Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Fogo em Boticas lavra em zona de pinhal denso e poucos acessos

    Cerca de 170 bombeiros combatem um incêndio que deflagrou em Ribeira de Pena, estendeu-se ao concelho de Boticas e está a queimar uma área de pinheiro-bravo de declives acentuados e “poucos acessos”, disse fonte da Proteção Civil.

    O alerta para o fogo foi dado às 15h15, em Canedo, concelho de Ribeira de Pena, mas as chamas acabaram por lavrar em direção ao concelho vizinho de Boticas.

    O presidente da Câmara de Boticas, Fernando Queiroga, explicou que o incêndio pelas 22h30 tinha uma frente ativa, numa zona de pinhal denso e de “poucos acessos”.

    O autarca lamentou a destruição de uma área “já significativa” desta que é a maior mancha contínua de pinheiro-bravo da Península Ibérica e que tem sido alvo de vários projetos de limpeza e de reflorestação, salientando que é “triste ver tudo isto ir por água abaixo”.

    “Estava quase sanado, esta frente virada a Boticas, por cima das povoações de Fiães do Tâmega e de Veral, mas de facto agora complicou-se um pouco e vamos ter toda a noite bastante trabalho”, referiu, apontando a mudança do vento que se fez sentir no local.

    Com as atenções centradas nas aldeias, o autarca referiu que os meios, incluindo máquinas de rasto, vão ser posicionados nos acessos por cima destas localidades para travar o fogo.

    “Está complicado e vai ser complicado, mas vamos fazer tudo para que não chegue às aldeias”, frisou.

  • Costa vai a Coimbra, Lousã e Viseu na segunda-feira para “verificar operação” de combate aos fogos

    António Costa desloca-se a Coimbra, Lousã e Viseu para “dar visibilidade a todos os recursos e meios para o combate aos incêndios”. A visita acontece esta segunda-feira, no dia em o país entra em situação de contingência face ao elevado risco de incêndios.

    O primeiro-ministro vai estar pelas 09h30 em Coimbra para visitar a “Sala de Operações e Comando da Unidade de Emergência da Proteção e Socorro (UEPS) da GNR”, lê-se numa nota divulgada pelo gabinete do chefe do executivo.

    De seguida, pelas 10h45, António Costa segue para o Centro de Meios Aéreos da Lousã no distrito de Coimbra. Nesse local, o primeiro-ministro vai visitar “um grupo de reforço de bombeiros em pré-posicionamento, o pessoal da UEPS e o helicóptero de coordenação da Força Aérea”.

    No distrito de Coimbra está ainda previsto que o chefe do executivo visite, pelas 12h00, um “ponto de observação de trabalhos realizados pelas equipas sapadores do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas em Aigra Velha/Lousã”.

    Já da parte da tarde, às 15h30, António Costa vai visitar a Companhia de Ataque Estendido (CATE) da UEPS em Viseu.

    Em todas estas deslocações, o primeiro-ministro estará acompanhado pelos ministros da Administração Interna, José Luís Carneiro, e do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, e pelo presidente da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF), Tiago Oliveira.

    *Com Lusa

  • Ponto de situação dos fogos em Portugal. Mais de dois mil bombeiros combatem 59 incêndios

    Um total de 59 incêndios rurais em Portugal estão nesta altura a ser combatidos por 2.265 bombeiros, apoiados por 695 viaturas e um meio aéreo. De acordo com a página da Proteção Civil, existem 10 incêndios em curso, que mobilizam a maioria dos operacionais (1.276), das viaturas (402) e o único meio aéreo a ser utilizado neste momento. Por outro lado, existem nove fogos rurais em fase de resolução e 40 em conclusão.

    Cinco distritos permanecem sem qualquer incêndio ativo: Beja, Évora, Faro, Portalegre e Viana do Castelo. Pelo contrário, as situações que merecem uma maior atenção por parte dos meios de socorro concentram-se em Santarém, Leiria, Bragança e Vila Real.

    Incêndios 10/7 No distrito de Santarém, o incêndio que deflagrou na quinta-feira na localidade de Cumeada, no concelho de Ourém, continua ativo. No local estão ainda 634 bombeiros apoiados por 210 viaturas e pelo único meio aéreo que está a ser utilizado no momento.

    No caso do distrito de Leiria, o principal foco de preocupação é um povoamento florestal na localidade de Vale da Pia, concelho de Pombal, em Leiria. Estão ali 405 operacionais apoiados por 129 viaturas.

    No distrito de Bragança, o fogo de Carrazeda de Ansiães, que deflagrou na quinta-feira, está em fase de resolução. Mesmo assim, permanecem no local 185 bombeiros apoiados por 58 viaturas.

    No distrito de Vila Real, em Canedo, um incêndio em povoamento florestal continua ativo e mobiliza neste momento 174 operacionais apoiados por 47.

    São assim quatro os incêndios que ainda estão a ser combatidos por mais de uma centena de profissionais. As temperaturas vão voltar a subir nos próximos dias: de terça a quinta-feira são os dias críticos. Às 00h00 o país deixa o estado de alerta e entra em vigor, pela primeira vez devido aos incêndios, a situação de contingência.

  • É verão e é normal estar calor, mas este calor não é normal. 42ºC em Lisboa, 45 a 47ºC no interior

    Entre terça e quinta as temperaturas ainda sobem mais. Quase todo o país estará acima de 40ºC e com noites de 23ºC. Pode bater-se o recorde do dia mais quente, que aconteceu há 22 anos.

    https://observador.pt/2022/07/10/e-verao-e-e-normal-estar-calor-mas-este-calor-nao-e-normal-42oc-em-lisboa-45-a-47oc-no-interior/

  • IPMA. “Terça a quinta-feira são os dias críticos. Podemos mudar para alerta vermelho” de temperaturas extremas no continente

    Entre terça e quinta-feira, as temperaturas em algumas zonas do território continental podem chegar aos 46 graus. Sobretudo nas regiões do vale do Tejo e do Douro. E, por isso, o alerta do presidente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA):

    Todos estes períodos de dias seguidos com temperaturas acima dos 40 graus, com algum vento — que felizmente não tem sido muito intenso mas que já começa a aumentar de intensidade — criam todas as condições para que deflagrem incêndios rurais.”

    Miguel Miranda falou na RTP sobre o caldo explosivo dos próximos dias. Do ponto de vista das temperaturas que se vão registar em Portugal continental, o IPMA fará uma atualização esta segunda-feira para o resto da semana. Para já, “em cima da mesa”, e face aos dados disponíveis neste momento, está a possibilidade de “mudar o nível de risco” para a ocorrência de temperaturas muito elevadas. “No risco de temperaturas extremas, pode acontecer que tenhamos de passar para alerta vermelho, a probabilidade é grande”, admitiu o presidente do IPMA.

    Miguel Miranda recorda, a esse respeito, que em 2017, precisamente na véspera dos dois grandes períodos de incêndios desse ano — em junho e em outubro —, as autoridades subiram o nível de risco para risco vermelho.

    Temos uma conjugação de fatores que é diferente de 2017 mas que também é de gravidade muito grande.”

    O responsável do IPMA deixou ainda alerta de que o cenário preocupante no que toca ao risco de incêndios não se esgota na próxima semana e é mais longo. “Estamos no princípio de um período grande, complexo e especial” e que se vai arrastar até ao final do verão. “Estamos em julho e estamos a declarar seca severa e extrema no território do continente português na quase totalidade, maio já tinha sido muito quente e estamos a ver esta situação no principio do verão, o que significa que as nossas expectativas de precipitação até ao fim do verão são muito curtas e, portanto, esta situação tem uma tendência natural para se agravar”, sublinhou Miguel Miranda na RTP.

  • Nove aldeias evacuadas e cerca de 2.500 hectares ardidos desde quinta-feira

    Os incêndios que lavram em Portugal continental desde quinta-feira obrigaram a evacuar pelo menos nove aldeias e já terão consumido cerca de 2.500 hectares, disse este domingo o Comandante Nacional de Emergência e Proteção Civil.

    André Fernandes disse que no incêndio de Ourém, distrito de Santarém, que deflagrou na quinta-feira e afeta os municípios de Ourém, Ferreira do Zêzere e Alvaiázere, foram evacuadas as aldeias da Charneca, Abades, Casal do Rei, Lumiar e Ameixieira.

    Já no fogo de Pombal, distrito de Leiria, que começou na sexta-feira em Vale da Pia, e afeta os municípios de Pombal, Ansião e Alvaiázere, houve evacuações em Martim Vaqueiro, Ramalheira, Gramatinha e Mato.

    No sábado, o responsável explicou tratarem-se de evacuações preventivas, em que os habitantes são retirados por precaução e regressam depois às suas casas.

    Questionado pelos jornalistas, André Fernandes adiantou que a área ardida estimada desde quinta-feira, quando começou esta fase de incêndios, e até agora é de “sensivelmente 2.500 hectares”.

    “É uma área ardida que está a ser trabalhada e, de facto, o importante agora é conseguir estabilizar os incêndios, conseguir repor a normalidade e a segurança global nestas áreas afetadas e depois far-se-á um levantamento da área ardida e será comunicado”.

  • Probabilidade de incêndio de Ourém "chegar a casa das pessoas é enorme", diz Comandante Regional da Proteção Civil

    O incêndio ativo na localidade de Cumeada, no concelho de Ourém, distrito de Santarém poderá atingir habitações. “A probabilidade de chegar a casa das pessoas é enorme”, disse Elísio Oliveira.

    O Comandante Regional de Lisboa e Vale do Tejo referiu em declarações à RTP que as Forças Armadas, o INEM e a Proteção Civil têm “tudo preparado para confinar as pessoas” nas casas ou retirá-las das habitações “para garantir que nada corre mal”.

    Salientando que “todo o país tem que estar alerta”, Elísio Oliveira vincou que com as elevadas temperaturas “as situações de elementos feridos serão quase residuais”.

    O incêndio em Ourém mobiliza até ao momento 671 operacionais apoiados por 219 veículos e um meio aéreo. As “rajadas de vento” e o difícil acesso condicionam o esforço dos bombeiros, que terão “muito trabalho nos próximos dias”.

  • Incêndio na Guarda mobiliza mais de 100 bombeiros apoiados por três meios aéreos

    Um incêndio na localidade de Maçal do Chão, no concelho de Celorico da Beira, distrito da Guarda, mobiliza este domingo 129 bombeiros apoiados por 32 viaturas e três meios aéreos.

    Na página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, o fogo aparece em “fase de resolução”, mas continua a mobilizar mais de uma centena de operacionais.

    Ainda “em curso” está o fogo na Cumeada, em Ourém, que mobiliza 686 operacionais apoiados por 220 viaturas e seis meios aéreos. Também o incêndio em Vale da Pia, em Pombal, permanece ativo com 447 bombeiros no local a serem apoiados por 137 viaturas e quatro meios aéreos.

  • Regadio usa 75% da água em Portugal e desperdiça mais de um terço, diz Agência Portuguesa do Ambiente

    Rega de produções agrícolas consome 75% da água utilizada no país e mais de um terço continua a ser desperdiçada em perdas no transporte, devido à antiguidade dos sistemas, explica Pimenta Machado.

    Regadio usa 75% da água em Portugal e desperdiça mais de um terço, diz Agência Portuguesa do Ambiente

  • Associação Nacional de Bombeiros e Agentes de Proteção Civil pede demissão da direção do INEM

    A Associação Nacional de Bombeiros e Agentes de Proteção Civil defendeu este domingo a demissão imediata do Conselho Diretivo do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), considerando “que deixou de ter as condições necessárias para o exercício das funções”.

    A Fénix — Associação Nacional de Bombeiros e Agentes de Proteção Civil (ANBAPC) associa-se, assim, aos pedidos semelhantes feitos pelo Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar e pela Associação Nacional dos Técnicos de Emergência, na sequência de um incêndio na base logística do INEM, no sábado.

    O fogo provocou danos materiais em quatro viaturas particulares de trabalhadores, numa Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) e numa tenda com material de suporte à atividade.

    “É surrealista a forma infeliz de gestão, gestão dos meios, das infraestruturas, entre outras, que vêm confirmar a justeza e as preocupações públicas atempadamente expressas pela Fénix — ANBAPC, relativamente ao estado do Instituto Público responsável pelos Serviços Médicos de Emergência, desde logo os graves problemas da assistência a situações que careçam dos supramencionados serviços”, refere a associação em comunicado.

    Segundo a ANBAPC, “a cadeia de socorro detém falhas inaceitáveis, com tempos de resposta inaceitáveis, sobretudo nas regiões mais desfavorecidas”.

    Por outro lado, adianta, a formação está “totalmente obsoleta, sem doutrina e não garante muitas das melhores práticas mundialmente aprovadas, ou seja, cientificamente desenquadrada”.

    “Hoje, e uma vez mais, reiteramos que urge pela demissão do atual Conselho de Direção do INEM IP, que deixou já de ter as condições necessárias para o exercício das funções com o sentido de Estado que lhe é exigido, comprometendo assim a assistência de emergência ao país”, acrescenta.

    O Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) também já pediu responsabilidades pelos carros que arderam no incêndio de sábado.

    Para o STEPH, este acontecimento “deve culminar com a demissão imediata do Conselho Diretivo ainda em funções e que, mais uma vez, prova o fracasso da gestão que tem sido posta em prática nos últimos anos”.

    “Pela inação evidenciada, é imperativo que o Conselho Diretivo do INEM assuma a responsabilidade pelo ocorrido, assuma as necessárias indemnizações aos trabalhadores que se viram obrigados a estacionar as próprias viaturas em cima do ‘mato’, perdendo-as totalmente no incêndio quando estavam à guarda do INEM”, acusou o sindicato em comunicado enviado no final do dia de sábado para as redações.

    Segundo o sindicato, as viaturas ardidas pertenciam a trabalhadores “deslocados para proteção nos incêndios que deflagraram no país”.

    O STEPH acusou ainda a direção do INEM de ignorar os alertas da associação sindical, assim como as diversas intervenções da Autoridade para as Condições do Trabalho que, “se tivessem sido consideradas, poderiam ter contribuído para que este incidente tivesse sido evitado”.

  • Proteção Civil diz que é necessário "inverter a tendência do número de ignições"

    Apesar de ser registado algum “decréscimo” nos incêndios face à situação deste sábado, André Fernandes revelou que se mantém a “tendência crescente face ao ano transato”.

    No briefing diário da Proteção Civil foi explicado que é necessário “inverter a tendência do número de ignições”, uma vez que os próximos dias vão ser “complexos”.

    “Empenhados no combate e em pré posicionamento” estão 22 grupos de operacionais, cerca de 654 bombeiros — mais 164 operacionais em grupos de reforço para o combate aos incêndios face a este sábado.

  • Governo declara Situação de Contingência em todo o território continental: é proibido lançar fogo de artifício

    O Governo formalizou este domingo a Situação de Contingência em todo o território de Portugal continental, com início à meia-noite deste domingo e fim previsto para sexta-feira à noite.

    Num par de horas, Governo agrava alerta. Costa e Marcelo cancelam viagens ao estrangeiro

    Entre as medidas previstas neste período, além das já anunciadas este sábado pelo ministro da Administração Interna, está a “proibição da utilização de fogo-de-artifício ou outros artefactos pirotécnicos, independentemente da sua forma de combustão”. E a medida tem efeitos retroativos, ficando suspensas — e, portanto, proibidas — as autorizações já emitidas para o lançamento de fogo de artifício.

    As outras medidas consagradas no despacho que formaliza a Situação de Contingência são:

    • A proibição do acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais, previamente definidos nos planos municipais de defesa da floresta contra incêndios, bem como nos caminhos florestais, caminhos rurais e outras vias que os atravessem;
    • A proibição da realização de queimadas e de queimas de sobrantes de exploração
    • A proibição de realização de trabalhos nos espaços florestais com recurso a qualquer tipo de maquinaria, com exceção dos associados a situações de combate a incêndios rurais
    • A proibição de realização de trabalhos nos demais espaços rurais com recurso a motorroçadoras de lâminas ou discos metálicos, corta-matos, destroçadores e máquinas com lâminas ou pá frontal

    Há, no entanto, algumas exceções a esta lista:

    • Os trabalhos associados à alimentação e abeberamento de animais, ao tratamento fitossanitário ou de fertilização, regas, podas, colheita e transporte de culturas agrícolas, desde que as mesmas sejam de carácter essencial e inadiável e se desenvolvam em zonas de regadio ou desprovidas de florestas, matas ou materiais inflamáveis, e das quais não decorra perigo de ignição
    • A extração de cortiça por métodos manuais e a extração (cresta) de mel, desde que realizada sem recurso a métodos de fumigação obtidos por material incandescente ou gerador de temperatura
    • Os trabalhos de construção civil, desde que inadiáveis e que sejam adotadas as adequadas medidas de mitigação de risco de incêndio rural

  • Incêndio de Carrazeda de Ansiães em resolução, mas Proteção Civil "atenta a qualquer reativação"

    O incêndio de Carrazeda de Ansiães está em fase de resolução, mas a Proteção Civil revela que “face às condições meteorológicas” poderão haver “reativações”. Assim, André Fernandes explicou que o “dispositivo vai manter-se no local e atento a qualquer reativação”.

    As reativações são difíceis de combater na primeira hora”, alertou o Comandante Nacional.

  • Um bombeiro gravemente ferido após queda em Ansião, revela Proteção Civil

    Nas últimas 24 horas registaram-se um ferido grave, um bombeiro que sofreu uma queda em Ansião e partiu o pulso, 15 feridos ligeiros. Cerca de 35 operacionais e 17 civis foram assistidos, revelou André Fernandes em conferência de imprensa.

    Os números deste domingo comparam com os nove feridos ligeiros, 15 operacionais e um civil assistidos na sexta-feira, explicou o Comandante Nacional da Proteção Civil.

  • "Vemos aqui algum decréscimo": Portugal com "107 incêndios", menos 17 do que ontem

    “Todos os cuidados devem ser reforçados. Não fazer fogo, nem usar máquinas”, começou por apelar André Fernandes.

    No briefing dário, o Comandante da Proteção Civil explicou que se registam este domingo “107 incêndios”, sendo que este sábado por volta desta mesma hora era 124. “Vemos aqui algum decréscimo, hoje é um dia melhor do que ontem”.

    Em Portugal mantêm-se “cinco fogos ativos”. O Porto é o distrito com um maior número de ocorrências (34), seguido por Lisboa (13) e Braga (8).

    Dos incêndios ativos, a Proteção Civil disse estar a dar “atenção máxima” ao de Ourém, distrito de Santarém. “É um incêndio que ainda não está estabilizado. Boa parte do perímetro do incêndio encontra-se já numa fase de rescaldo e consolidação. Contudo, quando existem reativações, elas de facto são explosivas e são muito difíceis de combater logo na primeira hora, mantemos então o dispositivo operacional e mantemos, de facto, a atenção máxima para este incêndio”, explicou André Fernandes.

  • Incêndios de Carrazeda de Ansiães e Sintra em fase de resolução

    O incêndio que está há três dias ativo em Carrazeda de Ansiães, no distrito de Bragança, encontra-se agora em fase de resolução, de acordo com a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil. No local estão ainda 183 bombeiros apoiados por 59 viaturas e dois meios aéreos.

    Também o incêndio que começou em Dona Maria, na freguesia de Almargem do Bispo, Pêro Pinheiro e Montelavar, está em resolução, mas ainda mobiliza 182 operacionais apoiados por 56 viaturas. Nessa mesma freguesia, mas na localidade de Pêro Pinheiro o incêndio que lavrava em zona de mato está já em fase de conclusão.

    Ainda sem dar tréguas está o fogo na Cumeada, em Ourém, que continua em curso e a mobilizar 694 operacionais apoiados por 222 viaturas e sete meios aéreos. Também o incêndio em Vale da Pia, em Pombal, permanece ativo com 457 bombeiros no local a serem apoiados por 144 viaturas e sete meios aéreos.

  • Mais um incêndio a gerar preocupação. Fogo em Vila Real mobiliza mais de uma centena de bombeiros

    Há mais um incêndio a gerar preocupação no território nacional. De acordo com a página da Proteção Civil, um fogo em Canedo, concelho de Ribeira de Pena, no distrito de Vila Real, está a ser combatido por 129 operacionais apoiados por 31 viaturas e três meios aéreos.

    O novo incêndio junta-se a outros cinco que já mobilizam pelo menos 100 bombeiros em território nacional: Glória do Ribatejo (Santarém), Pêro Pinheiro, Almargem do Bispo e Montelavar (Sintra), Carrazeda de Ansiães (Bragança), Pombal (Leiria) e Ourém (Santarém).

  • Mais dois incêndios de maiores dimensões em Sintra e Salvaterra de Magos

    Há agora mais dois incêndios a gerar preocupação no território português, de acordo com a página da Proteção Civil na internet, onde surgem mais dois fogos a mobilizar mais de 100 operacionais e vários meios de socorro.

    Um deles é em Glória do Ribatejo, concelho de Salvaterra de Magos, distrito de Santarém. As chamas estão a ser combatidas por 133 operacionais, com o apoio de 40 viaturas e três meios aéreos.

    O outro está a deflagrar nas freguesias de Pêro Pinheiro, Almargem do Bispo e Montelavar, no concelho de Sintra, distrito de Lisboa. Este incêndio está a ser combatido por 147 viaturas, com o apoio de 43 viaturas e dois meios aéreos.

    Estes dois incêndios juntam-se aos outros três incêndios que estão a mobilizar pelo menos uma centena de bombeiros em território português: Carrazeda de Ansiães (Bragança), (Pombal) Leiria e Ourém (Santarém).

  • Reitor de Fátima pede orações pelo fim dos fogos e pelos bombeiros

    O reitor do Santuário de Fátima, Carlos Cabecinhas, exortou hoje os peregrinos a rezar pelo fim dos incêndios e pelos que, “de forma incansável”, lutam contra os incêndios que lavram em Portugal.

    “Hoje temos especialmente presentes todos aqueles que estão envolvidos no combate aos incêndios – os bombeiros, as populações e todos os agentes que lutam entre as chamas de forma incansável”, disse o padre Carlos Cabecinhas durante a missa internacional celebrada no recinto do Santuário de Fátima.

    Fazendo alusão especial ao incêndio que lavra desde quinta-feira no concelho de Ourém, Carlos Cabecinhas pediu: “Rezemos por todos os que são afetados por esta tragédia”.

    “Nestes dias de muito calor, não posso deixar de reiterar os apelos das autoridades para que tenhamos todos o maior cuidado, por causa dos incêndios”, afirmou o reitor, citado na página do Santuário na Internet, acrescentando que “a prevenção do flagelo dos incêndios também depende de cada um (…) e dos cuidados que cada um possa ter”.

  • Espanha envia dois aviões pesados para ajudar no combate a fogos em Portugal

    Portugal pediu reforço de meios a Espanha e vêm dois aviões pesados anfíbios (Canadair) para apoiarem no combate aos incêndios.

    Uma nota do Ministério da Administração Interna explica que a medida surge “ao abrigo do Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia” e que “estes dois aviões juntam-se aos 60 que integram o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios e começaram a operar” este domingo.

1 de 4