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    Kiev estima que destruição da barragem de Nova Kakhovka afete 42 mil pessoas. Ucrânia e Rússia trocam acusações na ONU

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante o 468.º dia de guerra na Ucrânia?

    O ataque à barragem de Kakhova, na Ucrânia, foi o acontecimento que marcou o 468.º dia de guerra na Ucrânia. Logo pela manhã desta terça-feira, as autoridades ucranianas acusaram as tropas russas de fazerem explodir a barragem da central hidroelétrica e pediram aos residentes nas zonas junto ao Rio Dnipro, no sul da Ucrânia, que deixassem as habitações.

    Na sequência do ataque, o Comando Sul das Forças Armadas da Ucrânia avançou que a infraestrutura, que fica na região de Kherson, ocupada pela Rússia, foi destruída. A Ukrhydroenergo, a empresa estatal ucraniana que gere a maioria das centrais hidroelétricas no país, também confirmou que a barragem ficou “completamente destruída”.

    Do lado de Kiev, a situação foi descrita como mais “um ato de terror”, com Zelensky a dizer que a destruição da central “apenas confirma ao mundo inteiro que tem de ser expulsos de cada canto do território ucraniano”. Dmytro Kuleba, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, acusou Moscovo de ter provocado “provavelmente o maior desastre tecnológico em décadas”.

    Mais tarde, a Energoatom, a empresa ucraniana de energia nuclear, alertou que a destruição da barragem pode também ter consequências negativas para a central nuclear de Zaporíjia.

    O que aconteceu durante a noite?

    • O primeiro-ministro Rishi Sunak afirmou que o ataque desta terça-feira à barragem de Kakhovka “demonstra os novos golpes baixos que vamos ver com a agressão da Rússia”.
    • Rússia e a Ucrânia recorreram ao Conselho de Segurança da ONU para se culparam mutuamente pela destruição da barragem de Nova Kakhovka.
    • No discurso desta terça-feira, Zelensky garantiu que o “desastre causado pelos russos” na barragem de Kakhovka “não vai parar a Ucrânia e os ucranianos”. “Cada ato de terrorismo russo apenas aumenta as compensações que a Rússia terá de pagar pelos seus crimes, não as hipóteses de os invasores ficarem na nossa terra”, vincou.
    • Zelensky frisou que a destruição da barragem não alterou os planos da contraofensiva preparada há meses pela Ucrânia.
    • O Vaticano classificou como “úteis” as reuniões mantidas pelo enviado do Papa Francisco à Ucrânia, o cardeal italiano Matteo Zuppi, no decurso das suas reuniões em Kiev com as autoridades ucranianas, incluindo com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
    • John Kirby, o coordenador para as comunicações estratégicas do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, avançou à imprensa que o país está a “avaliar” o ataque na barragem em Kakhovka e em contacto com os ucranianos.
    • O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) afirmou que a destruição parcial da barragem de Kakhovka causou uma “redução significativa” no reservatório utilizado para enviar água para a refrigeração da central nuclear de Zaporijia, na Ucrânia.
    • António Guterres avançou que pelo menos 16 mil pessoas perderam as suas casas e que o “abastecimento de água potável e segura” está “em risco para muitos outros milhares” na sequência da destruição da barragem de Kakhovka.
    • Von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, disse que União Europeia está a mobilizar-se para fazer chegar ajuda à Ucrânia após ataque à barragem.
    • Volodymyr Zelensky afirmou que, após o ataque à barragem desta terça-feira, entre “35 a 70 localidades” ao longo do rio Dnipro vão ser inundadas.

    O que aconteceu durante a tarde?

    • A Finlândia vai expulsar “nove pessoas da embaixada russa que trabalhavam em serviços de informações”, afirmou o governo finlandês num comunicado divulgado após uma reunião com o Presidente, Sauli Niinisto, e com o Conselho Ministerial de Política Externa e de Segurança.
    • O Conselho de Segurança, o órgão máximo da Organização das Nações Unidas (ONU), vai reunir-se esta terça-feira, pelas 21 horas (hora em Lisboa), para discutir a destruição da barragem de Kakhovka, avançou a agência de notícias russa RIA.
    • Oleksii Danilov, presidente do Conselho de Defesa e Segurança Nacional da Ucrânia, negou as acusações feitas pela Rússia em relação à barragem de Kakhovka. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, acusou a Ucrânia de ter sabotado a barragem para desviar a atenção da contraofensiva “vacilante” contra as tropas russas.
    • O chefe do gabinete de Volodymyr Zelensky informou que a infraestrutura de abastecimento de água na península da Crimeia, ocupada pelos russos, foi destruída na sequência do colapso da barragem de Kakhovka, refere o The Kyiv Independent.
    • O conselheiro de Zelensky partilhou que teme os perigos “da mesma escala que Chernobyl” com o ataque à barragem.
    • A Ucrânia disse que a infraestrutura de abastecimento de água foi destruída na península da Crimeira, que está a ser ocupada pelos russos.
    • Foi emitido um alerta de ataque aéreo nas regiões de Dnipropetrovsk e Poltava.
    • Jens Stoltenberg condenou no Twitter a destruição da barragem de Kakhovka, que deixou “centenas de civis em risco e que causa danos ambientais graves”. “É um ato ultrajante, que demonstra mais uma vez a brutalidade da guerra da Rússia na Ucrânia”, afirmou o secretário-geral da NATO.
    • A NATO disse que a Rússia “não tem direito de veto” sobre a adesão de Kiev. “Todos os aliados estão de acordo de que a ‘porta da NATO continua aberta’, que a Ucrânia vai ser membro da aliança e que a Rússia não tem direito de veto”, declarou Jens Stoltenberg na capital da Eslováquia.
    • A Ucrânia acusou a Rússia de bombardear as zonas de Kherson que estão a ser evacuadas.

    O que aconteceu durante a manhã?

    • As autoridades ucranianas acusaram as tropas russas de fazerem explodir a barragem da central hidroelétrica de Kakhovka e pediram aos residentes nas zonas junto ao Rio Dnipro, no sul da Ucrânia, que deixem as habitaçõe, devido ao risco de inundação. A Ukrhydroenergo, a empresa estatal ucraniana que gere a maioria das centrais hidroelétricas no país, afirmou que a barragem de Kakhovka ficou completamente destruída e que não pode ser recuperada.
    • O Presidente ucraniano acusou a Rússia de terrorismo na sequência da destruição da barragem de Kakhovka. “Terroristas russos. A destruição da central hidroelétrica de Kakhovka apenas confirma ao mundo inteiro que têm de ser expulsos de cada canto do território ucraniano. Nem um único metro lhes deve ser deixado, porque vão usar cada metro para terror.”
    • “A Rússia destruiu a barragem de Kharkov provocando aquele que é provavelmente o maior desastre tecnológico em décadas e colocando centenas de civis em risco. Este é um crime de guerra hediondo. A única forma de travar a Rússia, o grande terrorista do século XXI, é expulsá-la da Ucrânia”, escreveu o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmitry Kuleba, no Twitter.
    • As autoridades desligaram o fornecimento de luz e gás no distrito de Korabel, em Kherson, por “razões de segurança”, na sequência da destruição da barragem.
    • O chefe da organização paramilitar Wagner descreveu como “fantasias” os balanços das perdas ucranianas reivindicadas pela Rússia, que afirma ter repelido duas grandes ofensivas de Kiev em dois dias.
    • A secretária-geral do Conselho da Europa, Marija Pejčinović Burić, condenou a destruição da barragem na Ucrânia pela Rússia, indicando que se tratou de um ato “criminoso e imprudente”.
    • O autarca de Nova Kakhovka, Vladimir Leontiev, acusou a Ucrânia de ter sido responsável pela destruição da barragem. “A destruição da central hidroelétrica é uma catástrofe criada pelas autoridades ucranianas e por aqueles que as controlam. Um regime ucraniano fantoche”.
    • A Ucrânia acusou a Rússia de querer atacar outras barragens. “Eles [os russos] estão a falar sobre explodir mais barragens no Rio Dnipro”, afirmou Yuri Sak, conselheiro do Ministério da Defesa da Ucrânia, à BBC, esclarecendo que a informação foi recolhida através de escutas telefónicas.
    • A Agência Internacional de Energia Atómica (IAEA) confirmou no Twitter ter conhecimento dos relatos de “danos” na barragem de Kakhovka e que “os especialistas na central nuclear de Zaporíjia estão a monitorizar de perto a situação”.
    • O procurador-Geral da Ucrânia, Andriy Kostin, classificou o ataque à barragem de Kakhovka como um “crime internacional” e acusou a Rússia de ser “apenas capaz de destruir e matar”.
    • O distrito russo de Shebekino, em Belgorod, foi atacado esta terça, informaram as autoridades locais, de acordo com a Reuters.
    • Denys Shmyhal, primeiro-ministro da Ucrânia, acusou a Rússia de ser responsável pela destruição da barragem de Kakhovka, pedindo que o mundo reaja imediatamente a “este ato terrorista”, pedido “reação imediata” para “evitar outro desastre”.

  • Primeiro-ministro britânico diz que ataque à barragem "demonstra os novos golpes baixos" da Rússia

    O primeiro-ministro Rishi Sunak afirma que o ataque desta terça-feira à barragem de Kakhovka “demonstra os novos golpes baixos que vamos ver com a agressão da Rússia”.

    Estas declarações do político britânico são citadas pela BBC.

  • Conselho da ONU reúne de emergência para discutir destruição da barragem de Kakhovka

    Rússia e Ucrânia recorreram hoje ao Conselho de Segurança para se culparem mutuamente pela destruição da barragem de Nova Kakhovka, com Moscovo a indicar que já havia alertado para os planos de Kyiv, que, por sua vez, rejeitou as acusações.

    “Na noite de 6 de junho, o regime de Kyiv cometeu um crime impensável ao explodir a barragem da central hidroelétrica de Kakhovka, resultando numa descarga descontrolada de água no rio Dniepre”, disse o embaixador russo junto à ONU, Vasily Nebenzya, numa reunião do Conselho de Segurança agendada de urgência.

  • Zelensky diz que Rússia pagará por ataque à barragem de Kakhovka

    No discurso desta terça-feira, Zelensky garante que o “desastre causado pelos russos” na barragem de Kakhovka “não vai parar a Ucrânia e os ucranianos”.

    “Cada ato de terrorismo russo apenas aumenta as compensações que a Rússia terá de pagar pelos seus crimes, não as hipóteses de os invasores ficarem na nossa terra”, vincou Zelensky.

    O Presidente ucraniano agradeceu a todas as equipas que ajudaram a evacuar a região afetada, retirando a população de zonas alagadas após a destruição da barragem.

    Zelensky referiu ainda que, além da destruição de uma infraestrutura civil, a Rússia também deve ser culpada “um crime de guerra russo, o crime de ‘ecocídio'”. “Esta destruição deliberada da barragem e das infraestruturas pelos russos é uma bomba ambiental de destruição massiva.”

    O ataque à barragem terá efeitos no abastecimento de água à região ocupada da Crimeia. Zelensky atribuiu responsabilidades à Rússia e argumentou que o ataque “deliberado para destruir o reservatório” de água “indicam que os invasores já perceberam que vão ter de fugir da Crimeia também”.

    O ataque à barragem também tem consequências na central nuclear de Zaporíjia. Neste discurso, Zelensky disse que falou com Rafael Grossi, o diretor da IAEA, a Agência Internacional de Energia Atómica, sobre as condições da central. “Pedi ao diretor da IAEA para condenar de forma direta e inequívoca o ato de terrorismo da Rússia e maximizar os nossos esforços para liberar a central nuclear de Zaporíjia”.

    O governante ucraniano diz que ambas as partes concordaram com uma visita de Rafael Grossi à Ucrânia.

  • Nova acusação a opositor russo Navalny começou a ser apreciada à porta fechada

    A justiça russa começou a apreciar o novo caso aberto por extremismo contra o opositor Alexei Navalny, mas fê-lo à porta fechada e na prisão onde este cumpre uma pena de oito anos de cadeia.

    A porta-voz de Navalny, Kira Yarmish, escreveu na rede social Twitter que a audiência preliminar decorreu na prisão de Vladimir, 180 quilómetros a leste de Moscovo, mas o juiz “não deixou entrar jornalistas” nem outras pessoas que queriam assistir.

  • Zelensky diz que destruição da barragem não afeta planos de contraofensiva

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assegurou hoje que a destruição parcial da barragem hidroeléctrica de Kakhovka, no sul do país, não alterou os planos da contraofensiva preparada há meses pela Ucrânia.

    “A explosão da barragem não afetou a capacidade da Ucrânia de liberar os seus próprios territórios”, disse Zelensky no Telegram após uma reunião com a equipa, depois da explosão na barragem no rio Dniepre, cuja autoria gerou trocas de acusações entre Kiev e Moscovo.

  • Vaticano considera que visita do enviado do Papa à Ucrânia foi útil

    O Vaticano classificou como “úteis” as reuniões mantidas pelo enviado do Papa Francisco à Ucrânia, o cardeal italiano Matteo Zuppi, no decurso das suas reuniões em Kiev com as autoridades ucranianas, incluindo com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

    “Sua Eminência cardeal Matteo Zuppi, enviado do Papa Francisco, concluiu a sua breve, mas intensa visita a Kiev, acompanhado por um oficial do secretariado de Estado”, indicou o comunicado da Santa Sé.

    “No final da sua missão, agradeceu cordialmente às autoridades civis pelos encontros efetuados, em particular com o decorrido com o Presidente Volodymyr Zelensky”, acrescentou a nota.

  • Ucrânia ironiza dia da língua russa com imagem da Assembleia-Geral da ONU inundada

    A Ucrânia ironizou as felicitações da ONU à Rússia pelo dia da língua russa, publicando na rede social Twitter uma fotografia com uma montagem que mostra a Assembleia-Geral inundada, numa referência ao ataque contra a barragem de Kakhovka.

    “Feliz Dia da Língua Russa, Nações Unidas”, escreveu a conta oficial da Ucrânia no Twitter em resposta a outra mensagem da ONU na qual menciona esta data simbólica, que coincide com o dia do nascimento — 6 de junho — do poeta russo Aleksandr Pushkin.

    A mensagem da Ucrânia representa uma crítica ao que considera ser insuficiente a resposta das Nações Unidas ao ataque à barragem da central hidroelétrica de Kakhovka, hoje ocorrido, depois de o secretário-geral, António Guterres, ter condenado o sucedido, mas sem culpar a Rússia diretamente.

  • Casa Branca está a "avaliar" se ataque à barragem de Kakhovka é crime de guerra

    John Kirby, o coordenador para as comunicações estratégicas do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, avançou à imprensa que o país está a “avaliar” o ataque na barragem em Kakhovka.

    “Não tenho autorização para falar sobre isso hoje”, explicou, citado pelo Guardian. “Diria só que estamos a tentar avaliar o que aconteceu lá, mas os russos assumiram o controlo da barragem há muitos meses e ainda a estavam a ocupar quando a explosão ocorreu.”

    “É muito claro que a destruição deliberada de uma infraestrutura civil não é permitida pelas leis de guerra e, no protocolo adicional da Convenção de Genebra, que os russos assinaram, a destruição de uma infraestrutura civil, tal como as barragens, está claramente articulada como uma violação desse código.”

    Ainda assim, ressalvou que os EUA “ainda não tomaram uma decisão”. “Ainda estamos a falar com os ucranianos.”

  • "Não há sabotadores em Belgorod", garante governador

    Neste episódio, destaque para a região russa de Belgorod. Ainda as reações à explosão da barragem Kakhovka. A Rússia e a Ucrânia trocam acusações.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida

    “Não há sabotadores em Belgorod”, garante governador

  • Explosão de barragem. Ucrânia fala em "terrorismo"

    A explosão da barragem Kakhovka é o grande destaque da imprensa ucraniana. Autoridades alertam para desastre “ao nível de Chernobyl”. A Rússia nega as acusações.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida

    Explosão de barragem. Ucrânia fala em “terrorismo”

  • AIEA aponta "redução significativa" de água para refrigerar central de Zaporijia

    O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) afirmou hoje que a destruição parcial da barragem de Kakhovka causou uma “redução significativa” no reservatório utilizado para enviar água para a refrigeração da central nuclear de Zaporijia, na Ucrânia.

    “A avaliação atual é de que não há risco imediato para a segurança da central”, disse Rafael Grossi.

    O diretor-geral da AIEA explicou que a água “é necessária para o sistema essencial de refrigeração” da central nuclear, que ajuda a arrefecer os geradores a diesel de emergência e a retirar o calor residual dos reatores e dos poços de combustível irradiado.

    “A ausência de água em sistemas de refrigeração essenciais por um longo período de tempo faria com que o combustível derretesse e os geradores a diesel de emergência ficassem inoperantes”, afirmou, antes de observar que os funcionários da AIEA que estão na central “foram informados que os danos na barragem de Kakhovka estão a causar uma redução de cinco centímetros por hora na altura da água no reservatório”.

  • Barragem de Kakhovka. Pelo menos 16 mil pessoas perderam a casa

    António Guterres avançou hoje que pelo menos 16.000 pessoas perderam as suas casas e que o “abastecimento de água potável e segura” está “em risco para muitos outros milhares” na sequência da destruição da barragem de Kakhovka.

    “Uma coisa é clara, esta é outra consequência devastadora da invasão russa à Ucrânia”, afirmou o secretário-geral da ONU, citado na agência Reuters.

    Caracterizando a situação como uma “catástrofe monumental humanitária, económica e ecológica”, António Guterres apelou ao fim de ataques contra civis e infraestruturas: “Temos de atuar para garantir a responsabilização e o respeito pelo direito internacional humanitário”.

    O secretário-geral da ONU concluiu que as Nações Unidas e o governo ucraniano estão a trabalhar em conjunto no envio de apoio, incluindo água potável e pastilhas de purificação de água.

  • Von der Leyen diz que União Europeia está a mobilizar-se para fazer chegar ajuda à Ucrânia após ataque à barragem

    No Twitter, Ursula von der Leyen, a presidente da Comissão Europeia, frisou que a “Rússia vai ter de pagar pelos crimes de guerra cometidos na Ucrânia”.

    “A destruição da barragem, um ataque ultrajante a uma infraestrutura civil, põe em risco milhares de pessoas na região de Kherson”, escreveu.

    Segundo a governante europeia, os Estados-membros da UE estão a mobilizar-se para enviar ajuda para a Ucrânia enfrentar possíveis constrangimentos no abastecimento de água, incluindo estações móveis de purificação de água.

  • Zelensky diz que entre "35 a 70 localidades" vão ser inundadas devido ao ataque à barragem de Kakhovka

    Volodymyr Zelensky afirma que, após o ataque à barragem desta terça-feira, entre “35 a 70 localidades” ao longo do rio Dnipro vão ser inundadas, cita o Guardian.

    O Presidente ucraniano também antecipa problemas no acesso a água potável. “Haverá grandes problemas com a água para beber, mesmo onde não há cheias. Toda a região [vai ser afetada].”

  • Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia acusa Ucrânia de destruir a barragem: “foi um ato terrorista”

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Federação Russa publicou hoje um comunicado no qual condena a ação das forças armadas da Ucrânia sobre a destruição da barragem de Kakhovka, acusando Kiev de ter planeado com antecedência o ataque que fará parte da sua contraofensiva.

    “Condenamos fortemente a destruição pelas forças armadas da Ucrânia da barragem de Kakhovka, que levou a uma catástrofe humanitária e ambiental em grande escala”, pode ler-se no comunicado.

    Caracterizado como “um ato terrorista dirigido contra uma infra-estrutura de finalidade puramente civil”, a destruição da barragem trará enormes prejuízos à agricultura da região e ao ecossistema da foz do rio Dnieper.

    No comunicado, o ministério apela ainda a comunidade internacional a condenarem os “ator criminosos das autoridades ucranianas”.

  • Países do flanco leste pedem adesão da Ucrânia à NATO

    Os chefes de Estado do Grupo de Bucareste (B9), que integra nove membros da NATO do flanco leste europeu, pronunciaram-se em Bratislava a favor da adesão da Ucrânia à organização militar ocidental.

    É necessário apoiar a Ucrânia no seu acesso à NATO, como vimos em [cimeira aliada de] Bucareste em 2008”, disse na capital eslovaca o Presidente da Roménia, Klaus Iohannis.

    “Continuaremos a apoiar a Ucrânia o tempo que seja necessário”, acrescentou o chefe de Estado romeno, proveniente da minoria alemã da Roménia e numa referência ao apoio militar, político, económico e humanitário a Kiev.

  • Presidente da República elogia papel da África do Sul na negociação da paz

    Marcelo Rebelo de Sousa saudou “o papel da África do Sul e do Presidente Ramaphosa na missão africana de paz que vai seguir quase de imediato para o teatro de guerra”.

    Para o chefe de Estado, esta iniciativa tem o objetivo de “contribuir, dando a visão africana, para aquilo que no fundo todos desejamos: que haja uma paz e uma segurança, que é europeia, mas também é global”.

    É preciso uma paz que “respeite os princípios do direito internacional, que respeite valores como a integridade territorial ou a soberania entre os estados, e que possa fazer terminar os efeitos negativos, económicos, financeiros e sociais, que têm penalizado todos os continentes do universo”, acrescentou.

  • Finlândia expulsa nove diplomatas russos por espionagem

    A Finlândia vai expulsar “nove pessoas da embaixada russa que trabalhavam em serviços de informações”, afirmou o governo finlandês num comunicado divulgado após uma reunião com o Presidente, Sauli Niinisto, e com o Conselho Ministerial de Política Externa e de Segurança.

    Segundo o Serviço de Segurança e Informações finlandês, as expulsões são “um grande revés para os serviços de informação russos na Finlândia”.

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