Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog fica por aqui. Continuaremos esta sexta-feira a acompanhar a evolução da guerra na Ucrânia aqui. Continue connosco.

  • Reino Unido recebe representantes da Ucrânia e líderes empresariais para discutir reconstrução de infraestruturas-chave em Kiev

    Segundo o The Guardian, a secretária de comércio, Anne-Marie Trevelyan, irá receber representantes da Ucrânia esta sexta-feira para discutir como as empresas britânicas podem ajudar a reconstruir a infraestrutura-chave em Kiev, provendo a colaboração entre empresas britânicas em infraestrutura, energia e transporte, e organizações públicas e privadas ucranianas para ajudar a reparar infraestruturas danificadas e destruídas.

    Trevelyan também anunciará mudanças nas medidas de reparação comercial, incluindo a realocação de acesso ao mercado delimitado para importações de aço da Rússia e da Bielorrússia para outros países, incluindo a Ucrânia.

  • Os russos precisam de VPN, mas Moscovo bloqueia-as. Ocidente também não consegue "viajar" para a Rússia

    Kremlin bloqueia VPN que permitam aos russos aceder a sites bloqueados. Rússia quer transformar a internet do país numa ilha para a qual o Ocidente já não consegue viajar porque as VPN não funcionam.

    Os russos precisam de VPN, mas Moscovo bloqueia-as. Ocidente também não consegue “viajar” para a Rússia

  • EUA e UE pedem à Rússia que aceite rapidamente a abertura dos portos ucranianos. "Não devemos usar a comida como arma"

    Os EUA e a UE pediram à Rússia que aceite rapidamente a abertura dos portos ucranianos para a exportação dos milhões de toneladas de cereais armazenados, permitindo aliviar a crise alimentar global.

    EUA e UE pedem à Rússia que aceite rapidamente a abertura dos portos ucranianos. “Não devemos usar a comida como arma”

  • Zelensky surge como holograma em Paris e faz referência a Star Wars. “Vamos derrotar o império”

    O presidente ucraniano surgiu esta quinta-feira a discursar numa feira tecnológica em Paris como um holograma, fazendo uma referência ao filme “Star Wars” e apelando a uma “democracia tecnológica”.

    Zelensky surge como holograma em Paris e faz referência a Star Wars. “Vamos derrotar o império”

  • Lavrov reitera em entrevista à BBC que Rússia "não invadiu a Ucrânia"

    Sergei Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, voltou a negar que o país tenha invadido o país vizinho. “Não invadimos a Ucrânia”, afirmou em entrevista exclusiva à BBC.

    Mais uma vez, o ministro russo recorreu à expressão “operação militar especial” para descrever este conflito. “Declarámos uma operação militar especial porque não tínhamos outra forma de explicar ao Ocidente que arrastar a Ucrânia para a NATO era um ato criminoso”.

    Na mesma entrevista, Lavrov repetiu que Moscovo está a tentar “desnazificar” a Ucrânia e apontou que os diplomatas internacionais, incluindo o secretário-geral da ONU, António Guterres e outros representantes das Nações Unidas estão “a ser pressionados pelo Ocidente”.

    O ministro russo, que ocupa um cargo exposto aos olhares internacionais há 18 anos, demonstrou “pena” pelas situações vividas em alguns pontos da Ucrânia, mas rematou com um “a Rússia é o que é. E não temos vergonha de mostrar o que somos”. epa09988092 A handout photo made available by the press service of the Russian Foreign Affairs Ministry shows Russian Foreign Minister Sergei Lavrov attending a meeting with OIC (Organization of Islamic Cooperation) Secretary General Hissein Brahim Taha (not pictured) in Riyadh, Saudi Arabia, 31 May 2022. Russian Foreign Minister is on a working visit to Saudi Arabia.  EPA/RUSSIAN FOREIGN AFFAIRS MINISTRY / HANDOUT MANDATORY CREDIT HANDOUT EDITORIAL USE ONLY/NO SALES

  • Rússia admite suspender fornecimento pelo gasoduto Nord Stream

    A Rússia advertiu hoje que os problemas técnicos com as turbinas da empresa alemã Siemens poderão levar à suspensão do fornecimento através do gasoduto Nord Stream.

    Rússia admite suspender fornecimento pelo gasoduto Nord Stream. “Será uma catástrofe para a Alemanha”

  • Quatro civis mortos em ataque aéreo na cidade ucraniana de Lysychansk

    Pelo menos quatro civis morreram esta quinta-feira num ataque aéreo em Lysychansk, na Ucrânia, disse o governador local Serhiy Gaidai.

    Em declarações feitas na aplicação Telegram, citadas pela Reuters, Gaidai contextualizou que este ataque afetou um edifício nesta cidade ucraniana, fazendo também sete feridos.

    “A operação de resgate está ainda a decorrer”, disse este governador local, demonstrando receio sobre a possibilidade de mais pessoas estarem presas neste edifício atacado.

    A cidade de Lysychansk fica próxima de Severodonetsk, zona que tem sido palco de confrontos ao longo das últimas semanas.

    Chuva de artilharia, civis presos numa fábrica e uma tática de “terra queimada”. Severodonetsk, a nova Mariupol

  • Bruxelas emite amanhã recomendação sobre candidatura da Ucrânia à adesão

    A Comissão Europeia vai emitir amanhã, sexta-feira, a sua recomendação sobre a candidatura da Ucrânia à adesão à União Europeia, sendo expectável que se manifeste favorável à concessão do estatuto oficial de país candidato.

    O parecer do executivo comunitário vai ser adotado na reunião semanal do colégio de comissários, que esta semana se celebra extraordinariamente à sexta-feira, e deverá ser analisado pelos chefes de Estado e de Governo dos 27 já na próxima semana, num Conselho Europeu agendado para 23 e 24 de junho, em Bruxelas.

    Além da candidatura da Ucrânia, a Comissão Europeia deverá também emitir recomendações relativamente à Geórgia e à Moldávia, dois países que também se sentem particularmente ameaçados pela Rússia, e que, pouco depois de Kiev, apresentaram igualmente as suas candidaturas à adesão ao bloco europeu.

    Menos de uma semana após o início da invasão pela Rússia, a Ucrânia apresentou formalmente a sua candidatura à adesão, e, no início de abril, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, entregou em mão, em Kiev, ao Presidente Volodymyr Zelensky o questionário que as autoridades ucranianas entretanto preencheram e remeteram a Bruxelas, aguardando agora ansiosamente pelo ‘veredicto’ europeu.

    Em Kiev, esta quinta-feira, França, Alemanha, Itália e a Roménia demonstraram estar de acordo sobre a concessão do estatuto de candidato “imediato” à Ucrânia.

  • Rússia planeia resistir às sanções ocidentais e completar sua missão no Donbass, diz o porta-voz do Kremlin

    Questionado por sobre a intenção da Rússia de ocupar partes dos territórios ucranianos em Odesa, Kharkiv e Kherson, Peskov disse que a decisão dependeria da “vontade da população local”.

    Segundo a CNN Internacional, Peskov afirmou que a Rússia não representa ameaça para os Estados Bálticos e a Finlândia, que anunciaram sua intenção de se juntar à NATO no mês passado. “Temos certeza de que a adesão da Finlândia e da Suécia à NATO não trará nenhum benefício adicional para a segurança do continente europeu. Pelo contrário, trará tensão adicional.”

  • França anuncia entrega de mais seis canhões ‘Caesar’

    Emmanuel Macron anunciou que a França vai entregar à Ucrânia mais seis canhões ‘Caesar’, camiões equipados com sistema de artilharia conhecido pela sua precisão.

    “Além dos 12 ‘Caesar’ já entregues, tomei a decisão de entregar mais seis”, anunciou o presidente francês após uma reunião com o homólogo ucraniano Volodymyr Zelensky, com o alemão Olaf Scholz, o italiano Mario Draghi e o romeno Klaus Iohannis.

    O anúncio ocorre na sequência dos repetidos pedidos do presidente ucraniano para que o Ocidente envie mais armas pesadas e munições para combater a invasão russa.

  • Ministro da Defesa britânico “otimista” sobre acordo com Turquia para adesões à NATO, diz que Ucrânia tem armas para vencer a guerra

    Ben Wallace, o ministro da Defesa do Reino Unido, demonstrou estar “otimista” sobre a mudança de ideias da Turquia relativamente às adesões da Finlândia e Suécia à NATO.

    Ministro da Defesa britânico “otimista” sobre acordo com Turquia para adesões à NATO, diz que Ucrânia tem armas para vencer a guerra

  • Scholz: "A Ucrânia pertence à família europeia"

    “Os meus colegas e eu viemos aqui a Kiev hoje com uma mensagem clara: a Ucrânia pertence à família europeia.” As palavras são de Olaf Scholz que, tal como os líderes da Roménia, Itália e França, quer que a Ucrânia receba o estatuto de candidato imediato à UE.

    Em conferência de imprensa, em Kiev, o chanceler alemão garantiu que os Estados-membros da União Europeia vão discutir essa mesma questão “nos próximos dias”, aponta a CNN. “Sabemos que é necessária unanimidade entre os 27 países da UE”, declarou.

    “Queremos ajudar a garantir que a Rússia abandone seu compromisso”, acrescentou reforçando que a Alemanha vai apoiar a Ucrânia enquanto o país precisar de apoio.

  • Macron: "Os quatro apoiamos o estatuto de candidato imediato à União Europeia"

    Emmanuel Macron diz que França, Alemanha, Itália e Roménia apoiam os “quatro” o estatuto da Ucrânia “enquanto candidato imediato à União Europeia”.

    “Aspiramos à paz no nosso continente. Sabemos que não é um dado adquirido.”

  • Macron: "Europa está ao vosso lado e continuará durante o tempo que for necessário"

    “A Ucrânia pode contar connosco”, frisou Emmanuel Macron, o presidente francês, durante o discurso na visita à Ucrânia. “A Europa deste o primeiro dia desta guerra soube escolher o seu lado”, recordou Macron, que acusou a Rússia de ter “deliberadamente” optado por violar a soberania da Ucrânia e os “princípios consagrados na carta das Nações Unidas”.

    “Esta escolha pela agressão para se sobrepor a um povo é algo que não aceitamos e que nunca aceitaremos”, sublinhou Emmanuel Macron, que acrescentou que os crimes e destruição visíveis em vários pontos da Ucrânia “não ficarão impunes”.

    “Estamos e continuaremos durante o tempo necessário ao vosso lado”, recordando que “é claramente no solo ucraniano que se joga a solidariedade do continente europeu no seu todo.” “A Europa está ao vosso lado e continuará durante o tempo que for necessário para o regresso a uma Ucrânia livre e independente.”

  • Presidente da Roménia diz que Ucrânia respeita valores e encontra-se "em condições de aderir à UE"

    “É um prazer para mim juntar-me aos meus colegas europeus em Kiev”, começou por dizer o Presidente da Roménia. No discurso ainda existiu tempo para clarificar que a “visita serve para reforçar a unidade e o apoio à Ucrânia”.

    Estamos totalmente solidários com o povo ucraniano, lamentamos a perda de inúmeras vidas humanas, mas também a perde de hospitais, casas, escolas e de todas as estruturas destruídas” pelos russos.

    Klaus Iohannis garantiu ainda que os líderes estão “determinados em preservar os valores principais que regem a UE” e revelou que os ucranianos “respeitam” esses valores. “Por isso, encontram-se em condições de aderir à UE”.

    “Fiquei tocado com a tragédia a que assisti em Irpin e reforço o meu apelo” para que os cidadãos russos responsáveis pelos crimes de guerra “sejam condenados”, acrescentou.

    Focado em “restabelecer a paz”, “reconstruir a Ucrânia” e “resolver o bloqueio dos portos”, o Presidente da Roménia garante que o país tem recebido vários ucranianos, mais de um milhão de refugiados — sobretudo mulheres e crianças.

    “Que fique claro que os ucranianos podem contar com a Roménia o tempo que precisarem. Estamos a fazer de tudo o que podemos para ajudar os refugiados que saíram da Ucrânia”, finalizou Klaus Iohannis.

  • "Crise humanitária na Ucrânia não se deve transformar numa catástrofe mundial", diz Draghi

    “A crise humanitária na Ucrânia não se deve transformar numa catástrofe mundial”, vincou Mario Draghi, ainda durante o discurso na Ucrânia.

    “Este é o momento da Europa. Temos de enfrentar estes desafios com coragem, com a mesma coragem do presidente Zelensky, com determinação. Devemo-lo aos europeus”, sublinhou o primeiro-ministro italiano.

  • "Itália quer que Ucrânia esteja na União Europeia", anuncia Mario Draghi

    “Um dia histórico para Europa”, começou por dizer o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, num discurso durante a visita que está a decorrer em Kiev, em conjunto com Emmanuel Macron e Olaf Scholz.

    Relembrando que a “União Europeia demonstrou e continua a demonstrar uma extraordinária unidade no apoio à Ucrânia, tal como foi pedido pelo presidente ucraniano”, o governante italiano agradeceu a “grande solidariedade demonstrada pelos italianos e por todos os europeus que acolheram nos seus lares os refugiados ucranianos, que escapam dos bombardeamentos.”

    Da visita, que também passou pela cidade de Irpin, além de Kiev, a capital do país, Draghi vincou que a “mensagem mais importante desta visita é a de que a Itália quer que a Ucrânia esteja na União Europeia e que tenha o estatuto de candidata” ao grupo dos 27.

  • Zelensky diz que "maioria dos ucranianos quer fazer parte da UE" e pede reforço das sanções à Rússia

    O Presidente da Ucrânia disse esta quinta-feira, após o encontro com os líderes europeus, que o “objetivo da Rússia” é “claramente destruir a Ucrânia”.

    A Rússia quer mostrar que a unidade europeia já não existe e por isso temos juntos de mostrar que isso não é verdade”, acrescentou em declarações aos jornalistas.

    Para mostrar que a soberania e a liberdade são fundamentais para a Europa, Zelensky garante que é “fundamental” que a Ucrânia “seja membro da União Europeia e ainda antes disso que tenha acesso aos benefícios do estatuto de candidato. A grande maioria dos ucranianos quer fazer parte da UE”.

    O Presidente da Ucrânia revelou também que discutiu com os quatro líderes que o visitaram em Kiev “soluções para terminar com a crise de fome mundial, consequência do bloqueio dos portos ucranianos”.

    Agradecemos as sanções que têm sido impostas contra a Rússia, mas pedimos que sejam reforçadas”, concluiu.

  • Reino Unido "otimista" sobre acordo com a Turquia para entrada da Finlândia e Suécia na NATO

    Ben Wallace, o ministro britânico da Defesa, mostra-se “otimista” relativamente a um acordo com a Turquia, que permitiria que o país de Erdogan aprovasse a entrada da Finlândia e da Suécia na NATO. Em declarações feitas em Bruxelas e citadas pelo jornal Financial Times, o governante britânico espera que este acordo possa acontecer a tempo da conferência anual da aliança, dentro de duas semanas, em Madrid.

    O ministro britânico viajará para a Turquia na próxima segunda-feira, com o intuito de encontrar uma solução diplomática que permita à Turquia mudar de ideias sobre a entrada dos dois países na NATO.

    A Turquia declarou estar contra a entrada dos dois países na aliança do tratado do Atlântico Norte, com Erdogan a acusar os dois países de serem “incubadoras de terroristas”.

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