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  • Bom dia!

    Este liveblog fica agora por aqui. Vamos continuar a acompanhar a guerra entre Israel e o Hamas numa nova ligação, que pode encontrar aqui.

    Obrigada por ter estado connosco.

    Israel ordena evacuação em grande área da maior cidade do sul de Gaza

  • IDF começou a combater o Hamas em novas áreas de Gaza

    O porta-voz das Forças de Segurança de Israel (IDF) anunciou esta quarta-feira que os combates com o Hamas se estenderam a novas zonas da cidade de Gaza.

    Segundo Daniel Hagari, os combates estão já a acontecer nos bairros de Daraj e Tuffah, uma vez que o fim da ofensiva no norte de Gaza está próximo: a maioria dos batalhões do Hamas naquela zona foram desmantelados, esclareceu Hagari.

    O militar falou também da rede de túneis debaixo da Praça da Palestina — descoberta anunciada nesta quarta-feira. Foi dali que o Hamas geriu os ataques de 7 de outubro, disse Hagari.

    “A partir desta infraestrutura, conseguiram espalhar-se por Gaza. A partir do coração da Cidade de Gaza, os altos responsáveis do Hamas conseguiram chegar ao Hospital Shifa, sair de lá numa ambulância para viajar para sul e regressar ao Hospital Shifa, entrar na rede de túneis e ir para norte, para o Hospital Rantisi”, defendeu.

  • "A culpa não é vossa." Mãe de refém morto por tropas israelitas escreve aos soldados

    “Sei que tudo o que aconteceu não é absolutamente culpa vossa, nem de mais ninguém, exceto do Hamas — que o seu nome seja apagado e a sua memória apagada da terra.” Iris Haim escreve estas linhas aos soldados israelitas que, por se terem sentido ameaçados, mataram três reféns israelitas quando estes avançavam na sua direção com uma bandeira branca. O filho de Iris, Yotam, era um dos três reféns.

    “Sou a mãe de Yotam. Queria dizer-vos que vos amo muito e que vos abraço aqui de longe”, lê-se na carta divulgada pelo Times of Israel. “Quero que tenham cuidado convosco e que pensem sempre que estão a fazer a melhor coisa do mundo, a melhor coisa que poderia acontecer, que nos poderia ajudar. Porque todo o povo de Israel e todos nós precisamos de vocês saudáveis.”

    A carta continua e Iris deixa um conselho: “Não hesitem nem por um segundo se virem um terrorista. Não pensem que mataram um refém deliberadamente. Têm de cuidar de vocês próprios, porque só assim podem cuidar de nós.”

  • Troca de reféns. Hamas rejeita oferta israelita que incluía uma semana de tréguas

    A oferta de Israel foi rejeitada pelo Hamas, escreve o Washington Post, que cita autoridades egípcias. Representantes dos dois lados do conflito estão reunidas no Egipto para tentar chegar a um acordo sobre a libertação de reféns que, segundo o jornal norte-americano, falhou.

    Os negociadores israelitas propunham uma semana de tréguas, mas o Hamas rejeitou essa ideia, já que diz não estar disponível para libertar reféns até que um cessar-fogo entre em vigor. Telavive procurava conseguir a libertação de cerca de 40 reféns, onde se incluíam todas as mulheres e crianças sequestradas pelo Hamas a 7 de outubro, e os homens idosos que necessitam de cuidados de saúde. Além das tréguas, Israel prometia deixar entrar mais ajuda humanitária em Gaza.

  • Há cada vez mais soldados israelitas a voltar de Gaza com infeções multirresistentes

    Vários agentes patogénicos resistentes a medicamentos têm sido encontrados em soldados israelitas feridos, principalmente quando se tratam de lesões de membros. Entre eles, foram encontradas bactérias altamente resistentes de Klebsiella e Escherichia coli e fungos Aspergillus. O alerta é da Associação para Doenças Infecciosas (AID) em Israel, noticia o jornal Telegraph.

    “Em todos os hospitais é relatado que os soldados regressaram do campo de batalha com infeções multirresistentes”, afirmou a presidente da AID, Galia Rahav. “O contacto com o solo e a lama causa exposição a essas bactérias resistentes e também ao mofo.”

    A OMS tem vindo a alertar para o problema crescente na Faixa de Gaza, onde os surtos de doenças têm estado a aumentar devido ao colapso dos sistemas de saúde e de saneamento.

  • Exército israelita reivindica controlo total de reduto do Hamas em Gaza

    O Exército israelita anunciou hoje o controlo total do bairro de Rimal, na cidade de Gaza e centro do poder do Hamas, onde descobriu uma rede de túneis que ligam edifícios governamentais às residências dos líderes do grupo palestiniano.

    “O complexo inclui uma grande rede de túneis que ligam esconderijos terroristas, escritórios, apartamentos e residências pertencentes a altos líderes do Hamas. Este complexo, tanto acima como no subsolo, era um centro de poder para as suas alas militares e políticas”, relatou o tenente-coronel Peter Lerner, citado pela agência EFE.

    A área que o Exército agora afirma controlar, após um mês de intensos combates desde que entrou na Cidade de Gaza, inclui a Praça Palestina, onde estão localizados numerosos edifícios governamentais e, segundo Israel, é o “centro da rede de túneis do Hamas, que liga aos redutos dos líderes do grupo e com os hospitais Al-Shifa ou Al-Rantisi”.

    Israel acusou o Hamas de utilizar os hospitais da Faixa de Gaza como quartéis militares, esconderijos e armazéns de armas e, sob esse pretexto, sitiou e atacou quase todos os hospitais no norte do enclave palestiniano.

    Nos combates dos últimos dias em Rimal, participaram as unidades de elite Shaldag, Salete e Yahalom, e cerca de 600 combatentes das Brigadas Al-Qasam, braço armado do Hamas, “foram eliminados” tanto em operações terrestres como aéreas, indicou o Exército israelita.

    Lerner explicou que foram encontrados poços de túneis nas residências e escritórios de altos funcionários do Hamas no bairro de Rimal e até elevadores, permitindo-lhes “escapar e permanecer em esconderijos por períodos prolongados”, além de numerosas armas.

    “[A rede de túneis] inclui portas blindadas e esconderijos. Em alguns casos foram encontrados produtos alimentares, água e infraestruturas elétricas que permitiram estadas prolongadas”, disse Lerner, e era utilizada, segundo os militares, pelos dirigentes da organização, incluindo Ismail Haniya, Yahya Sinwar e Mohamed Deif, para dirigir a atividade operacional do Hamas.

  • Macron diz que lutar contra o terrorismo não serve de desculpa para arrasar Gaza

    O Presidente francês, na entrevista dada à France 5 (pode ver aqui o artigo do Observador), falou sobre o conflito israelo-palestiniano e defendeu que lutar contra o terrorismo não serve de desculpa para arrasar Gaza. Emmanuel Macron foi um dos primeiros líderes mundiais a apelar a um cessar-fogo.

    Emmanuel Macron diz que nova lei da imigração é “um escudo” de que França precisa: “Há um problema de imigração neste país”

    “Não podemos deixar que se enraíze a ideia de que uma luta eficaz contra o terrorismo implica arrasar Gaza ou atacar indiscriminadamente populações civis”, afirmou.

  • Líder da OMS preocupado com "mistura tóxica de doenças, fome e falta de higiene e saneamento"

    O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde fez um novo apelo a um cessar-fogo na Faixa de Gaza. O etíope Tedros Adhanom diz-se profundamente preocupado “com a mistura tóxica de doenças, fome e falta de higiene e saneamento” que atinge as pessoas de casa. Os comentários foram feitos na rede social X.

    “A fome enfraquece as defesas do corpo e abre a porta para doenças. Gaza já regista taxas crescentes de surtos de doenças infecciosas. Os casos de diarreia entre crianças com menos de 5 anos são 25 vezes superiores aos que existiam antes do conflito”, escreve o líder da OMS.

    Todas estas doenças podem ser letais para crianças subnutridas, avisa o diretor-geral da OMS, ainda mais quando não há serviços de saúde funcionais. “Precisamos de um cessar-fogo agora”, apela.

  • Número de palestinianos mortos na Faixa de Gaxa chega aos 20 mil

    Pelo menos 20 mil pessoas já morrerram na Faixa de Gaza, desde a escalada do conflito israelo-palestinianos, depois dos ataques do Hamas de 7 de outubro. Entre os mortos, estão cerca de 8 mil crianças e 6.200 mulheres.

    Os números foram divulgados pelo Hamas e não podem ser verificados de forma independente. Em reação a estes valores, as Forças de Segurança de Israel (IDF) afirmam que pelo menos um terço serão operacionais do Hamas, escreve o Times of Israel.

  • Votação sobre cessar-fogo agendada para quinta-feira

    Já se sabia que a votação tinha sido adiada, restava saber até quando. Quinta-feira é a nova data para o Conselho de Segurança das Nações Unidas votar a resolução dos Emirados Árabes Unidos que pede o cessar-fogo na Faixa de Gaza.

    “O Conselho de Segurança concordou em continuar as negociações hoje [quarta-feira] para permitir mais tempo para a diplomacia. E a presidência remarcará a adoção para amanhã [quinta-feira] de manhã”, disse o equatoriano José Javier De La Gasca Lopez-Dominguez, que ocupa a presidência rotativa do conselho, citado pela AFP.

    Desde segunda-feira que a votação vem sendo adiada, numa tentativa de evitar um veto dos Estados Unidos.

  • Líder do Pentágono visita porta-aviões com missão de evitar alastramento da guerra no Médio Oriente

    O secretário de Defesa norte-americano, Lloyd Austin, visitou hoje o porta-aviões USS Gerald R. Ford para se encontrar com marinheiros estacionados no Médio Oriente com a missão de evitar a propagação da guerra entre Israel e o Hamas.

    O responsável do Pentágono esteve na região nos últimos dias para pressionar Israel a mudar a sua operação de bombardeamentos contra o movimento islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza e usar uma campanha mais limitada, bem como uma transição mais rápida para responder às necessidades humanitárias dos civis palestinianos.

    Ao mesmo tempo, os Estados Unidos têm receio de que Israel lance uma operação militar semelhante ao longo da sua fronteira norte com o Líbano para expulsar militantes do movimento xiita Hezbollah, apoiado pelo Irão, abrindo potencialmente uma segunda frente e alargando a guerra no Médio Oriente.

    Numa conferência de imprensa em Telavive na segunda-feira, Austin não confirmou se as tropas dos Estados Unidos poderiam ser ampliadas para defender Israel caso a sua campanha se expandisse para o Líbano, e o ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, pareceu suavizar a retórica recente de que uma frente norte era iminente.

    Usando o sistema de som do porta-aviões, que navega a algumas centenas de quilómetros da costa de Israel, Austin agradeceu aos marinheiros e às suas famílias por terem desistido de passar as férias juntos por causa desta missão.

    Às vezes, as nossas maiores conquistas são as coisas más que evitamos que aconteçam”, disse Austin aos marinhos norte-americanos.

    “Num momento de enorme tensão na região, todos vocês têm sido uma peça chave na prevenção de um conflito regional mais amplo”, prosseguiu.

  • Ministro israelita quer travar envio de fundos para a agência da ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA)

    Eli Cohen, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, diz ter dado instruções claras à missão israelita na ONU para travar o avanço do orçamento para a UNRWA (Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina).

    “Nem mais um centavo para a UNRWA”, escreveu o chefe da diplomacia israelita na rede social X. “Os países do mundo devem pôr fim à perpetuação do conflito por parte da UNRWA e pôr fim a anos de fechar os olhos ao incitamento ao terrorismo e à utilização cínica, pelo Hamas, das instalações da agência e dos residentes da Faixa de Gaza como escudos humanos.”

  • Joe Biden sem expectativas sobre novo acordo para troca de reféns

    Os Estados Unidos não têm expectativas de que um novo acordo para troca de reféns seja selado entre Israel e o Hamas. “Estamos a pressionar. Não… não há qualquer expetativa nesta altura. Mas estamos a insistir”, afirmou o Presidente Joe Biden aos jornalistas, durante uma viagem a Milwaukee.

    As declarações surgem numa altura em que representantes dos dois lados do conflito se encontram no Egito para tentar negociar um novo acordo.

  • Conselho de Segurança da ONU. Votação sobre cessar-fogo novamente adiada

    Há um novo adiamento e a resolução de cessar-fogo em Gaza não será votada esta quarta-feira no Conselho de Segurança da ONU, depois de um pedido dos Estados Unidos nesse sentido.

    O projeto de resolução é da autoria dos Emirados Árabes Unidos e deveria ter sido votado na segunda-feira. No entanto, para evitar um novo veto dos EUA, a votação foi adiada, decisão que se repete nesta quarta-feira.

  • Blinken: EUA querem ver "mudança no tipo de operações" de Israel, mais direcionadas ao essencial

    Antony Blinken deu esta quarta-feira a sua conferência de imprensa de final de ano, com muitas perguntas dos jornalistas sobre o conflito israelo-palestiniano. Segundo o secretário de Estado norte-americano, os EUA querem ver uma “mudança no tipo de operações” de Israel, mais focadas no essencial e com menos civis mortos.

    Blinken durante a conferência de imprensa de final de ano

    O conflito, segundo Blinken, tem de avançar para uma fase de menor intensidade. “Esperamos ver, e queremos ver, uma mudança para operações mais direcionadas, com um número menor de forças, mas que estejam realmente focadas em lidar com a liderança do Hamas, a rede de túneis e algumas outras questões essenciais.” Quando isso acontecer, defendeu o diplomata, os danos causados ​​aos civis também irão diminuir significativamente.

  • "Estranho que seja Egipto e não Qatar a mediar"

    Pode ter que ver com alguma exigência de Israel. E Hamas, se está agora no Egito para negociar, ainda um dia antes esteve no Irão. Pode haver nova trégua até ao final do ano?

    Ouça aqui “Guerra na Terra Santa” da Rádio Observador.

    “Estranho que seja Egipto e não Qatar a mediar”

  • Ministro Eli Cohen apoia envio de ajuda humanitária para Gaza através de Chipre

    A proposta é de Chipre e tem o apoio de Israel. Através de um corredor marítimo, o governo cipriota propõe enviar ajuda humanitária para a Faixa de Gaza, depois de a recolher, inspecionar e armazenar ajuda na ilha do Mediterrâneo.

    Esta quarta-feira, depois de um encontro com o seu homólogo cipriota Constantinos Kombos, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel afirmou aos jornalistas que Telavive aprova a ideia, já que contribuirá para a estabilidade na região.

    Eli Cohen

    Eli Cohen afirmou ainda que as equipas técnicas vão discutir os pormenores na quarta e na quinta-feira.

  • Netanyahu volta a dizer que Israel continuará a lutar até que o Hamas seja destruído

    Esta quarta-feira, o gabinete de Benjamin Netanyahu emitiu um comunicado no qual volta a frisar a mensagem que tem repetido nos últimos dias: Israel continuará a lutar até que o Hamas seja destruído.

    “Continuaremos a guerra até o fim. Ela continuará até que o Hamas seja destruído – até à vitória, até que todos os objetivos que estabelecemos sejam alcançados: destruir o Hamas, libertar os nossos reféns e remover a ameaça de Gaza”, diz o comunicado do primeiro-ministro israelita, que é citado pelo Times of Israel.

    “Quem pensar que vamos parar está desligado da realidade. Chove fogo sobre o Hamas, fogo do inferno. Todos os terroristas do Hamas, do primeiro ao último, enfrentam a morte e têm apenas duas opções: render-se ou morrer”, termina a nota de Netanyahu.

  • Câmara captou refém a gritar por ajuda dias antes de ser morto pelas IDF

    Uma câmara da unidade canina israelita Oketz captou em áudio o momento em que um dos três reféns mortos por engano pelas Forças de Defesa de Israel (IDF) gritou por ajuda em hebraico durante um confronto entre os soldados israelitas e membros do Hamas. Esta é uma das conclusões da investigação que está a ser conduzida pelas autoridades e foi avançada pelo Times of Israel.

    Segundo a investigação, a dez de dezembro uma unidade de reconhecimento israelita detetou uma brigada do Hamas num edifício no norte de Gaza. Durante os confrontos entre as duas forças, o exército israelita enviou um dos cães da unidade Oketz para o interior do edifício onde se viria agora a descobrir que estavam detidos Alon Shamriz, Yotam Haim e Samar Talalka.

    O cão acabou por ser morto pelos combatentes do Hamas, mas a câmara que transportava captou o momento em que um dos reféns, aparentemente Alon Shamriz, grita por ajuda. Durante os confrontos os soldados israelitas mataram os membros do grupo palestiniano e, no meio da confusão, os reféns terão conseguido escapar.

    As imagens só foram vistas pelas autoridades depois da morte dos três reféns, uma vez que o cão que transportava a câmara morreu durante as operações, refere o mesmo jornal.

  • Hamas diz que não participará em "jogo" dos israelitas para a libertação de reféns

    “Israel jogará a carta dos reféns e depois iniciará outra ronda de assassínios em massa e massacres contra o nosso povo”, alertou Hamad. “Não participaremos neste jogo”, acrescentou.

    Hamas diz que não participará em “jogo” dos israelitas para a libertação de reféns

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