Histórico de atualizações
  • Bom dia, continuamos a seguir a guerra na Ucrânia neste outro artigo em direto.

    Telegram bloqueia bots oficiais do governo ucraniano

    Obrigada por nos acompanhar, até já!

  • Porta-voz do Kremlin diz que destino de Zelensky está "selado": "Muitos na Ucrânia vão questionar a sua legitimidade"

    O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse hoje considerar que o destino do Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, está “selado” e vaticina que haverá pessoas na Ucrânia que “vão questionar a sua legitimidade”.

    “Brevemente, muitas pessoas, incluindo na Ucrânia, vão questionar a sua legitimidade. Em qualquer caso, mesmo do ponto de vista legal, ele terá de se justificar de alguma maneira”, afirmou o responsável da presidência russa, numa referência ao facto de o Presidente ucraniano não convocar eleições em 2024.

    Segundo o porta-voz, a Ucrânia não “poupa os seus cidadãos”: “É uma tragédia para a população, é uma tragédia para o país”. “Eles não hesitam em enviar milhares de pessoas para a fornalha da guerra.”

    Numa entrevista citada pelo jornal Ukrainska Pravda, o porta-voz assegurou que a Rússia vai continuar a “operação militar especial”. E nota “pânico crescente” nas “linhas da frente ucranianas”, sendo que Dmitry Peskov sublinhou que tem “informação em primeira mão” que prova isso.

    “É muito importante para nós manter este momento e não parar”, disse Dmitry Peskov.

  • Ucrânia conquista ilha Nestryha na região de Kherson

    As forças armadas da Ucrânia conquistaram a ilha de Nestryha, na região de Kherson, informou o comandante das forças armadas de Kiev, Oleksandr Syrskyi.

    Citado pela RBC News, Oleksandr Syrskyi diz que o “inimigo não tevm sucesso em todas as direções”. O líder militar referia-se ao facto de, no leste, a situação na linha da frente estar complicada — e a Ucrânia estar a ultrapassar uma fase difícil.

  • MNE da Ucrânia diz que ucranianos mortos na Alemanha eram soldados a receber tratamento médico

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia detalhou hoje que os dois homens ucranianos mortos por um suspeito de nacionalidade russa eram soldados a receber tratamento médico na Alemanha.

    “Relatórios preliminares dizem que os cidadãos mortos eram soldados que estavam a receber tratamentos médicos na Alemanha”, lê-se numa nota do ministério citada pelo jornal ucraniano Ukrainska Pravda.

  • Ministro da Defesa russo em risco de ser dispensado por Putin após detenção do vice-ministro

    Após a detenção do vice-ministro Timur Ivanov, a continuidade de Sergei Shoigu à frente do Ministério da Defesa pode estar em risco. Putin pode remodelar governo — e dispensar o ministro.

    Ministro da Defesa russo em risco de ser dispensado por Putin após detenção do vice-ministro

  • Alemanha. Detido suspeito com nacionalidade russa que terá matado dois homens ucranianos

    A polícia da Baviera, na Alemanha, deteve este domingo um homem com nacionalidade russa de 57 anos, suspeito de matar dois homens — um de 36, outro de 23 anos —, ambos com nacionalidade ucraniana.

    Numa nota publicada este domingo, as autoridades da Baviera relatam que receberam um alerta sobre dois homens com ferimentos graves na localidade de Murnau.

    Quando a ambulância chegou ao local, o homem de 36 anos já tinha morrido, enquanto o jovem de 23 anos morreu a caminho do hospital.

    “Como parte das buscas, o suspeito de 57 anos foi encontrado e detido na sua casa, não muito longe da cena do crime”, lê-se na nota da polícia bávara.

    O homem de 57 anos ficou em prisão preventiva. A polícia está a investigar os motivos do crime.

  • Ucrânia denuncia ataque russo em Zaporíjia

    O líder pró-Ucrânia de Zaporíjia, Ivan Fedorov, denunciou no Telegram que a Rússia atacou uma fábrica industrial na província ucraniana, parcialmente ocupada por forças pró-Moscovo.

    Segundo o responsável, está a ser avaliada a “destruição causada”. “Felizmente, não houve feridos.”

  • MNE polaco assume que "não ficaria surpreendido" se a Rússia invadisse Polónia no futuro. E compara Putin a Hitler

    O ministro dos Negócios Estrangeiros polaco, Radosław Sikorski, disse hoje que “não ficaria surpreendindo” se a Rússia decidisse invadir a Polónia.

    Numa entrevista ao jornal alemão Bild, Radosław Sikorski lembrou que, “nos últimos 500 anos”, a Rússia “atacou a Polónia várias vezes”. “Por isso, não ficaríamos surpreendidos”.

    No entender do chefe da diplomacia da Polónia, caso a Rússia decidisse invadir o país, “perderia” a guerra. “Nós, no Ocidente, somos muito mais poderosos do que a Rússia. Hoje, a Ucrânia não está a lutar sozinha. Ao contrário de muitas vezes no passado, não lutaríamos sozinhos.”

    O governante apresentou depois um dilema ao Ocidente. Ou enfrenta as “tropas russas fora das fronteiras da Ucrânia” ou as “forças russas vitoriosas na fronteira com a Polónia”.

    “O que Putin faria é o que Hitler fez com a Checoslováquia”, indicou Radosław Sikorski, aconselhando: “É melhor parar Putin na Ucrânia a 500, 700 quilómetros a leste daqui”.

    Sobre a possibilidade de a Rússia usar armas nucleares, o ministro polaco diz que não “existem sinais” que as “ogivas nucleares tenham sido removidas de armazéns”: “Nós sabiríamos em avanço se eles fizessem isso”.

  • UE apoia a Ucrânia até que Putin decida parar a guerra

    O Alto Representante para os Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE), Josep Borrell, afirmou hoje que os vinte sete apoiarão a Ucrânia “até que (Vladímir) Putin decida parar a guerra”, o que, admitiu, “não acontecerá em breve”.

    Na reunião especial do Fórum Económico Mundial (WEF), que começou hoje em Riade, na Arábia Saudita, e continua até segunda-feira, Borrell reiterou o compromisso da UE em apoiar a Ucrânia na guerra contra a Rússia, independentemente do investimento orçamental que isso represente.

    “Continuaremos a apoiar o povo da Ucrânia (…) Há quem pergunte quanto dinheiro iremos gastar neste conflito. Comprometemo-nos a apoiar a Ucrânia a resistir até que Putin decida parar a guerra, mas eu acho que isso não acontecerá em breve”, disse o mais alto representante na Política de Segurança da UE.

  • "Situação piorou". Batalha no leste da Ucrânia intensifica-se e ucranianos são obrigados a alterar posições

    Continuam a chegar informações sobre o estado das batalhas, cada vez mais aguerridas, no leste da Ucrânia. As tropas ucranianas estão a ter de assumir posições novas em “pelo menos três zonas” na fronteira com a Rússia porque “a situação piorou”, assumiu o comandante das Forças Armadas ucranianas, Oleksandr Syrskyi, no Telegram.

    As novas posições foram assumidas nas vilas de Berdychi, Semenivka e Novomykhailivka, na região de Donetsk, onde o responsável militar ucraniano reconhece que a Rússia alcançou alguns “sucessos táticos”, mas sem “vantagens operacionais”.

    Estas informações chegam depois de, na manhã este sábado, o Governo russo ter anunciado que conseguiu assumir o controlo da vila de Novobakhmutivka, na mesma região — a Ucrânia não comentou esta questão específica.

  • Governo britânico calcula que 450 mil russos tenham morrido ou ficado feridos desde início da guerra

    O ministro britânico para as Forças Armadas, Leo Docherty, estima que 450 mil russos já tenham morrido ou ficado feridos desde o início da guerra na Ucrânia.

    As estimativas citadas pela Sky News referem-se aos militares russos feridos ou mortos nestes dois anos de conflito, sem contar com baixas em grupos paramilitares como o grupo Wagner.

    Docherty acrescenta que desde 2022 mais de 10 mil veículos armados russos foram destruídos, abandonados ou capturados pela Ucrânia.

  • Evento russo de celebração pela derrota da Alemanha nazi cancelado por razões de segurança

    A Marcha do Regimento Imortal da Rússia, uma celebração que acontece todos os anos para comemorar a derrota da Alemanha nazi na Segunda Guerra Mundial, voltou pelo segundo ano consecutivo a ser cancelada por razões de segurança, adiantou o ministério da Defesa britânico, que faz relatórios diários sobre a situação da guerra na Ucrânia.

    A marcha, recorda a Sky News, acontece normalmente a 9 de maio e desta vez será substituída pela colocação de fotografias de veteranos em locais públicos.

  • Rússia diz ter assumido o controlo de mais uma vila ucraniana

    As tropas russas assumiram o controlo de mais uma povoação ucraniana, diz segundo a Sky News a agência russa Interfax, que cita o ministério da Defesa russo. Segundo o Kremlin, as tropas de Putin terão agora o controlo da vila de Novobakhmutivka, perto da cidade de Ocheretyne, que tem sido um dos grandes pontos de conflito nos últimos dias.

  • Kremlin diz que dará "resposta séria ao roubo do Ocidente" se bens congelados forem confiscados

    O Kremlin veio este domingo avisar que dará uma resposta “séria” ao Ocidente se os bens russos que foram congelados forem confiscados. A porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, disse no Telegram que “todos os bens russos devem manter-se intocados, porque caso contrário haverá uma resposta séria ao roubo do Ocidente. Muitos no Ocidente já perceberam isto, mas nem todos”.

    A responsável russa acrescentou que a Rússia nunca desistirá dos territórios ucranianos que ocupou para que lhe sejam devolvidos os bens que ficaram congelados, no contexto de sanções aplicadas por UE e Estados Unidos. “A nossa pátria não está à venda”.

  • Porta-voz da presidência russa diz que forças ucranianas estão "em pânico"

    O exército ucraniano está em pânico e as forças russas devem aproveitar esta situação para continuar a avançar na frente de batalha, disse hoje o porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov.

    “O pânico está a crescer na frente do lado ucraniano… Todos nós temos velhos amigos, familiares de amigos e outros que estão a combater na frente. Alguns vêm de férias e contam-nos, outros partilham por telefone, por carta. É uma informação em primeira mão, do outro lado, há pânico”, disse à televisão russa.

    O representante do Kremlin acrescentou que “agora é muito importante apoiar esta dinâmica, não parar e avançar no cumprimento” dos objetivos da Rússia na Ucrânia.

    Após o fracasso da contraofensiva militar ucraniana no verão passado, as forças russas tomaram a iniciativa, ocuparam o bastião de Avdivka e continuam a avançar de forma constante no leste da Ucrânia, aproveitando o atraso na ajuda ocidental a Kiev.

    Na última semana, a situação agravou-se na sequência do súbito avanço do exército russo em direção à aldeia de Ocheretine, um ponto alto estratégico a noroeste de Avdivka, na região ucraniana de Donetsk, e da tomada de várias aldeias.

    Além disso, continuam a avançar em direção a Chasiv Yar, cuja eventual captura permitiria ao exército russo ameaçar as fortalezas ucranianas de Sloviansk e Kramatorsk, fundamentais para o controlo da região de Donetsk.

  • Segundo jornalista russo detido por criar vídeos para canal de Youtube de Navalny

    Um segundo jornalista foi detido e colocado em prisão preventiva, acusado de extremismo por ter participado na criação de vídeos para o canal de YouTube da equipa do falecido opositor Alexeï Navalny.

    Sergey Karelin, de 41 anos, vai ficar detido pelo menos até 27 de junho, enquanto aguarda julgamento, disse no sábado o serviço de imprensa dos tribunais de Moscovo, na plataforma de mensagens Telegram.

    O jornalista é acusado de “participação na preparação de fotos e vídeos” para um canal na plataforma YouTube usado pela Fundação para o Combate à Corrupção, criada por Navalny, que foi proibida pelas autoridades russas, indicaram os tribunais.

    Karelin, que tem dupla nacionalidade israelita, foi detido na noite de sexta-feira na região de Murmansk, no norte da Rússia.

    O jornalista trabalhou para vários meios de comunicação, inclusive para a agência de notícias Associated Press, e foi operador de câmara para a Deutsche Welle até que o Kremlin proibiu a emissora pública alemã de operar na Rússia, em fevereiro de 2022.

    “A Associated Press está muito preocupada com a detenção do videojornalista russo Sergey Karelin”, afirmou a agência, num comunicado. “Estamos a procurar informações adicionais”, acrescentou.

    Também no sábado, um outro jornalista, Konstantin Gabov, foi detido e colocado em prisão preventiva devido à mesma acusação. Gabov colaborou com várias empresas de comunicação social, incluindo os canais de televisão russos Moskva 24 e MIR e a agência bielorrussa Belsat, de acordo com a imprensa russa.

    Um jornalista da edição russa da revista Forbes, Sergei Mingazov, foi detido sob a acusação de espalhar informações falsas sobre os militares russos, disse o advogado na sexta-feira.

    No final de março, uma fotojornalista, Antonina Kravtsova, que trabalhava sob o nome de Antonina Favorskaïa, também foi detida sob a acusação de extremismo.

    Vários outros jornalistas estão detidos na Rússia, incluindo o norte-americano Evan Gershkovich, alvo de acusações de espionagem, que rejeita, tal como os meios de comunicação para os quais trabalhava, os familiares e as autoridades norte-americanas.

    A maioria dos associados de Navalny está exilada no estrangeiro, enquanto outros receberam longas penas de prisão.

  • Bom dia,

    Neste liveblog vamos estar a acompanhar todas as notícias relevantes relativas à evolução da guerra na Ucrânia.

    Neste link pode recordar as notícias que marcaram este sábado.

    Zelensky denuncia que Rússia atacou rede de transporte de energia para a UE

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