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    Biden diz que Zelensky desvalorizou avisos sobre invasão

  • Países do flanco leste da NATO pedem reforço da presença no mar Negro

    Os nove países do flanco leste da Aliança também confirmaram o seu apoio à Ucrânia face à agressão russa que está a sofrer e a combater, bem como à Suécia e à Finlândia na aspiração de aderir à NATO.

    Países do flanco leste da NATO pedem reforço da presença no mar Negro

  • Ucrânia faz esforço diplomático para convencer céticos a entrar na UE. E surpreende-se com resistência de Portugal

    Com a primeira decisão da Comissão Europeia a chegar, Ucrânia põe todas as fichas nos esforços diplomáticos. Maioria será favorável, mas posição portuguesa “surpreende” o país.

    Ucrânia faz esforço diplomático para convencer céticos a entrar na UE. E surpreende-se com resistência de Portugal

  • Ponto de situação. O que aconteceu esta noite?

    Nas últimas horas, a Ucrânia garantiu que não vai ceder “nem um centímetro de território à Rússia”, embora esteja a perder de forma generalizada nas frentes de batalha, e aumentou a pressão sobre os outros países europeus para ajuda militar e para facilitarem o processo de adesão à UE. Para a Ucrânia, a Rússia poderá continuar esta guerra durante mais um ano, com os recursos que tem. Em Mariupol, aumenta o medo de que um surto de cólera em grande escala possa fazer milhares de mortos.

    Fique aqui com os principais acontecimentos das últimas horas relativos à guerra na Ucrânia:

    • Os serviços de inteligência militar da Ucrânia acreditam que a Rússia tem recursos económicos para continuar a guerra no ritmo atual durante “mais um ano”. No Telegram, escreveram que “o Kremlin provavelmente vai tentar congelar a guerra por algum tempo para convencer o ocidente a levantar as sanções, mas depois vai continuar a agressão”.
    • O autarca de Mariupol, Vadym Boichenko, veio avisar: pode chegar a haver milhares de mortos na cidade graças a surtos de cólera e de desinteria, dado que os cadáveres continuam por recolher e o risco, em tempo de calor, torna-se maior.
    • O Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos considerou que condenações à morte são crimes de guerra, uma posição tomada esta sexta-feira sobre os soldados britânicos e muçulmano que foram condenados à morte em Donetsk, acusados de terrorismo e tomada de poder.
    • O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, participou numa cimeira em Copenhaga e pediu aos líderes europeus que “atuem” e não se limitem a “falar” em defesa dessa democracia pela qual se está a lutar “nos campos de batalha” na Ucrânia. E questionou porque é que ainda existe “algum ceticismo político e hesitação” em relação à adesão da Ucrânia à UE.
    • A Ucrânia garantiu que não fará qualquer cedência à Rússia em termos territoriais. Ihor Zhovka, conselheiro diplomático do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse isso mesmo à Bloomberg. “Não vamos desistir de território, não vamos ceder um centímetro — especialmente não em Donbass”.
    • O Governo alemão está a trabalhar em nova legislação para facilitar o envio de armas à Ucrânia (e não só). A ideia é tornar mais fácil o envio de armas a países democráticos, ao mesmo tempo que se dificultará a exportação para autocracias.

  • Um hamburguer e duas batatas fritas. O "novo" McDonald's russo abre no domingo e já tem logótipo

    O McDonald’s russo vai reabrir domingo. Esta sexta-feira divulgou a nova imagem: um hambuerguer com duas batatas fritas a formarem um “M”.

    Um hamburguer e duas batatas fritas. O “novo” McDonald’s russo abre no domingo e já tem logótipo

  • Poderá a condenação de soldados britânicos ser moeda de troca para recuperar aliado de Putin?

    Dois soldados britânicos e um marroquino foram condenados esta quinta-feira à pena de morte em Donetsk. Esta poderá ser a oportunidade para Putin conseguir libertar o seu aliado Medvedchuk.

    Poderá a condenação de soldados britânicos ser moeda de troca para recuperar aliado de Putin?

  • Scholz pediu à Sérvia que se juntasse às sanções da União Europeia

    O chanceler alemão Olaf Scholz disse ter pedido ao presidente sérvio, Aleksandar Vucic, que se juntasse às sanções da União Europeia. A Sérvia não é membro da União, mas é um Estado candidato desde 2012, tendo as negociações sido iniciadas em 2014.

    Scholz esteve em Belgrado, capital da Sérvia, para um encontro com Vucic. Em conferência de imprensa, o chanceler alemã afirmou que fazia sentido que a Sérvia se juntasse nas sanções como país candidato à UE. Vucic apelou, no entanto, a que a União tivesse em consideração que a Sérvia e a Rússia têm um relacionamento especial de há muitos anos.

  • Ucrânia promete não ceder "nem um centímetro" de território à Rússia e pede envio urgente de armas pesadas

    “Nem um centímetro”. A Ucrânia garante que não fará qualquer cedência à Rússia em termos territoriais, nem que isso seja o caminho que o regime de Vladimir Putin aponte para acabar com a invasão.

    Ihor Zhovka, conselheiro diplomático do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse isso mesmo à Bloomberg. “Não vamos desistir de território, não vamos ceder um centímetro — especialmente não em Donbass”.

    O ponto da Ucrânia é, sobretudo, que é preciso receber mais armas de outros países, numa altura em que admite estar a perder força em todas as frentes. “Não me vou cansar de dizer que a Ucrânia precisa do envio imediato de armas pesadas”, frisou.

  • Ucrânia semeou 93% das culturas planeadas: 13,4 milhões de hectares

    Os agricultores na Ucrânia conseguiram semear 93% das culturas que estavam planeadas. Segundo dados do Ministério da Agricultura e Alimentação, foram semeados 13,4 milhões de hectares com vários produtos esta primavera, o que significa 93% dos 14,4 milhões que estavam planeados.

    Até 9 de junho, as sementes de girassol foram colocadas em 4,69 milhões de hectares (95% do planeado para 2022), o milho ocupou 4,63 milhões de hectares (95%), cevada em 951,2 mil hectares (93%), trigo em 191,1 mil hectares, aveia em 159,2 mil hectares e ervilhas em 130,6 mil, segundo a Interfax.

  • Macron poderá visitar Ucrânia quando houver decisão sobre a sua candidatura à UE, no fim de junho

    A hipótese de o Presidente francês, Emmanuel Macron, visitar a Ucrânia pela primeira vez desde o início da guerra está colocada em cima da mesa, mas dependerá da decisão da União Europeia sobre a sua candidatura a estado-membro.

    Segundo a CNN, que cita uma fonte do Eliseu que falou com os jornalistas numa conferência de imprensa, esta sexta-feira, a decisão deverá ficar fechada no fim de junho, uma vez que França está à espera de que a Comissão Europeia “dê a sua opinião”.

    “Vamos definir o timing da visita de acordo com estes critérios”, adiantou essa fonte, frisando que Macron, que apesar de estar a assumir um papel diplomático destacado desde fevereiro ainda não foi à Ucrânia, quer visitar o país quando isso for mais “útil” aos ucranianos.

  • "Uma loucura". Alemanha aumentou até abril compras à Rússia em 60%

    “É uma loucura”. É assim que o embaixador da Ucrânia na Alemanha, Andrij Melnyk, comenta o aumento das compras deste país à Rússia até abril.

    Segundo mostra num tweet, entre janeiro e abril deste ano a Alemanha aumentou as importações da Rússia em 60% e transferiu mais 6 mil milhões de euros para Moscovo.

    Já o comércio entre a Ucrânia e a Alemanha caiu 11%, diz ainda.

  • "Rotas alternativas para exportação de cereais custam uma doentia quantidade de dinheiro"

    A Rússia está deliberadamente a usar a fome como arma de guerra, acusou o ministro da agricultura da Alemanha, Cem Özdemir que diz ser “uma forma particularmente repugnante usada pela Rússia”, ao bloquear os portos ucranianos.

    Em declarações à N-TV, durante uma visita a Kiev, Özdemir lamentou ainda que as rotas alternativas “custam uma doentia quantidade de dinheiro”. Essas alternativas foram, aliás, discutidas com o homólogo ucraniano Mykola Solskyi.

    Seria kamikaze para a Ucrânia confiar na palavra de Putin sem garantias militares credíveis e eficazes de que a segurança dos portos e navios ucranianos seja garantida”, disse Özdemir, acrescentando que “eu não confiaria, de qualquer forma, na palavra de Putin que já provou ser um notório mentiroso.”

  • Biden culpa guerra por inflação elevada. Atingiu os 8,6% em maio

    O Presidente dos EUA, Joe Biden, culpa a guerra na Ucrânia para a escalada de preços continuada, num dia em que o país anunciou que a inflação de maio atingiu os 8,6%, o nível mais elevado dos últimos 40 anos.

    “Enquanto continuamos a trabalhar para defender a liberdade na Ucrânia, temos de fazer mais — e mais depressa — para conseguir fazer descer os preços aqui nos EUA”, declarou Biden, em comunicado.

    “A alta de preços de Putin atingiu fortemente, em maio, aqui e à volta do mundo: preços mais elevados nos combustíveis, energia e alimentação contribuíram para cerca de metade da subida mensal”, declara Biden, falando dos níveis de combustíveis nas bombas e apelando às empresas de petróleo e gás que não aproveitem para ter “lucros excessivos”.

    “Os preços nas bombas são uma grande parte da inflação e a guerra na Ucrânia é a maior causa.”

    Os EUA deverão ter uma produção recorde de petróleo e “estou a trabalhar com a indústria a aceleração desta produção”. Mas, acrescenta, “é importante que as indústrias de petróleo, gás e refinação neste país não se aproveitem das oportunidades criadas pela guerra para tornarem as coisas mais difíceis para as famílias com lucros excessivos ou subidas de preços”.

    E apelou ao Congresso que avance com legislação que permita combater a inflação.

  • Rússia gasta 15 milhões de euros em bandeiras para as escolas

    Um total de 970 milhões de rublos (cerca de 15 milhões de euros) vai ser gasto pelo Kremlin em bandeiras, mastros e brasões de armas que serão instalados nas escolas rurais da Rússia, num esforço do que chamam de educação patriótica em plena guerra com a Ucrânia.

    Em comunicado, citado pelo The Moscow Times, o Kremlin diz que 11 mil escolas em 31 regiões receberão “novos conjuntos destes símbolos nacionais”, devendo todas as escolas serem fornecidas até 2024.

    Em abril, o ministro da Educação, Sergei Kravtsov, tinha anunciado que a partir de 1 de setembro as escolas passariam a hastear a bandeira e a cantar o hino nacional todas as segundas-feiras numa ação que tem como ambição reforçar a “consciência cívica” entre as crianças.

  • Rússia e China dão mais um passo em "parceria sem limites" e inauguram ponte que liga os dois países

    Países têm falado em relação “sem limites” e no sucesso de um “novo modelo” de parceria bilateral. Agora, inauguraram ponte que reforça comércio, numa altura em que Rússia está cada vez mais isolada.

    Rússia e China dão mais um passo em “parceria sem limites” e inauguram ponte que liga os dois países

  • Uma artista, uma deputada e um ex-boxeur. O que aconteceu aos russos que se opuseram à guerra de Putin

    Uma artista e ativista, uma deputada municipal e um ex-boxeur. Três russos que combateram a apatia (e o medo) dos seus compatriotas face à invasão à Ucrânia e que ainda hoje estão a pagar por isso.

    Uma artista, uma deputada e um ex-boxeur. O que aconteceu aos russos que se opuseram à guerra de Putin

  • Ucrânia acredita que Rússia tem recursos para manter guerra a este ritmo por "mais um ano"

    Os serviços de inteligência militar da Ucrânia acreditam que a Rússia tem recursos económicos para continuar a guerra no ritmo atual durante “mais um ano”.

    No Telegram, numa publicação citada pelo The Guardian, escreveram que “o Kremlin provavelmente vai tentar congelar a guerra por algum tempo para convencer o ocidente a levantar as sanções, mas depois vai continuar a agressão”. Os recursos russos, prevê a Ucrânia, permitirão que a Rússia continue a trabalhar para o seu objetivo: “Toda a Ucrânia e não só a Ucrânia”.

  • Presidente da câmara de Mariupol diz que surtos de cólera e desinteria podem matar milhares. Cadáveres contaminaram poços da cidade

    Continuam a aumentar os sinais que apontam para um surto de cólera de larga escala em Mariupol. Desta vez, foi o autarca da cidade, Vadym Boichenko (que já não está em Mariupol) que veio avisar: pode chegar a haver milhares de mortos na cidade, dado que os cadáveres continuam por recolher e o risco, em tempo de calor, torna-se maior.

    Segundo Boichenko, citado pela Sky News, os cadáveres, que continuam a ser recolhidos lentamente pelos ocupantes russos, contaminaram os poços da cidade — de onde as pessoas, sem acesso a água ou eletricidade, têm de beber — o que ajudará a espalhar doenças como “desinteria e cólera”.

    “Esta é, infelizmente, a avaliação dos nossos médicos: que a guerra, que matou mais de 20 mil habitantes, infelizmente, com estes surtos, vai matar outros milhares em Mariupol”, disse, na televisão ucraniana.

  • Alemanha muda lei para facilitar envio de armas a países como a Ucrânia e "acabar com estupidez legislativa"

    O Governo alemão, sob pressão interna e externa por alguns atrasos nos apoios à Ucrânia, está agora a trabalhar em nova legislação para facilitar o envio de armas à Ucrânia (e não só).

    Segundo a informação avançada pelo Der Spiegel, a ideia é tornar mais fácil o envio de armas a países democráticos, ao mesmo tempo que se dificultará a exportação para autocracias.

    Segundo a líder parlamentar dos Verdes, que no Governo têm a pasta da Economia e Negócios Estrangeiros, que falou com o jornal, a ideia é colocar menos restrições aos países que têm “valores ocidentais e pacíficos”: “Temos de acabar com a estupidez legislativa de recompensar autocratas agressivos e violadores de direitos humanos com armas alemãs”.

  • Obama pede que não haja "ilusões": "Guerra está longe de acabar e vítimas vão continuar a aumentar"

    Numa altura em que a Ucrânia admite estar com dificuldades em várias frentes de batalha, o antigo Presidente norte-americano Barack Obama falou sobre a guerra para deixar avisos: a guerra não está ainda para acabar e as vítimas vão continuar a aumentar.

    No fórum de Copenhaga onde Zelensky também falou, Obama, citado pela CNN, alertou: “Não se iludam: esta guerra está longe de estar no fim. As perdas humanas vão continuar a aumentar”.

    Apesar da mensagem sombria, Obama aproveitou para elogiar a “resistência heróica” do povo ucraniano, pela defesa não só do seu território, como também da sua “identidade democrática”. No entanto, essa resistência mantém-se muito graças à “solidariedade” de outros países, frisou: “É por isso que Vladimir Putin não está a atingir os seus objetivos, na Ucrânia e fora dela… A Rússia está teve cortes nos seus recursos e lucros, e muitos dos seus melhores saíram do país, o que é um golpe no seu presente e para o seu futuro”.

    E deixou avisos que não se cingem à guerra na Ucrânia: “Em todos os continentes, estamos a ver retrocessos democráticos. Se queremos que a democracia floresça, temos de lutar por ela”.

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