Histórico de atualizações
  • Boa tarde,

    termina aqui o liveblog sobre as comemorações do 5 de Outubro. Obrigado por nos ter acompanhado.

  • Marcelo nas entrelinhas. A última oportunidade, o rigor da bazuca e cortesia para Moedas numa "data viva"

    Marcelo agradeceu a Medina e deu as boas-vindas a Moedas. Depois pressionou o Governo a que não se atrase na entrada no ciclo de recuperação económica. E voltou a enaltecer emigrantes e imigrantes.

    Marcelo nas entrelinhas. A última oportunidade, o rigor da bazuca e cortesia para Moedas numa “data viva”

  • Medina deixa recados sobre clima para o presidente Moedas e ataca política de "décibeis" e populismo do Chega

    Com Moedas como convidado, Fernando Medina diz que “adiar, interromper ou adiar” decisões sobre combate às alterações climáticas é “crime” e que proteger mudança climática é “imperativo moral”.

    Medina deixa recados sobre clima para o presidente Moedas e ataca política de “décibeis” e populismo do Chega

  • CDS: Marcelo "quebrou a ilusão do país das maravilhas de António Costa"

    Em reação ao discurso do Presidente da República, o líder do CDS Francisco Rodrigues dos Santos diz que Marcelo Rebelo de Sousa “quebrou a ilusão do país das maravilhas de António Costa” e que se “mostrou pessimista quanto à capacidade política deste governo e apelou à urgência de uma mudança de ciclo”.

    “[Marcelo] Apontou pontos críticos que o CDS vem chamando à atenção nomeadamente do PRR poder ser uma oportunidade perdida na recuperação económica do nosso país. Não pode ser monopólio do PS ou do partido do governo, apenas exclusivo à fruição do próprio estado e deve virar-se para a economia real das famílias e das empresas”, disse Rodrigues dos Santos considerando que os “ventiladores da economia” são os empresários, num paralelismo com os ventiladores hospitalares.

    É necessário que haja criação de riqueza para que seja distribuída. É precisa uma aposta nos ventiladores da nossa economia que são os empresários. É por isso fundamental que em Portugal haja um clima que diga que trabalhar tem de ser suficiente para as famílias fugirem da situação de pobreza e não é isso que acontece no nosso país”, apontou o líder do CDS recordando a proposta do partido para baixar o IRC.

    Sobre o convite de Medina a Moedas, que também está a marcar as cerimónias, Francisco Rodrigues dos Santos diz que “revela lisura institucional e dignidade”.

    “Gostaria de salientar e a importância da continuidade das instituições e transição pacifica e ordenada de pastas, fundamental para o bom exercício dos poderes governativos da cidade de Lisboa. Em democracia temos adversários políticos, não temos inimigos. O povo fala, é soberano e quando exerce as suas escolhas cabe aos titulares das pastas assegurarem que a democracia se realiza através de uma continuidade pacifica entre o passado e o seu futuro”, notou.

  • PSD enaltece atitude de Medina ao convidar Moedas e discurso social-democrata de Marcelo

    Pelo PSD foi André Coelho Lima a reagir aos discursos nos Paços do Concelho, fazendo questão de destacar a atitude do presidente cessante. “O PSD queria destacar a atitude que Fernando Medina teve ao convidar Moedas a estar presente na cerimónia. Uma boa forma de marcar a importância do 5 de Outubro, a transversalidade da democracia e a forma como de facto a democracia é a pronuncia popular e nós, os agentes, temos que a saber respeitar e honrar”, disse o vice-presidente do PSD acrescentando que a atitude “não é indiferente” aos sociais-democratas.

    Coelho Lima destacou as mensagens de “inclusão e justiça” e “desenvolvimento económico” deixadas por Marcelo Rebelo de Sousa que, considerou, “enformam a atuação política” do PSD.

    “Concordamos com a mensagem do Presidente da República que é profundamente social democrata. Apela ao desenvolvimento económico como forma única de criar desenvolvimento do país, mas esse desenvolvimento não pode nunca esquecer o desenvolvimento social. É uma mensagem que enforma a nossa atuação política”, notou o social-democrata.

    No Twitter também Rui Rio destacou “um gesto de grande dignidade e muito oportuna pedagogia” de Medina. “Ao contrário do que muitos pensam e praticam, é assim que se deve estar na política; com grandeza e com respeito pelos adversários”, escreveu o líder do PSD.

  • Iniciativa Liberal diz que visão de "político preocupado com a sua popularidade, impôs a sua vontade sobre a do analista" Marcelo

    Na habitual onda de reações dos vários partidos ao discurso do Presidente da República nas comemorações do 5 de Outubro, o Iniciativa Liberal considera que “o discurso do Presidente da República representa um diagnóstico globalmente correto da atual situação do país”, mas aponta falhas a Marcelo Rebelo de Sousa na abertura de “caminhos de ação política”.

    “Não podemos ficar apenas pelo diagnóstico inconsequente. É fundamental abrir caminhos de ação política”, aponta o Iniciativa Libera considerando que, nessa área, “o discurso do Presidente da República é francamente insuficiente”.

    “Mais uma vez, o político pragmático, preocupado com a sua popularidade, impôs a sua vontade sobre a do analista que identifica os problemas com lucidez”, frisa o partido que acrescenta que Marcelo não “estabelece qualquer meta ou compromisso para o Governo”.

    “Para a Iniciativa Liberal o caminho é claro. Só políticas liberais que invertam a dependência da sociedade civil do Estado, que valorizem a iniciativa privada e o dinamismo económico, que devolvam aos cidadãos liberdade de escolha e autonomia, serão capazes de assegurar um novo ciclo de crescimento”, concretiza o partido.

  • José Luís Carneiro: "Os autarcas são a semente que diariamente rejuvenesce a República"

    Aproveitando a exigência de “rigor, eficácia e transparência” feita por Marcelo Rebelo de Sousa no discurso, o secretário-geral Adjunto do PS José Luís Carneiro passa responsabilidade também para os autarcas, no rescaldo das eleições de 26 de setembro.

    Lembrar que a 26 de setembro acabámos de revigorar a democracia local. Os autarcas são a semente que diariamente rejuvenesce a República. Aproveitarem agora os novos mandatos para a transferência de competências, para contribuírem para a boa aplicação dos fundos comunitários como foi exigido pelo Presidente República”, disse o socialista no comentário ao discurso de Marcelo Rebelo de Sousa.

    Diz José Luís Carneiro que o discurso do Presidente da República “inspira confiança e impõe responsabilidade” e que transparece uma “visão sobre a República viva” de que os socialistas partilham: “Somos a favor de uma República viva o que significa que é uma mensagem que corresponsabiliza a cidadania e reafirma os valores da liberdade, igualdade e fraternidade”.

  • Assunção Cristas: "Teria graça se a politica tivesse mais destas surpresas"

    A vereadora cessante, Assunção Cristas — ex-presidente do CDS –, disse à saída dos Paços do Concelho que “a política teria mais graça se tivesse mais surpresas destas” acrescentando que espera que esta vitória “possa significar também o inicio de uma viragem a nivel nacional”.

    Sem adiantar a sua posição quanto ao futuro do CDS, Assunção Cristas salientou o trabalho “enquanto líderes da oposição a Fernando Medina, que teve os seus frutos no fim” e dizendo apenas — quanto a uma eventual presença no congresso do CDS — que agora “a vida tem outras ocupações”.

  • Câmara de Lisboa em fim de festa

    Terminadas as intervenções, as habituais conversas de circunstância. Carlos Moedas, o presidente-eleito, apertou a mão a Fernando Medina à porta dos Paços do Concelho e saiu sem falar aos jornalistas.

    No interior, Assunção Cristas ficou durante largos minutos à conversa com os vereadores eleitos pelo CDS em 2017, depois de ter integrado a fotografia de “família” que Fernando Medina tirou com todo o executivo — oposição incluída –, enquanto à porta, a passadeira vermelha ia sendo retirada.

  • Marcelo diz que país tem "ocasião única e irrepetível" no pós-pandemia

    Para o Presidente da República, passada a pandemia, o país tem “nos anos próximas uma ocasião única e irrepetível” de “renovar sonhos”.

  • Marcelo apela a que entrada em novo ciclo não seja "uma oportunidade perdida"

    Marcelo Rebelo de Sousa lembra que Portugal “ficou para trás” noutras circunstância, mas que, neste momento, “não entrar a tempo” pode ser mais “uma oportunidade perdida”.

    O Presidente da República destaca os valores muito bons do país, que quando “são bons são dos melhores dos melhores”, e pede que se olhe para cultura e para a Língua. “Multipliquemos por muitos os que temos na ciência e na cultura”.

  • Marcelo pede "rigor, eficácia e transparência" no uso de fundos do PRR

    Para o 5 de Outubro ser mesmo uma “data viva”, Marcelo insiste que Portugal tem de “entrar nos primeiros” no novo ciclo económico e não deixar-se ultrapassar neste processo. “E não no meio e muito menos nos últimos”, avisa.

    Marcelo lembra que Portugal dispõe de meios de financiamento adicionais para este novo ciclo, mas têm de ser utilizados com “rigor, eficácia e transparência”.

  • Marcelo pede valorização de "emigrantes e imigrantes" no Portugal inclusivo que defende

    O Presidente diz que este Portugal mais inclusivo também tem passar pela “valorização dos nossos emigrantes espalhados pelo mundo, cerca de 6 milhões” e também “dos 600 mil imigrantes”.

    Marcelo diz que o Portugal é feito de raças, culturas, de práticas, na sua diferença e no seu direito à não-discriminação.

  • "Nunca venceremos desafios de novo ciclo económico com dois milhões de pobres"

    Marcelo Rebelo de Sousa diz que “o Portugal que somos nunca vencerá os desafios da entrada a tempo num novo ciclo económico e da multiplicação do conhecimento com dois milhões de pobres e alguns mais em risco de pobreza”.

    Uma pobreza que diz, citando Alfredo Bruto da Costa, “passa de geração para geração”.

  • Marcelo pede um "Portugal mais atento ao povo"

    Marcelo Rebelo de Sousa começa por dizer que “há que fazer do 5 de outubro uma data viva” e não “uma memória sem futuro ou um ritual sem alma”.

    Para o Presidente da República diz que o 5 de outubro só é uma data viva se quiser dizer “um Portugal mais inclusivo, um Portugal que entre a tempo num novo ciclo económico, do clima, energia, digital, ciência, tecnologia e renovado tecido produtivo”. Um Portugal, avisa o Presidente, que aposta no conhecimento para muitos mais.

    Marcelo pede um “Portugal mais atento ao povo, à sua soberania, à sua voz, nos direitos sociais”.

  • Medina despede-se com "sentimento de dever cumprido"

    “O sinal que Lisboa hoje dá juntando nesta cerimónia o presidente cessante e o presidente eleito reafirma a democracia valorizando o que é comum a todos os que as servem”, diz Medina que se despede “com sentimento de dever cumprido” e desejando “votos de maior sucesso” a Carlos Moedas.

    Medina recordou ainda o discurso de Jorge Sampaio em 2005, na última intervenção no 5 de Outubro enquanto Presidente da República.

    Fiéis a esta mensagem e tendo já no horizonte as celebrações dos 50 anos do 25 de Abril afirmamos a vontade de fazer dos grandes ideais da democracia o que nos une e reforça como povo e nação. É com esses valores e ideais que podemos fazer frente às ameaças de regressão e retrocesso”, disse Medina que fez questão ainda de agradecer “ao povo de Lisboa” e de considerar o tempo enquanto edil da cidade como de “grande plenitude pessoal e política”.

  • Marcelo evoca Sampaio, agradece a Medina e deseja felicidades a Moedas

    O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, começa por “evocar com saudade um grande presidente da câmara e da República, Jorge Sampaio” e agradece “em termos nacionais ao presidente da câmara municipal que termina o mandato e deseja as felicidades ao presidente da câmara que o vai iniciar”.

  • Proteger a mudança climática é "imperativo moral"

    Fernando Medina fala agora das alterações climáticas aquele que considera ser “o maior desafio” entre a população.

    “É nas cidades que está em jogo esse futuro. Da mesma forma que nos mobilizamos numa pandemia para proteger a saúde temos a responsabilidade de nos mobilizarmos para proteger a mudança climática”, diz Medina considerando-o “um imperativo moral”.

    Medina vai deixando recados para o futuro, dizendo que “o facilitismo, adiamento e demagogia” na área das alterações climáticas são crimes. “Este é o combate que exige lucidez, esforço e tenacidade”, diz citando Soares: “Só é vencido quem deixa de lutar”.

  • "É essencial que o debate político se centre nas grandes questões nacionais e não se transforme numa disputa de decibéis"

    “É essencial que o debate político se centre nas grandes questões nacionais e não se transforme numa disputa de decibéis para cuja conquista vale tudo”, diz Medina notando que os desafios atuais são a “melhoria da qualidade da democracia e participação dos cidadãos”, o “défice de qualificações”, o “reforço da competitividade”, a “modernização da sociedade”, a “redução da pobreza e desigualdade”, as “reformas no direito à habitação, justiça ” e o “lugar de Portugal na Europa e no Mundo”.

  • "Não há radicalismo nem populismo que sejam bons para a democracia"

    Exige-se aos democratas que tenham uma consciência clara do que está em causa e não cedam à chantagem demagógica e ao ar do tempo caindo na armadilha de responder ao populismo com populismo”, pede Fernando Medina que diz que “não há radicalismo nem populismo que sejam bons para a democracia, ambos são o caminho para a desagregação coletiva”.

    Aponta Medina que as forças “muito minoritárias” contestam “património fundamental dos direitos humanos, da democracia representativa, da igualdade na cidadania e dignidade fundamental de todos os homens e mulheres” e que “conseguem obter na sociedade do espetáculo uma projeção desproporcionada”.

    Diz Medina que as forças minoritárias condicionam “tantas vezes o debate público e a atuação de responsáveis políticos que cedem ao que julgam ser o voto fácil”.

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