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  • Bom dia. Este liveblog está arquivado, mas o Observador continua a acompanhar os desenvolvimentos da guerra na Ucrânia neste novo liveblog.

    Zelensky no Congresso dos EUA: “Rússia podia parar a agressão, mas não o vai fazer porque gosta de ser um Estado terrorista”

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    No 299.º dia de guerra, o Presidente russo admitiu que a situação nas autoproclamadas repúblicas de Donetsk, Kherson, Lugansk e Zaporíjia é “extremamente difícil”. O homólogo bielorrusso, com quem esteve reunido hoje, anunciou que colocou mísseis russos Iskander em prontidão de combate.

    Nas últimas horas o chefe do Serviço de Informações e Segurança (SIS) da Moldávia advertiu que a Rússia poderá atacar o território moldavo nos inícios de 2023 e dependendo da situação na ofensiva contra a Ucrânia. “A pergunta não é se a Rússia lançará uma ofensiva em direção ao território moldavo, mas antes quando acontecerá”, afirmou.

    • Após dez meses de guerra a cidade de Bakhmut, na região do Donetsk, continua a resistir os ataques russos, apesar de ser atualmente o “ponto mais quente” na linha da frente, afirmou o Presidente ucraniano. São “mais de 1300 quilómetros de confrontos ativos”, onde, segundo Volodymyr Zelensky, as forças ucranianas continuam a fazer frente aos militares russos.

    • São o “cumulo da ironia”. Estas foram as palavras usadas pelo porta-voz do Departamento de Estado norte-americano para descrever as declarações do Presidente russo de que não quer “absorver” nenhum país. Citado pela Sky News, o porta-voz garantiu que os EUA vão continuar a observar de perto a Bielorrússia para perceber se vai prestar um maior apoio aos aliados russos. Se o fizer, Washington responderá “de forma apropriada”, nomeadamente através de sanções.

    • O Presidente russo terá “adiado” a data planeada da invasão da Ucrânia por três vezes, após conversações com o chefe do Estado-Maior Geral das Forças Armadas da Rússia, Valery Gerasimov, e o ministro da Defesa russo, Sergey Shoigu. A informação foi divulgado por Vadym Skibitsky, vice-chefe dos serviços secretos ucranianos.

    • A cidade portuária de Mariupol suportou o cerco das forças de Moscovo durante quase três meses antes de cair às mãos da Rússia. No início da invasão foi um dos principais alvos dos bombardeamentos russos e os resultados estão à vista. Imagens partilhadas pelo presidente da câmara mostram o grau de destruição da cidade.

    • O secretário-geral das Nações Unidas não antecipa um fim próximo para a guerra na Ucrânia. Em declarações aos jornalistas, no final da conferência anual em Nova Iorque, António Guterres disse que “não está otimista” sobre a perspetivas de negociações de paz “sérias” entre Kiev e Moscovo num futuro imediato.

    • O governo canadiano anunciou planos para apreender 26 milhões de dólares (cerca de 24,5 milhões de euros) da Granite Capital Holdings Ltd., uma empresa detida pelo oligarca russo Roman Abramovich, sancionado devido à invasão da Ucrânia.

    • A embaixada dos Estados Unidos na Moldávia recebeu um pacote suspeito e solicitou a intervenção das forças policiais para garantir a segurança dos seus trabalhadores. As embaixadas ucranianas em vários países europeus têm recebido pacotes suspeitos.

    • As autoridades russas reabriram ao tráfego a ponte de Kerch, que liga a Rússia à península da Crimeia, região anexada por Moscovo em 2014. A ponte foi reaberta após uma forte explosão em outubro, um ataque não reivindicado e em plena guerra com a Ucrânia.

    • A Alemanha tem “preocupações” de que a viagem do Presidente russo à Bielorrússia tenha impacto no papel de Minsk na guerra na Ucrânia. Durante um briefing, Steffen Hebestreit, porta-voz do governo alemão, afirmou que “há preocupações sobre o que a visita pode significar”.

  • Bakhmut resiste ao controlo russo apesar de ser o ponto mais intenso do conflito na Ucrânia, diz Zelensky

    Após dez meses de guerra a cidade de Bakhmut, na região do Donetsk, continua a resistir os ataques russos, apesar de ser atualmente o “ponto mais quente” na linha da frente, afirmou o Presidente ucraniano.

    Para onde vai a guerra? Bakhmut, Svatove e Kreminna são paragens obrigatórias. Falta de combustível atrasa batalhas

    São “mais de 1300 quilómetros de confrontos ativos”, onde, segundo Volodymyr Zelensky, as forças ucranianas continuam a fazer frente aos militares russos. “Desde maio os invasores têm tentado quebrar Bakhmut, mas o tempo passa e a cidade já está a quebrar não só o exército russo, mas também os mercenários russos que vieram substituir o exército”, afirmou.

    No habitual discurso, o chefe de Estado avançou que a Rússia já perdeu quase 99 mil militares na Ucrânia, número que “em breve” deverá chegar aos 100 mil. “E para quê?”, questiona, afirmando que “ninguém em Moscovo” consegue dar a resposta a esta pergunta.

    “Eles fazem a guerra e desperdiçam vidas, as vidas de outras pessoas, não as das pessoas que amam, nas suas próprias vidas, mas a de outros, apenas porque um grupo no Kremlin não consegue admitir os erros e tem medo da realidade”, afirmou.

  • Putin admite que situação em Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporíjia é "extremamente difícil" — e promete mais armas

    O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, admitiu hoje que a situação nas autoproclamadas repúblicas de Donetsk, Kherson, Lugansk e Zaporíjia é “extremamente difícil”.

    Num vídeo citado pela agência RIA dedicado aos militares nas regiões que a Rússia interpreta como suas (apesar de a comunidade internacional ter condenado os referendos realizados e considerá-los inválidos), Vladimir Putin indicou que as “pessoas esperam pela proteção” das forças de segurança.

    Exortando as equipas de segurança a fazerem tudo pela máxima segurança dos cidadãos das regiões, Vladimir Putin prometeu que irá fornecer mais armas modernas às milícias de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporíjia, assim como garantiu que enviar para pessoal mais experiente para o terreno.

    Vladimir Putin pediu a “máxima compostura e concentração” às agências de contraespionagem, incluindo militares. “É necessário suprimir as ações dos serviços de informações estrangeiros, identificar rapidamente traidores, espiões e sabotadores.”

    Para Vladimir Putin, a fronteira que divide o território russo do ucraniano é a “mais importante e fundamental para a garantir a segurança” da Rússia.

  • EUA dizem que garantias de Putin são "cumulo da ironia"

    São o “cumulo da ironia”. Estas foram as palavras usadas pelo porta-voz do Departamento de Estado norte-americano para descrever as declarações do Presidente russo de que não quer “absorver” nenhum país.

    Ned Price referia-se de Vladimir Putin durante uma conferência de imprensa conjunta com o homólogo bielorrusso, Alexander Lukashenko. Citado pela Sky News, o porta-voz garantiu que os EUA vão continuar a observar de perto a Bielorrússia para perceber se vai prestar um maior apoio aos aliados russos. Se o fizer, Washington responderá “de forma apropriada”, nomeadamente através de sanções.

  • Cidadão russo condenado a 12 anos de prisão por fornecer dados sobre a frota do Mar Negro

    Um tribunal da cidade de Sebastopol, na península ucraniana da Crimeia ocupada pela Rússia, condenou esta segunda-feira um cidadão russo a 12 anos de prisão numa colónia penal, por dar informação à Ucrânia sobre a frota russa do Mar Negro.

    O Serviço Federal de Segurança da Federação Russa (FSB) disse numa declaração que o cidadão Yevgeni Petrushin foi também condenado a pagar uma multa de 100.000 rublos (cerca de 1.400 euros), de acordo com a agência noticiosa Interfax.

    Petrushin é acusado de “seguir as instruções dos serviços secretos ucranianos entre 2020 e 2021 para recolher e transmitir informações sobre as atividades da frota do Mar Negro, dados que podem ser utilizados para prejudicar a segurança da Rússia”.

  • Ucrânia partilha imagens da destruição de Mariupol

    A cidade portuária de Mariupol suportou o cerco das forças de Moscovo durante quase três meses antes de cair às mãos da Rússia.

    No início da invasão foi um dos principais alvos dos bombardeamentos russos e os resultados estão à vista. Imagens partilhadas pelo presidente da câmara mostram o grau de destruição da cidade.

  • Putin adiou data da invasão por três vezes, avançam serviços secretos ucranianos

    O Presidente russo terá “adiado” a data planeada da invasão da Ucrânia por três vezes, após conversações com o chefe do Estado-Maior Geral das Forças Armadas da Rússia, Valery Gerasimov, e o ministro da Defesa russo, Sergey Shoigu.

    A informação foi divulgado por Vadym Skibitsky, vice-chefe dos serviços secretos ucranianos, durante uma entrevista ao jornal alemão Bild, citada pelo Kyiv Independent. Segundo Skibitsky, Vladimir Putin adiou pela última vez a entrada das tropas russas em território ucraniano em meados de fevereiro.

    Skibitsky disse ainda que os serviços de informação russos (FSB, ex-KGB), terão sido importantes na persuasão do líder russo e oficiais sobre o envio de tropas para a Ucrânia.

  • Moldávia na mira de Putin? Chefe dos serviços de informações do país admite que há um "risco real" de ataque russo em 2023

    O chefe do Serviço de Informações e Segurança (SIS) da Moldávia, Alexandru Musteata, advertiu hoje que a Rússia poderá atacar o território moldavo nos inícios de 2023 e dependendo da situação na ofensiva contra a Ucrânia.

    “A pergunta não é se a Rússia lançará uma ofensiva em direção ao território moldavo, mas antes quando acontecerá”, assinalou Musteata em declarações à cadeia televisiva TVR Moldavia, onde reconheceu que Moscovo poderá tentar estabelecer uma ligação territorial com a região independentista russófona da Transnístria, no leste do país e junto à fronteira ucraniana.

    Ao assinalar que a Transnístria é parte do território nacional moldovo, Musteata considerou que a Rússia estaria a atacar o país. “É um risco real e muito elevado”, acrescentou.

  • Ao lado de Putin, Lukashenko anuncia que colocou mísseis russos com capacidade nuclear em prontidão de combate

    O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, colocou hoje os mísseis russos Iskander em prontidão de combate. Além disso, o chefe de Estado adiantou que o sistema de defesa aérea S-400 também foi colocado no mesmo estado.

    Citado pela agência RIA, Alexander Lukashenko indicou que o míssil Iskander — com capacidade para transportar ogivas nucleares — foi disponibilizado pela Rússia e já chegou à Bielorrússia.

    No entanto, Alexander Lukashenko — ao lado de Putin durante uma conferência de imprensa conjunta — diz que este procedimento não representa “uma ameaça” para ninguém. “Tínhamos de proteger o Estado bielorrusso e [Putin] deu um passo decisivo e importante no apoio à Bielorrússia.”

  • Guterres não acredita na hipótese de negociações de paz "sérias" num futuro imediato

    O secretário-geral das Nações Unidas não antecipa um fim próximo para a guerra na Ucrânia. Em declarações aos jornalistas, no final da conferência anual em Nova Iorque, António Guterres disse que “não está otimista” sobre a perspetivas de negociações de paz “sérias” entre Kiev e Moscovo num futuro imediato.

    “Acredito que o confronto militar vai prosseguir”, afirmou, sublinhando que a ONU “não vai desistir” da procura de paz na Ucrânia.

    Citado pelo The Guardian, Guterres disse que espera ser possível alcançar uma paz em 2023, lembrando as consequência do conflito para o povo ucraniano, para a sociedade russa e a economia global.

  • Canadá quer confiscar 24,5 milhões de euros em ativos a Roman Abramovich

    O governo canadiano anunciou planos para apreender 26 milhões de dólares (cerca de 24,5 milhões de euros) da Granite Capital Holdings Ltd., uma empresa detida pelo oligarca russo Roman Abramovich, sancionado devido à invasão da Ucrânia.

    As autoridades pretendem usar esse valor na reconstrução da Ucrânia e compensação das vítimas da invasão russa. Segundo um comunicado do governo, o Canadá é o primeiro país do G7 a implementar este tipo de medidas.

    A ministra dos Negócios Estrangeiros do Canadá, Mélanie Joly, garantiu que vão “continuar a colocar pressão sobre o regime russo e todos aqueles que beneficiaram da invasão bárbara da Ucrânia”.

  • Hipóteses da Bielorrússia enviar tropas para Ucrânia "pode aumentar nas próximas semanas"

    A líder da oposição Bielorrussa, Sviatlana Tsikhanouskaya, avisou que nas próximas semanas “pode aumentar” a possibilidade de Minsk decidir enviar soldados para a Ucrânia, numa altura em que surgem receios do aliado russo se juntar ao conflito.

    “Acho que a liderança ucraniana está certa em preparar-se para esse cenário, mesmo que isso signifique retirar forças de zonas de conflito ativas no sul e leste do país”, afirmou numa entrevista ao Kyiv Post, citado pelo The Guardian.

    O líder russo, Vladimir Putin, está esta segunda-feira de visita à capital bielorrussa para um encontro com o Presidente Alexander Lukashenko. A Ucrânia está a acompanhar de perto as conversações entre os dois líderes.

  • Embaixada dos EUA na Moldávia recebe pacote suspeito

    A embaixada dos Estados Unidos na Moldávia recebeu um pacote suspeito e solicitou a intervenção das forças policiais para garantir a segurança dos seus trabalhadores.

    A porta-voz da embaixada, Carolina Istrati, disse que o pacote “foi identificado durante um controlo de receção de correio postal” e referiu que os protocolos de segurança relevantes foram acionados.

    “Seguindo procedimentos de segurança, a embaixada pediu a comparência da polícia depois de identificar um pacote suspeito durante uma verificação de rotina. As autoridades já se encontram na área para gerir a situação”, disse Istrati, segundo o diário Timpul.

    Conforme estes procedimentos, o pacote está agora nas mãos das forças de segurança, que isolaram a área, e emitiram um chamado “código vermelho”.

  • Bielorrússia entra na guerra? "Não é de descartar"

    Bruno Cardoso Reis diz que, a existir ofensiva conjunta, os resultados podem não ser os esperados por Putin. “Ucrânia conseguiu construir zonas defensivas”. E ainda, as previsões de Guterres.

    Bielorrússia entra na guerra? “Não é de descartar”

  • Ponte da Crimeia reaberta ao tráfego dois meses após explosão

    As autoridades russas reabriram hoje ao tráfego a ponte de Kerch, que liga a Rússia continental com a Crimeia e onde ocorreu uma forte explosão em outubro, um ataque não reivindicado e em plena guerra com a Ucrânia.

    O Ministério dos Transportes da Rússia confirmou a reabertura através de um comunicado onde se indica que a ponte esteva encerrada ao tráfego devido a “trabalhos de reparação e restauração”, indicou a agência noticiosa oficial TASS.

    A estrutura foi gravemente danificada em 8 de outubro passado pela explosão de um camião. A destruição parcial da ponte de Kerch constituiu um dos golpes mais simbólicos contra a Rússia desde o início da sua ofensiva militar em fevereiro.

  • Alemanha tem "preocupações" sobre visita de Putin à Bielorrússia

    A Alemanha tem “preocupações” de que a viagem do Presidente russo à Bielorrússia tenha impacto no papel de Minsk na guerra na Ucrânia.

    Durante um briefing, Steffen Hebestreit, porta-voz do governo alemão, afirmou que “há preocupações sobre o que a visita pode significar”. Citado pelo The Guardian, admitiu que existe a possibilidade da Bielorrússia aumentar o apoio à Rússia, mas disse que a Alemanha espera pelos resultados do encontro de Putin com o Presidente Alexander Lukashenko para se tirar conclusões.

    A Bielorrússia assume-se como um aliado da Rússia, mas nega a possibilidade de um envolvimento direto na guerra. Até agora, segundo Lukashenko, só se envolveram no conflito através do envio de assistência humanitária.

  • Ponto de situação. O que aconteceu ao longo das últimas horas?

    O Presidente russo está de visita a Minsk para um encontro com o homólogo bielorrusso, Alexander Lukashenko. Putin descreveu a Bielorrússia como o aliado mais próximo, destacando a cooperação “intensiva” entre as duas nações.

    A União Europeia chegou hoje a acordo sobre o mecanismo europeu travão para o preço de gás. 24 Estados-membros votaram a favor, a Hungria opôs-se, sendo que a a Áustria e os Países Baixos abstiveram-se.

    • O secretário do Conselho de Segurança e Defesa Nacional da Ucrânia, Oleksiy Danilov, assegurou hoje que a Rússia poderia anunciar uma mobilização geral e não excluiu a possibilidade de um novo avanço militar sobre Kiev.

    • O porta-voz do Kremlin afastou a hipótese de que o Presidente russo visitou a Bielorrússia para se juntar ao conflito. Durante uma conferência de imprensa, Dmitry Peskov descreveu as sugestões como “estúpidas” e “infundadas”.

    • A agência nuclear da Ucrânia acusou a Rússia de enviar um drone “kamikaze” para sobrevoar parte da central nuclear de Pivdennoukrainsk, na região de Mykolaiv.

    • Rússia diz que 5 milhões de ucranianos chegaram ao país desde fevereiro. “De acordo com os dados mais recentes, mais de 5 milhões de refugiados (da Ucrânia) chegaram ao território da Rússia, incluindo 721.000 crianças”, adiantou a agência russa TASS.

    • Sergei Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros russo, conversou esta segunda-feira, com o homólogo bielorrusso, Sergei Aleinik, em Minsk, para discutir “questões específicas da atualidade, os esforços para combater as sanções ilegais do Ocidente, bem como a interação em plataformas internacionais”.

    • Entre 21 e 27 de dezembro, a Rússia e a China vão realizar exercícios navais conjuntos, anunciou o Ministério da Defesa russo, que acrescentou que o principal objetivo da ação passa por “fortalecer a cooperação naval entre a Rússia e a China e manter a paz e a estabilidade na região da Ásia-Pacífico”.

    • A Rússia vai enviar para a frente de batalha na Ucrânia duas “brigadas criativas”, com músicos e cantores que terão como missão ajudar na motivação das tropas. A informação foi avançada pelo ministério da Defesa do Reino Unido, no domingo. As brigadas serão constituídas por cantores de ópera, atores e artistas de circo.

    • Apesar da guerra na Ucrânia, a época festiva não ficou esquecida e foi montada uma árvore de Natal na estação de comboios de Kiev. Apesar da necessidade urgente em poupar energia, numa cidade que está sucessivamente a sofrer cortes, as luzes não ficaram de fora. É o pedalar de uma bicicleta estática, utilizada em treinos de exercício físico, que fornece energia à árvore.

    • A Ucrânia emitiu alertas aéreos em Kiev e por todo o país. A capital foi atingida por um ataque de drones russo na madrugada desta segunda-feira, avançaram as autoridades locais ucranianas, descrevendo grandes explosões. De acordo com a Reuters, os ataques ocorreram no centro da capital da Ucrânia, mas também nas regiões vizinhas. O ataque causou “danos sérios” em Kiev, sendo que três áreas da região ficaram sem energia.

    • Desde o início da guerra, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) já reportou 15 casos de menores ucranianos em território português em situação de risco à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ).

  • Portugal atribuiu mais de 56.000 proteções temporárias a pessoas fugidas da guerra

    Portugal atribuiu até agora mais de 56.000 proteções temporárias a pessoas que fugiram da guerra na Ucrânia e cerca de um quarto foram concedidas a menores, informou esta segunda-feira o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

    A última atualização feita pelo SEF dá conta que desde o início da guerra, a 24 de fevereiro, Portugal concedeu 56.141 proteções temporárias a cidadãos ucranianos e a estrangeiros que residiam na Ucrânia, 32.874 dos quais a mulheres e 23.267 a homens.

    O SEF avança que o maior número de proteções temporárias concedidas continua a ser registado em Lisboa (12.194), Cascais (3.487), Porto (2.856), Sintra (1.900) e Albufeira (1.384).

  • Rússia e China realizam exercício naval conjunto

    O ministério da defesa da Rússia anuncia que vai realizar um exercício naval em conjunto com a China a partir de dia 21 de Dezembro. Ainda a detenção de membros da banda Pussy Riot na final do Mundial.

    Ouça aqui o mais recente episódio de A Guerra Traduzida, com análise à imprensa russa

    Rússia e China realizam exercício naval conjunto

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