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  • Bom dia,

    Encerramos agora este liveblog, mas pode acompanhar todas as notícias sobre a guerra na Ucrânia neste novo liveblog que agora abrimos:

    Biden fala sobre envio de bombas de fragmentação: “Foi uma decisão muito difícil”

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • Depois de ter estado na Bulgária durante a manhã, Zelensky visitou a Rep. Checa para uma reunião bilateral com o Presidente checo e outros responsáveis políticos de Praga;
    • Ao lado do seu homólogo checo, o Presidente da Ucrânia disse que o país quer receber “sinais claros” e positivos quanto à adesão à NATO na cimeira da próxima semana em Vilnius, na Lituânia;
    • Em entrevista ao canal de televisão norte-americano ABC News, O Presidente da Ucrânia disse que a contraofensiva continua a avançar, ainda que “não tão rápido” como seria desejável;
    • O secretário-geral da NATO disse hoje que a adesão da Suécia à aliança atlântica está “ao alcance” durante a próxima cimeira da organização em Vilnius, na Lituânia;
    • Novas imagens de satélite da central nuclear de Zaporíjia revelam a aparente presença de vários objetos não identificados num dos reatores, suscitando preocupações dadas as denúncias feitas por Kiev de que a Rússia tinha colocado bombas em várias unidades da central;
    • A Casa Branca demarcou-se hoje das notícias que davam conta de uma série de reuniões entre ex-especialistas do serviço de segurança dos EUA e figuras na Rússia, incluindo o ministro dos Negócios Estrangeiros, para explorar um potencial acordo de paz com a Ucrânia. “A administração Biden não sancionou essas discussões”, garantiu um porta-voz do Departamento de Estado;
    • Um dos principais conselheiros do Presidente ucraniano teceu duras críticas à organização humanitária Human Rights Watch (HRW), que acusou de “impotência, cobardia e total imoralidade” por criticar o envio por parte dos EUA de bombas de fragmentação para a Ucrânia;
    • O parlamento búlgaro adotou uma declaração de apoio formal à candidatura da Ucrânia à NATO;
    • O diretor editorial dos media do Vaticano, Andrea Tornielli, considerou hoje que a ida do Papa Francisco a Fátima no dia 5 de agosto, está ligada “à tragédia da guerra que atormenta a martirizada Ucrânia”.

  • Analistas norte-americanos afirmam que Kremlin está preocupado com a possibilidade de uma nova rebelião

    Instituto para o Estudo da Guerra diz que Kremlin está a tentar reforçar capacidades da polícia de Moscovo para prevenir eventuais motins como aqueles levados a cabo pelo grupo Wagner.

    Analistas norte-americanos afirmam que Kremlin está preocupado com a possibilidade de uma nova rebelião

  • Zelensky entende "dificuldades", mas pede "sinais claros" na próxima cimeira da NATO

    Ao lado do seu homólogo checo, o Presidente da Ucrânia disse que o país quer receber “sinais claros” e positivos quanto à adesão à NATO na cimeira da próxima semana em Vilnius, na Lituânia.

    Numa conferência de imprensa conjunta com Petr Pavel, Volodymyr Zelensky disse que esperar que os países da aliança atlântica se estejam a preparar para convidar formalmente a Ucrânia.

    A única coisa que queremos é um convite. Entendemos que pode haver dificuldades com isto ou aquilo, mas precisamos de ter o apoio unido de todos os parceiros da aliança”, disse o Chefe de Estado, de visita a Praga.

    Zelensky acrescentou que, mesmo que não seja possível aderir à NATO antes do final da guerra, o convite formal representaria “algo de concreto” para o futuro da Ucrânia. “Precisamos dessa motivação. Precisamos de honestidade nas nossas relações”, frisou.

  • Casa Branca esclarece que não autorizou negociações de ex-espiões com Rússia sobre fim da guerra

    A Casa Branca demarcou-se hoje das notícias que davam conta de uma série de reuniões entre ex-especialistas do serviço de segurança dos EUA e figuras na Rússia, incluindo o ministro dos Negócios Estrangeiros, para explorar um potencial acordo de paz com a Ucrânia.

    Em declarações citadas pelo The Guardian, um porta-voz do Departamento de Estado lembrou que a linha oficial de Washington é a de que qualquer negociação tem de incluir a Ucrânia à mesa.

    A administração Biden não sancionou essas discussões. E, como já dissemos repetidas vezes, nada sobre a Ucrânia [acontece] sem a Ucrânia” sustentou o porta-voz, acrescentando que os EUA irão continuar a apoiar a Ucrânia de todas as formas possíveis para que Kiev possa “negociar a partir de uma posição de força”.

  • Novo pacote de ajuda militar dos EUA incluirá munições de fragmentação

    O Governo norte-americano fornecerá munições de fragmentação (‘cluster’) à Ucrânia num novo pacote de ajuda militar que deverá ser anunciado pelo Pentágono na sexta-feira, noticiou a agência Associated Press.

    A decisão surge apesar das preocupações generalizadas de que as controversas munições de fragmentação possam causar vítimas civis, segundo fontes próximas do dossier citadas pela mesma agência.

    O Pentágono fornecerá munições com uma “taxa de insucesso” reduzida, o que significa que haverá muito menos cartuchos não detonados que podem resultar em mortes não intencionais de civis.

  • Zelensky já chegou a Praga

    Volodymyr Zelensky já chegou a Praga onde hoje, ao final do dia, irá reunir com o Presidente checo.

    À chegada, Zelensky teve direito a guarda de honra e foi recebido pessoalmente pelo homólogo checo, Petr Pavel.

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  • Conselheiro de Zelensky acusa organização humanitária de estar do lado da Rússia

    No meio de notícias que dão conta de que os EUA se preparam para enviar bombas de fragmentação à Ucrânia, um dos principais conselheiros do Presidente ucraniano teceu duras críticas à organização humanitária Human Rights Watch (HRW), que acusou de “impotência, cobardia e total imoralidade”.

    Em causa estão as críticas da HRW ao possível envio deste tipo de armamento, que é ilegal em mais de 120 países e pode colocar em risco as populações civis.

    A organização humanitária apelou a que Washington reconsiderasse, argumentando que o uso destas bombas no terreno (que, quando são lançadas, dispersam uma série de explosivos mais pequenos sobre uma vasta área geográfica) ia causar inevitavelmente danos colaterais junto dos cidadãos.

    A resposta indignada de Mykahilo Podolyak surgiu no Twitter, com o conselheiro de Zelensky a questionar se a posição da HRW se tratava de “uma piada”, acusando ainda a a organização de “levar a cabo uma agressiva campanha de lobbying” para impedir o fornecimento de armas à Ucrânia.

    Podolyak questionou ainda as motivações da HRW, insinuando que agentes russos estariam por trás das ações do grupo. “Será que a infiltração de agentes russos em vários escritórios mundiais finalmente destruiu todos os princípios da moralidade”?, acusou.

  • Objetos não identificados vistos em imagens de satélite de Zaporíjia

    Novas imagens de satélite da central nuclear de Zaporíjia estão a suscitar atenção devido à aparente presença de uma série de objetos não identificados num dos reatores.

    As fotografias, da autoria da empresa de satélites norte-americana Planet Labs, datam da manhã de ontem, 5 de julho — precisamente um dia depois de Volodymyr Zelensky ter acusado a Rússia de colocar explosivos no telhado de várias unidades da central.

    A primeira imagem foi captada às 08h51 (hora de Lisboa), e mostram cinco formas brancas no telhado do Reator 4 da maior central nuclear da Europa. Uma segunda foto, tirada cerca de 2 horas depois, retrata três formas brancas.

    Não é possível confirmar o que estes objetos são ao certo a partir das imagens de satélite.

  • Volodymyr Zelensky viaja hoje para Praga para encontro com líderes checos

    Depois da Bulgária, a Rep. Checa. Volodymyr Zelensky revelou através de uma publicação no Twitter que está a caminho de Praga onde, ainda hoje, reunirá com o Presidente checo e outros responsáveis políticos do país.

    Na agenda estarão vários assuntos, entre os quais “o apoio militar à Ucrânia a integração na Europa e na comunidade euro-atlântica e a cimeira da NATO em Vilnius”, de acordo com a publicação do Chefe de Estado.

  • Bulgária apoia formalmente entrada da Ucrânia na NATO

    O parlamento búlgaro adotou uma declaração de apoio formal à candidatura da Ucrânia à NATO. A notícia foi avançada por Ruslan Stefanchuk, presidente do parlamento ucraniano, numa publicação no Facebook na qual elogia a decisão.

    A notícia acontece depois da visita de Volodymyr Zelensky ao país e representa um novo sinal de apoio à adesão ucraniana à aliança atlântica a menos de uma semana da próxima cimeira da organização em Vilnius, na Ucrânia.

  • Zelensky: contraofensiva não está a avançar “tão rápido como gostaríamos”

    Volodmymyr Zelensky admitiu que a Ucrânia quer avançar mais rapidamente na contraofensiva. Em entrevista ao canal de televisão norte-americano ABC News, O Presidente da Ucrânia foi questionado acerca do estado atual da operação, aguardada com expectativa durante vários meses e cujo progresso tem desiludido alguns no Ocidente.

    “Estamos a avançar” confirmou o Chefe de Estado à jornalista Martha Raddatz. Zelensky concedeu que “todos” gostariam “de ver a contraofensiva cumprir os objetivos num período mais curto de tempo”, mas alertou que as realidades no terreno são complexas.

    Zelensky aproveitou ainda para voltar a sublinhar o seu pedido de maior acesso a munições e armamento, com destaque para os muito discutidos caças F-16 dos EUA. Ainda assim o balanço global nesta fase, diz, é positivo. “Hoje a iniciativa está do nosso lado. (…) Estamos a avançar, apesar de não tão rápido como gostaríamos.

  • Sobe para 36 o número de feridos em ataque a Lviv

    De acordo com a mais recente atualização dos Serviços de Emergência estatais da Ucrânia, além dos cinco mortos já confirmados são agora 36 os feridos a registar do bombardeamento russo a um prédio residencial.

    A mesma fonte adianta ainda que 7 pessoas foram resgatadas com vida do local e outras 64 foram evacuadas.

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  • Papa vai a Fátima rezar pelo fim da guerra na Ucrânia

    O diretor editorial dos media do Vaticano, Andrea Tornielli, considerou hoje que a ida do Papa Francisco a Fátima no dia 05 de agosto, está ligada “à tragédia da guerra que atormenta a martirizada Ucrânia”.

    Num texto hoje publicado no portal Vatican News, Andrea Tornelli sublinha que o gesto de Francisco “pode ser ligado diretamente a outro que ele realizou, pouco mais de um mês após o início da guerra: a consagração da Rússia e da Ucrânia ao Imaculado Coração de Maria, realizada em São Pedro, em 25 de março de 2022”.

  • EUA confirmam que envio de bombas de fragmentação para a Ucrânia está "a ser considerado"

    No seguimento de notícias que davam conta de novos avanços no apoio militar norte-americano à Ucrânia, um porta-voz da Casa Branca confirmou esta tarde que o envio de bombas de fragmentação está “a ser considerado” — mas salientou que ainda não foi tomada qualquer decisão.

    O anúncio formal de que a administração Biden irá enviar este equipamento para Kiev é esperado para amanhã.

    Quando são lançadas, as bombas de fragmentação dispersam um grande número de pequenos explosivos sobre uma vasta área de território. Este equipamento está banido em mais de 120 países e a hipótese tem sido fortemente contestada por ativistas dos direitos humanos.

  • Stoltenberg: adesão da Suécia à NATO está “ao alcance”

    O secretário-geral da NATO disse hoje que a adesão da Suécia à aliança atlântica está “ao alcance” durante a próxima cimeira da organização em Vilnius, na Lituânia.

    Os comentários de Jens Stoltenberg seguiram-se a um encontro diplomático entre representantes da Turquia, Suécia e Finlândia, cujo objetivo era tentar ultrapassar as oposição de Ancara à candidatura sueca.

    Ragip Soylu, jornalista e diretor do braço turco do site de notícias Middle East Eye, disse, citado pelo The Guardian, que o encontro de hoje produziu “muito movimento” nas negociações bilaterais entre os governos da Suécia e da Turquia.

    Stoltenberg, por seu turno, disse estar convicto de que o processo de adesão de Estocolmo terá um resultado “positivo” na próxima cimeira da NATO, que está agendada para daqui a uma semana.

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • Um míssil russo atingiu um prédio residencial em Lviv, num ataque que matou 5 pessoas e feriu outras 34, incluindo uma criança. Volodmymr Zelensky prometeu “consequências” e uma “resposta tangível”;
    • O chefe do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, regressou à Rússia e está neste momento na cidade russa de São Petersburgo, afirmou o Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko;
    • O Presidente bielorrusso diz também que ainda é possível chegar a um acordo com a Ucrânia. “Devemos parar agora. Muitas coisas más foram feitas” admitiu Alexandr Lukashenko, acrescentando que depois do final da contraofensiva pode já não ser possível negociar com Kiev;
    • A Bielorrússia tem alvos nucleares determinados para o caso de o país ser agredido pelo Ocidente, afirmou ainda Lukashenko;
    • A ameaça na central de Zaporíjia está a diminuir, disse Kyrylo Budanov, chefe das secretas ucranianas;
    • A contraofensiva ucraniana foi “atrasada” pelas defesas russas, afirmou Volodymyr Zelensky em entrevista à CNN, que se queixou de que gostaria de ter recebido o fornecimento de armas ocidentais “muito mais cedo”;
    • Os EUA deverão mesmo avançar com o envio de bombas de fragmentação para a Ucrânia;
    • Um grupo de ex-especialistas do serviço de segurança dos Estados Unidos da América manteve conversações com algumas figuras importantes da Rússia, incluindo o ministro dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov, para explorar um potencial acordo de paz com a Ucrânia;
    • As forças armadas ucranianas bombardearam a cidade de Oleshky e outras povoações na região de Kherson durante a noite, disparando 36 mísseis, de acordo com a agência estatal russa Tass. Já em Belgorod, um bombardeamento ucraniano matou uma pessoa segundo o governador da região, no lado russo da fronteira;
    • A mesma agência deu ainda conta de que o número total de vítimas mortais na sequência da destruição da barragem de Kakhovka subiu para os 53;
    • O Ministério da Defesa russo revelou uma nova troca de prisioneiros com Kiev, na qual 45 prisioneiros de guerra de cada um dos lados foram libertados;
    • O Kremlin admite que o jornalista detido do Wall Street Journal, Evan Gershkovich, receba na prisão a visita do embaixador dos EUA em Moscovo, mas só se as autoridades russas também puderem visitar um prisioneiro russo que está no Ohio, nos EUA;
    • Denis Pushilin, governador interino russo responsável pela zona ocupada de Donetsk, afirmou que as tropas russas avançaram 300 metros na direção de Vuhledar;
    • Volodymyr Zelensky vai deslocar-se à Turquia na sexta-feira para conversar sobre o acordo dos cereais do Mar Negro. O líder ucraniano esteve hoje na Bulgária, onde acordou uma maior cooperação no setor da Defesa entre Kiev e Sofia.

  • Lviv. Zelensky promete "resposta ao inimigo"

    Bombardeamento a Lviv fez pelo menos cinco mortos e mais de 30 feridos. O presidente da Ucrânia promete resposta à Rússia. Ainda o paradeiro incerto do líder do Grupo Wagner.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida, com destaque para a imprensa ucraniana:

    Lviv. Zelensky promete “resposta ao inimigo”

  • Putin destaca apoio a famílias de militares

    O presidente da Rússia defende um apoio total e sem burocracias. Ainda neste episódio, o ataque a um armazém de armas da Ucrânia.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida, com destaque para a imprensa russa:

    Putin destaca apoio a famílias de militares

  • Ucrânia e Bulgária chegam a acordo sobre maior cooperação na defesa

    Volodymyr Zelensky disse que a Ucrânia e a Bulgária chegaram a acordo acerca de uma cooperação mais ativa no setor da defesa, na sequência com o primeiro-ministro, Nikolai Denkov, como noticia o The Telegraph.

    Numa conferência de imprensa conjunta com Nikolai Denkov em Sófia, Zelensky afirmou: “Discutimos a ajuda militar que a Bulgária dá ao nosso país. Contamos com a continuação da cooperação que já salvou muitas vidas.”

    Zelensky convidou a Bulgária a participar no esforço de reconstrução da Ucrânia, nomeadamente na área da educação. Acrescentou ainda que Sófia está pronta para ajudar nos setores da ecologia e da digitalização.

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