A Alta Comissaria contra Covid-19 na Guiné-Bissau, a médica Magda Robalo, afirmou hoje que há mais guineenses do sexo masculino vacinarem-se e indicou que a inoculação ocorre entre pessoas da faixa etária dos 18 aos 49 anos.

Magda Robalo, que falava aos jornalistas no momento da receção de 76 mil doses de vacinas da AstraZeneca oferecidas por Portugal, destacou a afluência de pessoas aos postos de vacinação nos últimos dias, mas lamentou o fraco número de indivíduos do sexo feminino.

O continente africano registou nas últimas 24 horas mais 635 mortes associadas à Covid-19 e 29.875 novos casos de infeção pela doença, segundo dados do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC).

Segundo o África CDC, com estes novos números, o total de casos em África subiu para 8.081.985, enquanto o de vítimas mortais ascende agora a 204.660 e o de recuperados da doença passa para 7.385.885, mais 36.243 que no dia anterior.

A região da África Austral continua a ser a mais afetada do continente, com 3.816.544 casos e 106.638 óbitos associados à Covid-19. Nesta região, encontra-se o país mais atingido pela pandemia, a África do Sul, que regista 2.864.534 casos e 85.302 mortes.

O Norte de África segue-se à África Austral nos números da Covid-19, atingindo nas últimas 24 horas um total de 2.463.209 casos e 65.831 mortes associadas à doença.

A África Oriental contabiliza quase um milhão de casos (945.964) e 19.741 mortos, e a região da África Ocidental regista 628.822 casos de infeção e 9.206 mortes.

Já a África Central é a menos afetada pela pandemia com 227.446 casos registados no total e 3.244 mortes associadas à doença.

A Tunísia mantém-se como o segundo país africano com mais vítimas mortais a seguir à África do Sul, registando um total de 24.337 mortes e 696.279 infetados, seguindo-se o Egito, com 16.895 óbitos e 293.951 casos de infeção, e Marrocos, com 13.683 mortes e 908.349 pessoas infetadas.

Entre os países mais afetados estão também a Argélia, com 5.619 óbitos e 200.556 infetados, a Etiópia, com 5.001 vítimas mortais e 325.379 infeções, e o Quénia, com 4.928 mortes associadas à doença e 244.380 casos registados.

Em relação aos países de língua oficial portuguesa, Moçambique contabiliza 1.898 mortes associadas à doença e 149.671 casos acumulados desde o início da pandemia, seguindo-se Angola (1.360 óbitos e 51.407 casos), Cabo Verde (324 mortes e 36.816 infeções), Guiné Equatorial (131 óbitos e 10.498 casos), Guiné-Bissau (127 mortos e 6.031 infetados) e São Tomé e Príncipe (42 óbitos e 2.893 infeções).

Cabo Verde registou hoje mais uma morte provocada pela Covid-19, em Ribeira Brava de São Nicolau, elevando para 324 óbitos associados à doença no país, que nas últimas 24 horas diagnosticou 122 novos casos positivos.

O Ministério da Saúde informou em comunicado que desde terça-feira foram analisadas 1.130 amostras e foram contabilizados 122 casos novos positivos de infeção pelo novo coronavírus, numa taxa de positividade de 10,8%.

Na cidade da Praia, onde foram analisadas 364 amostras, há registo de mais 41 novos infetados e 26 recuperados da doença, passando a capital cabo-verdiana a contabilizar 402 casos ativos.

Ainda na ilha de Santiago, há mais casos em São Salvador do Mundo (10), Santa Cruz (seis), Santa Catarina (cinco), São Miguel (quatro), Tarrafal (três) e um em São Domingos.

Os restantes casos foram reportados em Ribeira Brava de São Nicolau (18), São Vicente (15), Maio (10), Boa Vista (dois), Ribeira Grande de Santo Antão (cinco) e um no Porto Novo.

Nas últimas 24 horas, mais uma pessoa morreu por complicações associadas à Covid-19, na Ribeira Brava de São Nicolau, passando o país a ter um total acumulado de 324 óbitos associados à doença.

Mais 88 pessoas tiveram alta desde terça-feira, aumentando para 35.507 os casos considerados recuperados desde o início da pandemia.

Angola registou mais 360 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total de infeções desde o início da pandemia para 51.407, bem como dois óbitos e 94 recuperações da doença, refere o boletim das autoridades de saúde.

Dos novos casos, 188 do sexo masculino e 172 do sexo feminino, com idades entre os 6 meses e os 80 anos, 190 são da província de Luanda, 99 de Benguela, 17 da Huíla, 16 de Cabinda, 15 do Huambo, 15 do Namibe e um da Lunda Norte.

No mesmo período foram reportados dois óbitos, de mulheres de 22 e 69 anos, e 94 recuperações da doença.

Angola contabiliza desde o início da pandemia 51.407 casos confirmados de Covid-19, dos quais resultaram 1.360 óbitos e 45.507 casos de recuperação da doença. O país reporta 4.540 casos ativos, dos quais 26 em estado crítico e 53 em estado grave.

A Espanha registou 3.723 novos casos de infeções de Covid-19 nas últimas 24 horas, tendo o Ministério da Saúde espanhol também notificado mais 90 mortes atribuídas à doença durante esse período.

O número total de casos registados em Espanha desde o início da pandemia é de 4.922.249 e já morreram 85.638 pessoas com a doença.

De acordo com os números divulgados pelas autoridades sanitárias espanholas, a incidência acumulada (contágios) continua a baixar, tendo diminuído de 109 (terça-feira) para 102 casos (hoje) diagnosticados nos últimos 14 dias por cada 100.000 habitantes.

Nas últimas 24 horas deram entrada nos hospitais de todo o país 308 pessoas com a doença (357 na terça-feira), das quais 59 na Andaluzia, 56 em Madrid e 49 na Catalunha.

Por outro lado, desceu para 4.425 o número de hospitalizados com Covid-19 (4.459), o que corresponde a 3,7% das camas, dos quais 1.097 pacientes estão em unidades de cuidados intensivos (1.136), 12,0% das camas desses serviços.

Os serviços do Ministério da Saúde também anunciaram hoje que três em cada quatro pessoas que vivem em Espanha já estão totalmente vacinados contra a Covid-19.

São Tomé e Príncipe registou 16 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e sete recuperações nas últimas 24 horas, elevando o total de infetados desde o início da pandemia para 2.893, anunciaram hoje as autoridades do país.

De acordo com o boletim divulgado pelo Ministério da Saúde de São Tomé e Príncipe, o país não registou qualquer morte nas últimas 24 horas.

O documento esclarece que, das novas infeções, 14 foram registadas na ilha de São Tomé e duas na ilha do Príncipe.

Com os dados mais recentes, o arquipélago conta agora com 2.893 casos de infeção pelo novo coronavírus desde o início da pandemia, entre os quais 42 óbitos e 2.539 recuperações da doença.

O boletim divulgado pelas autoridades indica que há, oficialmente, 312 casos sob vigilância, mas na distribuição numérica contabilizam-se 316 casos – dos quais 296 na ilha de São Tomé e 20 na ilha do Príncipe.

O secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, admitiu que algumas medidas de combate à Covid-19 possam ser aliviadas depois da reunião de amanhã, quinta-feira, no Infarmed, embora defenda que a máscara pode ser usada por motivos de “bom senso”.

“É natural que haja, em função da própria evolução epidemiológica e do esquema de vacinação, uma flexibilização das medidas”, afirmou Lacerda Sales aos jornalistas, numa visita a Coimbra, numa cerimónia para assinalar os 42 anos do Serviço Nacional de Saúde. “Em nome daquilo que dizemos que é o bom-senso, é muito natural que muitos nós, com certeza, continuaremos a andar com a máscara”, acrescentou, dando como exemplos os espaços exteriores com grandes aglomerados.

Lacerda Sales sublinhou que, durante o outono e o inverno, a máscara pode ajudar a proteger contra outras doenças, como a gripe. Nessa questão, o secretário de Estado acrescentou ainda que a vacinação contra a gripe, que começa no início de outubro, é “prioritária” e que vai decorrer de “forma desfasada dentro do tempo, com a própria vacinação [contra a] Covid-19”.

Referindo que 81% dos portugueses têm um esquema vacinal contra a Covid-19 e que 86% já tenham recebido a primeira dose, Lacerda Sales falou num “dia muito importante para o país”, prestando ainda homenagem a um dos pais fundadores do SNS.

“Com certeza que hoje o dr. António Arnaut estaria muito orgulhoso deste feito nacional”, afirmou.

O CDS-PP/Açores defendeu hoje a testagem massiva à Covid-19, com testes de antigénio, a alunos do 1.º e 2.º ciclos e a estudantes entre os 12 e os 15 anos não vacinados, “em todas as escolas da região”.

Numa nota de imprensa, o deputado Pedro Pinto, do grupo parlamentar do CDS-PP/Açores, considerou “incompreensível” que o Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) tenha anunciado um rastreio a alunos com testes de saliva, quando a Assembleia Legislativa Regional aprovou, e o executivo “executou”, a aquisição de 250 mil testes de antigénio.

“Tendo o parlamento aprovado, e o governo executado, a recomendação de aquisição dos 250.000 testes de antigénio, a testagem deve ser massiva em toda a região, abrangendo todos os alunos do 1.º e 2.º ciclos, mas também os alunos entre os 12 e 15 anos que não estejam vacinados”, sustenta o deputado.

Para Pedro Pinto, “é incompreensível que o anúncio recente do Governo Regional faça referência a testes de saliva com uma sensibilidade inferior à dos testes de antigénio”.

O deputado refere que estes testes “permitem a deteção rápida de casos de Covid-19, podendo assim constituir uma ferramenta decisiva para conter a propagação do vírus”.

A Madeira registou hoje 12 novos casos de Covid-19 e 15 recuperações, indicou a Direção Regional da Saúde, referindo que o total de infeções ativas no arquipélago é agora de 157, com cinco doentes hospitalizados.

Entre os novos positivos, 11 são de transmissão local e um foi importado do Reino Unido, pelo que a região autónoma passa a contabilizar 11.554 casos confirmados de infeção por SARS-CoV-2 desde o início da pandemia, já com 11.322 recuperados e 75 mortos associados à doença.

Os dados da autoridade regional diferem dos apresentados hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS), que atribui à Madeira 16 novos casos, num total de 12.055 sinalizados desde março de 2020 e 72 óbitos.