que os eleitores saibam que esses são precisamente os valores considerados indiscutíveis e proclamados pelo ditador Salazar em 1936, copiando o fascismo italiano. Foi à sombra desses valores que o regime fascista impôs perseguição política, tortura e violência policial, proibição da greve e sindicatos livres e criminosa guerra colonial sem fim”, frisou. E o Chega quer não só esse “regresso ao passado” como também se conjuga com “adesão ao presente da barbárie neoliberal, cavalgando desencanto, descontentamento e medo”.

    O programa de Ventura, atacou, é uma sucessão de contradições perigosas, que incluiriam “desmantelar o SNS”. Por isso, é preciso impedir a sua inclusão “em qualquer modalidade de maioria parlamentar, como pretendem PSD e direita em processo de normalização e aproximação da extrema-direita”, acusou.

    Campanhas para as eleições legislativas de 2022: Ação de campanha de Catarina Martins, candidato pelo Bloco de Esquerda a primeiro-ministro. Comício com Joana Mortágua e Fernando Rosas Almada, 26 de janeiro de 2022. FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

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    “Pertenço a uma das gerações que pagaram com o preço da vida, da liberdade, do exílio, da clandestinidade o dever de resistir ao fascismo e à guerra colonial”. Deixou um pedido: no ano em que a democracia passa a ter mais anos de vida do que “o longo calvário” da ditadura, pediu, “honre-se a memória dessa luta e enfrente-se a extrema-direita com uma certeza: não passarão”. Os gritos de não passarão encheram a sala. Moral da história: é preciso votar no Bloco e colocá-lo à frente do Chega, porque “é a força mais decisivamente colocada para lhe barrar o passo como terceira força”.

  • André Ventura tem o número de António Costa há quatro dias, mas não falou com o primeiro-ministro

    “Até há quatro dias não tinha o número de António Costa.” A frase foi dita por André Ventura à chegada do jantar-comício em Beja, depois de confrontado sobre o efusivo cumprimento dado pelo líder do Chega no debate pré-eleitoral.

    “Agora já tenho porque achava indecente um líder parlamentar nem sequer ter o número do seu primeiro-ministro, até às Presidenciais não tinha o número do Presidente”, explicou, dizendo que não falou com o secretário-geral do PS e que tem apenas o número.

    André Ventura assegurou que cumprimenta “sempre os adversários”, independentemente do partido. “Os únicos que não falam comigo são os do Bloco de Esquerda, mas eles é que não falam comigo, eu falo com eles”, realçou o líder do Chega.

    “Cumprimentei Rui Tavares com alguma efusividade, não tenho nenhuma relação especial com nenhum deles, não me considero amigo, é evidente que temos relações mais próximas com pessoas que estão no Parlamento todos os dias, isso acaba por ser natural, com António Costa tenho uma relação institucional”, assegurou.

    Pouco antes, André Ventura tinha criticado António Costa por “ter divulgado dados que só deviam ser divulgados na segunda-feira”. “Isto mostra bem o estado da cumplicidade que existe e de decadência entre as instituições”, criticou, frisando que é preciso pôr “um travão à falta de independência”.

  • Ventura acusa Rio de ter uma "grande vergonha na cara" ao falar de votos do Chega ao lado do PS

    André Ventura acusa Rui Rio de estar a ter uma “grande vergonha na cara” ao dizer que o Chega viabilizou projetos do PS.

    O líder do Chega foi confrontado com o facto de Rio ter dito que o Chega votou “18 em 41 projetos do PS” e que “em 95 propostas de lei do Governo votou 27 vezes”, e atirou ao dizer que são as “contas mais extraordinárias que já [viu] na campanha”.

    “O PSD votou ao lado do PS 61% das vezes em toda a legislatura”, esclareceu. Portanto, prosseguiu, Rui Rio “não vai convencer os portugueses e está a prestar um mau serviço à direita”. “As ações ficam com quem as toma.”

  • Sondagem diária. Costa mantém vantagem de quase seis pontos sobre Rio, BE e Chega empatam em terceiro

    O PSD e PS continuam separados por quase seis pontos percentuais, de acordo com a sondagem diária da Pitagórica. Chega e BE surgem empatados em terceiro. PAN tomba para 1%, CDS obtém melhor resultado.

    Sondagem diária. Costa mantém vantagem de quase seis pontos sobre Rio, BE e Chega empatam em terceiro

  • Rio faz apelo ao voto útil à direita. "A minha prioridade é tirar os socialistas"

    Ainda em Leiria, na última ação do dia, uma sessão de esclarecimento sobre reforma do regime, Rui Rio voltou a fazer um apelo ao voto útil.

    “Daqui até domingo, as pessoas que ainda não decidiram, ou então que já decidiram e não tinham reparado neste ponto, têm de voltar a refletir um bocadinho para saber o que é que colocam em primeiro lugar: tirar o PS ou eleger mais um deputado de um partido pequeno que não tem”, sublinhou.

    “No momento de votar as pessoas têm de optar e têm de ver o que é que colocam em primeiro lugar: eleger eventualmente mais um deputado de um pequeno partido, mas manter o doutor António Costa, ou abdicar disso e dizer: a minha prioridade é tirar os socialistas – e agora, à medida que a campanha avança, com os socialistas outra vez mais ligados ao BE e ao PCP.”

    Quanto ao resto, o líder social-democrata insistiu em acusar António Costa de “mentir” e “deturpar” as propostas do PSD.

    “Os homens de marketing disseram que a forma mais eficaz de lá chegar é deturpar e criar a confusão. Compreendo a racionalidade disto; não compreendo isto no plano ético.”

    “Mesmo que os homens de marketing me dissessem isso, recusava-me a fazer o que PS está a fazer. Assim, eu não fazia. Isto que vai acontecer no domingo não é de vida ou de morte. Podemos ser democratas, não vai morrer ninguém.”

  • Jerónimo chega à campanha para atacar: "Aparente ambiguidade do PS é tudo menos inocente"

    Com o Teatro Garcia de Resende cheio, Jerónimo sobe ao palco para responder à mudança de rota no Partido Socialista. Sem qualquer rodeio: “PS disfarça mal vontade de se encostar ao PSD”.

    O PS agora tenta emendar a mão e diz que está disponível para dialogar com quase todos. É uma resposta que disfarça mal a vontade de se encostar ao PSD a seguir às eleições. Essa aparente ambiguidade do PS é tudo menos inocente”, apontou o secretário-geral do PCP e aproveita para capitalizar: “é um sinal que deve deixar alerta todos os que estão com dúvidas no seu voto”.

    “Prepara-se para um governo à Guterres. Governar lei a lei com o PSD é abrir a porta à política de direita. Não queremos que a direita entre nem pela porta nem pela janela”, atirou animando a assistência de Évora.

    “É uma direita maquilhada a querer mostrar moderação, equilíbrio e simpatia. Uma direita que pode estar disfarçada, encenar diferenças face à truculência dos seus sucedâneos, mas não mudou a sua natureza nem os seus objetivos”, diz seguindo o discurso dos últimos dias da CDU de ataque à direita.

    Mas o voto útil no PS também não está esquecido e Jerónimo nota que “esta campanha mostrou também um PS ansioso para ter as mãos livres, para voltar em pleno para estar com compromissos com a política de direita”.

    E isso significa recusar entender-se com os ex-parceiros de geringonça: “Preparado para deixar para trás o caminho de recuperação de direitos que as circunstâncias políticas e a determinação das forças da CDU impuseram nos últimos anos”.

    Antes, João Oliveira que substituiu Jerónimo de Sousa durante grande parte da campanha eleitoral já tinha aproveitado para dar um bicada nos “que se dizem lutadores e gente de esquerda”, atingindo o BE e novamente o PS.

    “Mesmo em tempo de epidemia quando muitos dos que se dizem lutadores e gente de esquerda ficaram fechados em casa, a fazer vídeos nas redes sociais e a discutir o sexo dos anjos, fomos nós que andámos a acompanhar a realidade do distrito”, atacou o cabeça de lista por Évora.

  • Costa aconselha "humildade" a Rui Rio

    O conselho não é direto, mas em plena cidade que Rui Rio governou, o Porto, António Costa foi questionado sobre o otimismo do seu adversário: “Todos os políticos têm direitos às ambições que têm mas devem ter humildade de aguardar que portugueses tomem decisão”.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

    Em plena descida de Santa Catarina, entre apertos e rosas distribuídas e com o seu ministro da Economia, Pedro Siza Vieira a juntar-se pela primeira vez à campanha, António Costa voltou a atirar a Rui Rio, dizendo que “o PS não tem programa escondido, tem programa de valorização de rendimentos, do SNS, continuar a apostar nas qualificações e na inovação e podermos ter uma Segurança Social sólida e virar solidariamente esta página da pandemia “.

    Costa recusa entrar num “jogo de ping pong” com Rio: “Quando quiser debater política debatemos”. O que já tinha dito, repetindo também a ideia de que a decisão é “entre continuar a avançar com o PS ou recuar com o PSD” e que o voto nos socialistas “é certo e seguro para garantir que não há um Governo refém da extrema-direita”.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • Mais de 90% dos eleitores inscritos votaram no domingo antecipadamente

    Um total de 285.848 eleitores votaram no domingo para as eleições legislativas antecipadas, correspondendo a 90,51% dos 315.785 que se inscreveram nesta modalidade de voto.

    Mais de 90% dos eleitores inscritos votaram no domingo antecipadamente

  • "Desespero." PSD acusa Câmara de Matosinhos de chamar responsáveis de coletividades para marcar presença em evento do PS

    O PSD/Matosinhos acusa a câmara de Matosinhos de tentar convencer membros de coletividades para marcarem presença no evento socialista na cidade. PS desvaloriza: “É um não assunto”.

    “Desespero.” PSD acusa Câmara de Matosinhos de chamar responsáveis de coletividades para marcar presença em evento do PS

  • "Não vai morrer ninguém", mas Rio lembra-se de uma "banhada"

    “Um Chega forte só interessa ao PS”, critica Rui Rio num dia em que volta a negar entendimentos com o partido de André Ventura. “Estava concordante com entendimento nos Açores, mas não fui eu que fiz”.

    [Ouça aqui a reportagem da Rádio Observador com a campanha do PSD em Leiria]

    “Não vai morrer ninguém”, mas Rio lembra-se de uma “banhada”

  • A mini-arruada de Ventura teve Sócrates, "manas Mortágua" e um "sprint final" para o terceiro lugar

    André Ventura subiu a uma bicicleta para provar que ainda está “em forma” e que o Chega está num “sprint final” para vai chegar a dia 30 em terceiro lugar. “Queria ser ciclista quando era novo, agora tenho a oportunidade de chegar em terceiro lugar”, diz, enquanto começa a pedalar na avenida principal de Vila Real de Santo António. Numa mini-arruada de menos de 500 metros e com menos de 50 pessoas, ouviu-se o nome de Sócrates, de dirigentes do Bloco de Esquerda, mas o tema que Ventura ali queria levar era a corrupção.

    Maria levou André Ventura a tomar café ao estabelecimento “Cabo Verde”. “Andrezinho, Andrezinho”, gritava com uma bandeira na mão ao mesmo tempo que admitia que não acreditava que o líder do Chega aparecesse por ali. Mas vinha e, entre conversas de circunstância, até notava uma “diferença para Sócrates: ele vinha de barco”, gracejava a um dos apoiantes da comitiva.

    Ainda antes do discurso numa praça meio vazia, a meio da tarde de quarta-feira, Manuel Matias pegava no megafone para provocar a esquerda: “As manas Mortágua olham para a bancada do Chega e já estão a tremer de medo: ‘se com André Ventura já choravam, agora vai ser pior’”, atirava entre slogans de apoio a Ventura.

    Da última paragem no Algarve e pela receção que sentiu nas ruas, André Ventura diz que sai com a “sensação de que vai ter maioria absoluta no domingo”. Ainda que rouco, Ventura quis trazer o tema da corrupção, lembrando um momento que, aos seus olhos, “envergonhou todos”. “A presidente da Câmara de Vila Real de Santo António foi presa à porta de casa por suspeitas de corrupção em negócios com um deputado socialista”, frisou, justificando que “é para aqui que vai grande parte do dinheiro”.

    O líder do Chega alerta que Portugal tem “índices de corrupção que envergonham qualquer país da Europa”. “Não podemos ficar indiferentes, a imagem que passa é que PS e PSD se conluiaram nos últimos anos para distribuir o bolo do dinheiro do Estado e dos contribuintes sem deixar nada para a população”, aponta. Recordando as palavras de Costa — “Ser o inimigo principal do Chega é um orgulho” —, André Ventura diz que um lado está “a corrupção socialista e do outro o único partido que quer lutar contra a corrupção” e reitera que o Chega quer duplicar as penas para a corrupção em Portugal.

  • Rio volta a negar qualquer entendimento com o Chega e a aconselhar Costa a saber perder

    Em Leiria, à margem de uma reunião com autarcas da região, e na sequência das declarações de António Costa sobre a relação entre PSD e Chega, Rui Rio voltou a negar qualquer disponibilidade para conversar com André Ventura.

    “O Chega diz que só há acordo com o PSD se tiver ministros. Isso é absolutamente impossível. Não há outra conversa. Quando o PS diz que preciso dos votos do Chega para aprovar, por exemplo, um Orçamento, então o PS também precisa dos votos do Chega para derrotar um Orçamento meu.”

    “Quantos mais votos houver no Chega mais facilmente António Costa continua como primeiro-ministro. É um dos grandes interessados em que o Chega tenha um grande resultado. É hipocrisia”, disse ainda Rui Rio.

    ELEIÇOES LEGISLATIVAS: Rui Rio, lider do Partido Social Democrata (PSD), durante uma arruada em Leiria. As eleições legislativas realizam-se no próximo dia 30 de Janeiro. 26 de Janeiro de 2022, Leiria TOMÁS SILVA/OBSERVADOR

    TOMÁS SILVA/OBSERVADOR

    De resto, o líder social-democrata voltou a pedir a António Costa que inverta a trajetória e deixe de apostar numa campanha de “difamação” permanente, lembrando até o exemplo da campanha de 1980, entre a Aliança de Sá Carneiro e a Frente Republicana Socialista de Mário Soares. “Levaram uma banhada”, notou o social-democrata.

    “O PS está a fazer uma campanha como se isto fosse de vida ou de morte. O pior que pode acontecer é perder, e perder não é morrer.”

    ELEIÇOES LEGISLATIVAS: Rui Rio, lider do Partido Social Democrata (PSD), durante uma arruada em Leiria. As eleições legislativas realizam-se no próximo dia 30 de Janeiro. 26 de Janeiro de 2022, Leiria TOMÁS SILVA/OBSERVADOR

    TOMÁS SILVA/OBSERVADOR

  • Cotrim faz de descida do IRS bandeira: "Quem quer subir o salário líquido só tem uma alternativa: votar na IL"

    Ainda na sequência de uma viagem de comboio entre Lousada e Guimarães, em que criticou a demora na viagem entre Barcelos e Guimarães de comboio (demora 2h05 a percorrer 40 km, obrigando a mudar de carruagem por duas vezes) e a ausência desta linha ferroviária “discutida há décadas” do PRR e do Plano Ferroviário Nacional, Cotrim visou o PS:

    Diz que quer promover coesão territorial, a mobilidade sustentável e a redução das emissões de CO2. Mas esta linha, que serve 500 mil pessoas, custaria na ordem dos 300 milhões de euros, menos de um décimo do que o Governo decidiu enterrar na TAP, uma companhia aérea que não serve esta região do país de todo”, apontou o presidente da IL.

    “Quem quer promover a linha férrea como alternativa ao transporte individual e à base de combustíveis fósseis, perde aqui enorme oportunidade. É mais uma incoerência que o PS tem”, prosseguiu Cotrim.

    O candidato visou ainda PS e PSD quanto às suas propostas para o IRS. Relativamente ao PS, apontou: “O Partido Socialista diz que quer baixar IRS dos portugueses, na prática quer desdobrar duas escalões e tornar Portugal o país da Europa com mais escalões de IRS. Queremos uma redução do IRS drástica e imediata, já em 2022, para que os salários líquidos dos portugueses subam também de imediato“.

    Já sobre o PSD, detalhou: “Algures no meio está o PSD que não quer mexer no IRS já, talvez em 2025 ou 2026, não se sabe bem em que moldes. Quem quer subir o salário líquido através do custo do IRS só tem uma alternativa: votar na IL”.

  • Cotrim: "Espero que não haja fontes dentro do INE a alimentar o Partido Socialista"

    O presidente da Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo, reagiu esta quarta-feira ao anúncio de António Costa de que Portugal cresceu 4,6% em 2021: “Espero que não haja fontes dentro do INE a alimentar o Partido Socialista e que não seja mais um exemplo da confusão entre o PS e o Estado”, apontou Cotrim, depois de uma viagem de comboio de Lousada a Guimarães inserida no seu programa de campanha.

    Espero bem que o INE mantenha a qualidade técnica e a independência que têm servido bem os interesses dos portugueses ao longo dos anos”, acrescentou Cotrim.

    O presidente da IL pediu ainda: “Espero que os portugueses não se deixem enganar. O crescimento de 4,6% em 2021, a confirmar-se — não tenho informações diretas do INE — é o mínimo que se podia exigir”.

    Cotrim lembrou que “Portugal tinha caído 8,4%, quase o dobro, no ano anterior”. E acrescentou: “Vai subir em 2022 mais um bocadinho mas vamos ser o segundo país que recupera mais lentamente os níveis do PIB que tínhamos em 2019. São tentativas de atirar areia para os olhos das pessoas, Portugal não está a crescer o que devia nem agora nem entre 2016 e 2019“.

    António Costa tem reiterado e feito notar que Portugal começou a convergir com a UE nos seus Governos e o candidato liberal responde: “Portugal só convergiu com a UE porque houve três países muito grandes em estagnação ou em recessão, o que fez baixar a média. Os países que nos podemos comparar cresceram sempre mais. A performance económica de Portugal é má, a gestão económica é má e não há nada que o sr. primeiro-ministro possa dizer que mascare esse facto”, referiu.

  • Rio diz que nível da campanha do PS "é muito baixa": procura "incutir o medo a confusão"

    Rui Rio voltou hoje a acusar o PS de levar a cabo uma campanha “muito baixa” para criticar o PSD, escreveu o líder social-democrata na sua conta pessoal do Twitter.

    “É compreensível que o PSD seja criticado à direita e à esquerda”, começa por dizer Rio, que caracteriza como “vergonhosa” a forma como o PS “monta uma campanha negra”.

    Esta campanha deturpa “as propostas do PSD”, desvirtua as afirmações de Rio e procura “incutir o medo e a confusão”.

  • "Olhamos para estas declarações como um grito de desespero". A CAP sobre a líder do PAN

    O secretário-geral da Confederação dos Agricultores de Portugal diz que a CAP apenas comentou as notícias da comunicação social e convida a líder do PAN a desmenti-las.

    “Olhamos para estas declarações como um grito de desespero”. A CAP sobre a líder do PAN

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