Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, passámos a seguir o que se passa na guerra na Ucrânia neste outro artigo “em direto”.

    Rússia diz ter neutralizado ataque de 19 drones ucranianos

    Obrigada por nos acompanhar, continue connosco. Até já.

  • "Acho que podemos chegar a um acordo". Putin abre a porta à libertação de jornalista americano Evan Gershkovich

    Tucker Carlson pergunta a Vladimir Putin se, “como sinal de decência” estaria disponível a libertar o jornalista norte-americano Evan Gershkovich. O Presidente russo afirmou que há conversações a decorrer e disse acreditar que é possível haver um entendimento, se houver “reciprocidade” por parte dos Estados Unidos: “Acho que podemos chegar a um acordo”.

    Apesar disso, Vladimir Putin sublinhou que considera que o seu país já “esgotou os gestos de boa-vontade” por falta de reciprocidade. E reafirmou a acusação de que Evan Gershkovich — que trabalha para o Wall Street Journal — não estaria a trabalhar como jornalista, mas sim como espião. “Era exatamente isto que ele estava a fazer”.

  • Presidente russo diz não ter intenções de invadir países como Polónia ou Letónia: "Vai contra o senso comum"

    Questionado por Tucker Carlson se considera um cenário em que invadisse um país europeu como a Polónia ou a Letónia, Putin afirma que apenas se a Rússia fosse atacada por um desses países.

    “Não temos qualquer interesse na Polónia, na Letónia ou em qualquer outro lugar”, diz. “Está obviamente fora de questão. Vai contra o senso comum estar envolvido numa guerra global.”

  • "Ainda não atingimos os nossos objetivos". Putin diz que guerra na Ucrânia vai continuar, porque falta a "desnazificação"

    O Presidente russo afirmou que os objetivos que estabeleceu para a guerra na Ucrânia ainda não foram “atingidos”. “Ainda não os atingimos, porque um deles é a desnazificação”, disse, em entrevista ao norte-americano Tucker Carlson.

    “Os ucranianos são parte do povo russo. Eles dizem ‘Não, somos um povo diferente’. OK. Têm direito a isso — mas não na base do nazismo”, diz, justificando a acusação com o facto de figuras como Stepan Bandera (herói nacional da independência ucraniana que colaborou com a Alemanha nazi durante um certo período) serem “heróis nacionais”.

  • Equador pondera enviar equipamento militar russo fora de uso para Ucrânia

    O Equador está a ponderar entregar equipamento militar russo fora de uso aos Estados Unidos, para que possa ser enviado para a Ucrânia, disse hoje o secretário de Estado adjunto dos EUA para a América do Sul.

    “O Governo equatoriano ainda está a estudar a questão”, disse o secretário de Estado adjunto dos EUA para a América do Sul, Kevin Sullivan, em declarações a uma estação de televisão local, citadas pela AFP.

    Em visita ao país sul-americano, o diplomata norte-americano explicou que se trata de um acordo “que visa a transferência de equipamentos para o Governo ucraniano, que luta contra a invasão russa do seu território”, e manifestou-se “muito feliz” pelo apoio do Equador à Ucrânia.

  • Presidente russo acusa EUA de terem financiado e até dado "ajuda militar" aos separatistas chechenos

    Vladimir Putin acusa agora na entrevista a Tucker Carlson os Estados Unidos de terem financiado e apoiado separatistas chechenos.

    Tiveram ajuda “até militar”, garante o Presidente russo, que diz ter confrontado o homólogo norte-americano com “provas” e que este terá ficado desagradado por sabê-lo — à altura o Presidente norte-americano seria ou Bill Clinton ou George W. Bush).

    Mais tarde, diz Putin, a CIA terá enviado como resposta oficial ao seu governo o seguinte: “Estamos a trabalhar com a oposição russa, achamos que é a coisa certa a fazer e iremos continuar a fazê-lo.”

    A Rússia levou a cabo duas guerras na Chechénia contra separatistas, na década de 1990 e no início dos anos 2000.

  • "Poderia ter acontecido". Putin diz que Rússia estava interessada em aderir à NATO, mas Clinton disse "não é possível"

    Depois de denunciar várias vezes “as rondas de alargamento da NATO” após o fim da União Soviética, Putin afirma na entrevista a Tucker Carlson que chegou a considerar a adesão da Rússia à Aliança Atlântica, mas que esta foi rejeitada por Bill Clinton, que disse “não ser possível”.

    “Poderia ter acontecido”, diz o Presidente russo, quando questionado se o seu desejo era sincero. “Mas um não é um não.”

  • Putin diz que Ucrânia é um "estado artificial" e abre a porta a que parte do território seja húngaro

    O Presidente Vladimir Putin voltou a afirmar que considera que a Ucrânia não é uma nação e que os ucranianos não são “um grupo étnico próprio”.

    “Temos todas as razões para assumir que a Ucrânia é um estado artificial”, disse o Presidente russo na sua entrevista ao jornalista norte-americano Tucker Carlson, antigo apresentador da Fox News que agora tem um canal independente, justificando a independência do país com a “polonização” promovida pela Polónia e no passado e por uma decisão “inexplicável” de Lenine na criação da União Soviética.

    Questionado por Carlson sobre se falou com o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, sobre a possibilidade de também devolver à Hungria parte do território ucraniano que tem uma minoria de origem húngara, Putin garantiu que “nunca”, mas acrescentou: “Não tenho dúvidas de que os húngaros que lá vivem querem regressar às suas terras históricas.”

  • Estados Unidos proíbem importação de diamantes oriundos da Rússia

    O gabinete de controlo de ativos estrangeiros norte-americano (OFAC) decretou esta quinta-feira a proibição de se importar diamantes não industriais extraídos na Rússia. A nova sanção entrará em vigor a 1 de março.

  • EUA vão trabalhar com qualquer comandante que Zelensky nomeie

    O Conselho de Segurança da Casa Branca, John Kirby, já reagiu às mudanças anunciadas pelo Presidente ucraniano sobre a “renovação” anunciada na chefia militar e que levou à substituição do Chefe das Forças Armadas ucranianas.

    Kirby defendeu que, enquanto Comandante-supremo das Forças Armadas da Ucrânia, Volodymyr Zelensky tem o poder de decidir sobre a liderança militar.

    “É disso que se trata o controlo civil. Nós sabemos isso e vamos trabalhar com qualquer pessoa que ele nomeie. Vamos trabalhar com os nossos homólogos ucranianos”, garantiu, citado pelo jornal Ukrainska Pravda. Rejeitou ainda que a saída de Valery Zaluzhny seja um sinal de instabilidade na Ucrânia.

  • Senado norte-americano aprova pacote de ajuda à Ucrânia e a Israel em votação processual

    A tentativa de salvar o pacote de ajuda à Ucrânia foi, para já bem sucedida, já que votou favoravelmente no ato processual desta quinta-feira, relata a Sky News.

    De acordo com a mesma fonte, o pacote que inclui fundos para a Ucrânia, Israel e Taiwan, e não contempla políticas de fronteiras foi aprovado em votação processual com 67 votos favoráveis e 32 contra. Porém, não é certo que a votação final termine da mesma forma.

    O pacote procura fornecer 60 mil milhões de dólares à Ucrânia e 14,1 mil milhões a Israel.

  • Rússia anuncia troca de 100 prisioneiros de cada lado com a Ucrânia

    O ministério da Defesa russo anunciou esta quinta-feira no Telegram uma troca de 100 prisioneiros com a Ucrânia, que também enviou 100 militares.

    Os militares libertados serão transportados em aeronaves de transporte militar das Forças Aeroespaciais russas para Moscovo para tratamento e reabilitação em instituições médicas do ministério da Defesa da Rússia. Todos os libertados recebem a assistência médica e psicológica necessária”, completou a Defesa russa.

    Durante o processo de troca, os Emirados Árabes Unidos estiveram envolvidos como intermediários.

  • General Syrsky substitui Zaluzhny no cargo de Chefe das Forças Armadas ucranianas

    Depois da demissão de Valery Zaluzhny da liderança das Forças Armadas da Ucrânia, o Presidente Volodymyr Zelensky anunciou esta tarde o seu substituto: Oleksandr Syrsky.

    “Nomeei o coronel-general Syrsky Chefe das Forças Armadas da Ucrânia. A partir de hoje, uma nova equipa de gestão assumirá a liderança das Forças Armadas. Quero que a visão da guerra seja a mesma para os nossos soldados em Robotyn ou Avdiivka”, afirmou o chefe de Estado no Telegram.

    Oleksandr Syrskyi, o coronel-general que está a orquestrar a contraofensiva na Ucrânia

    No habitual discurso diário, Zelensky disse ainda que teve “dezenas de conversas com comandantes de vários níveis” e “todos estão a ser considerados para cargos de liderança no exército e servirão sob a liderança do comandante ucraniano mais experiente”.

    O Presidente considerou que Sursky “tem uma experiência bem-sucedida”, já que “conduziu a operação de defesa de Kiev” e “a operação de libertação de Kharkiv”.

    Syrsky chega assim à liderança das Forças Armadas ucranianas depois de ter sido comandante das forças armadas terrestres, cargo que ocupava desde 2019.

  • Parlamento Europeu condena interferência russa e alegada espionagem de eurodeputada letã

    O Parlamento Europeu (PE) condenou hoje os “esforços contínuos” da Rússia para fragilizar a democracia nos países da União Europeia (UE) e os eurodeputados expressaram preocupação com as alegadas ligações duma eurodeputada letã a Moscovo.

    O Parlamento Europeu (PE) aprovou hoje uma resolução com 433 votos favoráveis, 56 contra e 18 abstenções, durante o plenário desta semana, em Estrasburgo (França), que expressa uma “total indignação e profunda preocupação com os esforços contínuos da Rússia para minar a democracia europeia através de várias formas de interferência e desinformação”.

    Os eurodeputados acusaram o Kremlin de estar a “tentar semear divisões entre os cidadãos europeus” e o esforço para “recrutar alguns eurodeputados como agentes de influência”, que “criou uma relação de dependência com certos partidos políticos, incluindo através de financiamento, que depois atuam como amplificadores da propaganda russa e servem os interesses da Rússia”.

  • ONU insta Moscovo a não reescrever manuais escolares para enaltecer Putin

    Um painel da ONU sobre direitos das crianças instou hoje a Rússia a impedir que currículos escolares e livros didáticos sejam reescritos para refletir a “agenda política e militar” do Governo, incluindo a guerra na Ucrânia.

    O Comité dos Direitos da Criança, composto por 18 peritos independentes, denunciou a alegada “propaganda estatal generalizada e sistemática nas escolas sobre a guerra na Ucrânia”, nomeadamente através da publicação de um novo manual de História e de um novo manual de formação para ensinar as posições do Governo sobre o conflito.

    O painel realizou dois dias de audições em Genebra, no mês passado, antes de apresentar as suas conclusões sobre a situação na Rússia – uma revisão regular que todos os países membros das Nações Unidas recebem, mas que não era feito há uma década.

  • Donetsk. Rússia "elimina" mais de 300 soldados

    Como habitual, a imprensa estatal volta a destacar as operações no terreno nas últimas 24 horas, sendo que Donetsk foi uma das regiões com mais avanços das tropas de Moscovo. Ainda os avisos de Olaf Sholz sobre a guerra.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida

    Donetsk. Rússia “elimina” mais de 300 soldados

  • Rússia pode realizar "ataque poderoso" em breve

    Neste episódio, a entrevista a um militar ucraniano que ficou cego numa batalha em Zaporíjia: “Jamais esquecerei quem conheci no terreno”. Ainda o “poderoso” ataque da Rússia, que pode acontecer no segundo aniversário da guerra: 24 de fevereiro.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida

    Rússia pode realizar “ataque poderoso” em breve

  • Zelensky confirma saída de Zaluzhny: "É hora de renovação"

    Depois de vários meses de incerteza, está confirmada a destituição de Valery Zaluzhny do cargo de Chefe das Forças Armadas ucranianas. Ainda assim, Volodymyr Zelensky assegurou que quer continuar a contar com o general.

    No encontro entre os dois, Zaluzhny e Zelensky “conversaram sobre que tipo de renovação as Forças Armadas da Ucrânia precisam” e “quem pode estar na nova liderança”, lê-se no comunicado do gabinete do Presidente.

    Guerra num “impasse”? Zelensky e militares têm “visões distintas”, mas ambos continuam a querer “ganhar” o conflito

    “Nos primeiros e mais difíceis dias da grande guerra, enfrentámos um inimigo vil e forte. Estivemos juntos. A nossa batalha continua e muda a cada dia. As tarefas de 2022 são diferentes das tarefas de 2024. Portanto, todos devem mudar e adaptar-se às novas realidades, para vencermos juntos”, afirmou o agora ex-comandante das Forças Armadas no Telegram.

    Na reunião, Zelensky frisou ainda que quer continuar a contar com Zaluzhny “na sua equipa”, perspetivando-se que este seja convidado a ocupar outro cargo no futuro.

  • Petição pede renovação de proteção temporária a refugiados ucranianos até final de março

    Associações de ucranianos em Portugal iniciaram hoje uma petição pública para pedir ao governo a publicação até final de março da renovação dos certificados de proteção temporária, já prometida pelas autoridades.

    Em causa está uma resolução do Conselho de Ministros, que é publicada de seis em seis meses, que prolonga o estatuto de refugiados para os ucranianos que fugiram da guerra.

    “Para assegurar a nossa sobrevivência condigna, necessitamos ter o estatuto legal que nos permite permanecer em Portugal validamente”, escrevem os autores da petição, acrescentando: “devido às eleições legislativas antecipadas, receamos que essa resolução seja atrasada ou adiada o que acarretará dificuldades legais acrescidas”.

  • “A União Europeia deveria refletir seriamente”

    O político ucraniano advertiu que os países europeus não estão suficientemente ativos em relação a este tópico e expressou o seu desapontamento se for confirmado que próximo pacote não terá sanções setoriais.

    “Precisamos de mais. Não apenas nós, mas toda a gente precisa de mais”, afirmou, desafiando todos os estados-membros a investir igualmente na sua defesa: “Se existirem indústrias relevantes no seu país [Portugal], e espero que existam, elas devem unir os seus esforços com as empresas ucranianas e realizar esta produção conjunta, a fim de reforçar o nosso potencial militar”.

    Este é um assunto que “a União Europeia deveria refletir seriamente”, assinalando que a Ucrânia ainda não faz parte da UE, mas já está a cumprir a sua parte das obrigações na defesa desta parte do continente europeu e estará sempre”.

    A propósito, o responsável da Presidência ucraniana recorda que o seu país já está a proteger o flanco leste europeu face à agressão russa, descrevendo as forças ucranianas como “as melhores para proteger esta parte do globo, não contra o segundo exército mais forte do mundo — este mito evaporou-se na Ucrânia —, mas que também não é o exército mais fraco do mundo”.

    Para Ihor Zhovkva, o despertar da Europa para o investimento m defesa é tardia — “antes tarde do que nunca” — e lembrou a promessa há cerca de um ano de entrega de um milhão de munições de artilharia de calibre 155 milímetros à Ucrânia, que ficou muito aquém do pretendido.

    Entrevista de Henrique Botequilha

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