Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Alemanha anuncia cortes orçamentais de mais de 30 mil milhões de euros mas gastos na Defesa vão aumentar

    É a primeira vez em uma década que governo alemão planeia um corte nos gastos orçamentais. Medida não é consensual dentro da coligação e tem gerado críticas na sociedade civil.

    Alemanha anuncia cortes orçamentais de mais de 30 mil milhões de euros mas gastos na Defesa vão aumentar

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • O número de feridos no bombardeamento das forças ucranianas em Makiivka, na região de Donetsk, subiu para 68. As autoridades russas indicam que houve uma morte nos ataques. Kiev reivindicou ter destruído um depósito de munições em Makiivka;
    • No seu discurso diário, o Presidente ucraniano descreveu a cimeira da NATO, que se realizará daqui a uma semana, como um “momento-chave” na guerra;
    • O suspeito de detonar o engenho explosivo no tribunal de Kiev está morto e foi identificado. Ao que tudo indica, trata-se de Ihor Humeniuk, um homem que estaria no tribunal distrital de Shevchenkivsky como arguido por um outro ataque à bomba em que matou quatro membros da Guarda Nacional e feriu mais de 100 pessoas com uma granada durante um protesto pró-russo, em 2015.;
    • A Rússia abriu oficialmente uma investigação para apurar as circunstâncias do ataque a Yelena Milashina, jornalista da Novaya Gazeta que foi brutalmente agredida enquanto estava a trabalhar na Chechénia;

    Jornalista russa do Novaya Gazeta gravemente agredida na Chechénia

  • Kiev reivindica destruição de paiol em Donetsk, Rússia aponta danos civis

    Kiev reivindicou hoje ter destruído um depósito de munições em Makiivka, na parte leste de Donetsk, enquanto a Rússia afirmou que o ataque atingiu alvos civis.

    As autoridades impostas pela Rússia na região disseram que 68 civis ficaram feridos no ataque de terça-feira, incluindo três crianças. A mesma fonte apontou também uma morte no ataque e o presidente da câmara da cidade nomeado pela Rússia, Vladislav Kliucharov, relatou danos a cerca em quarenta casas.

    Vídeos partilhados nas redes sociais por fontes próucranianas mostram uma sucessão de explosões num paiol de munições, alegadamente na noite de terça-feira em Makiivka.

  • EUA dizem estar a prestar atenção à situação em Zaporíjia

    A Casa Branca disse estar a acompanhar atentamente a situação na central nuclear de Zaporíjia.

    A posição de Washington surge numa altura em que a estrutura está debaixo dos holofotes, fruto das acusações de parte a parte entre Rússia e Ucrânia, que se acusam mutuamente de estarem a preparar um ataque terrorista à maior central nuclear da Europa.

  • Rússia está a investigar ataque a jornalista na Chechénia

    A Rússia abriu oficialmente uma investigação para apurar as circunstâncias do ataque a Yelena Milashina, jornalista da Novaya Gazeta que foi brutalmente agredida enquanto estava a trabalhar na Chechénia.

    Milashina e o advogado Alexander Nemov foram agredidos por um grupo de homens encapuzados quando deixavam Grozny, a capital do território anexado pela Rússia em 2014.

    Jornalista russa do Novaya Gazeta gravemente agredida na Chechénia

    Jornalista russa do Novaya Gazeta gravemente agredida na Chechénia

    “A equipa de investigação está a levar a cabo uma série de ações de investigação e recolha de informações com o objetivo de chegar aos indivíduos envolvidos neste crime e a todas as circunstâncias do incidente”, afirmou o Comité de Investigação russo em comunicado, citado pela Sky News.

  • Identificado bombista morto em explosão em tribunal de Kiev

    Já há uma explicação para a explosão registada num tribunal em Kiev que provocou uma vítima mortal (o próprio suspeito de fazer detonar a bomba).

    Ao que tudo indica, trata-se de Ihor Humeniuk, um homem que estaria no tribunal distrital de Shevchenkivsky como arguido por um outro ataque à bomba.

    De acordo com o Kyiv Independent, que cita declarações da Polícia Nacional ucraniana, Humeniuk estava acusado de matar quatro membros da Guarda Nacional e ferir mais de 100 pessoas com uma granada durante um protesto pró-russo, em 2015.

    Em conferência de imprensa, o ministro do Interior, Ihor Klymenko, confirmou que o suspeito atirou um engenho explosivo aos guardas que o acompanhavam à sessão de julgamento agendada e tentou fugir do tribunal.

    Os guardas terão disparado um tiro de aviso enquanto Humeniuk se barricou na casa de banho, altura em que atirou um segundo explosivo. Terá sido esta segunda detonação que acabou por vitimar o suspeito. Os guardas sofreram ferimentos ligeiros.

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  • Desmaio de Marcelo Rebelo de Sousa é notícia na Rússia

    O desmaio de Marcelo Rebelo de Sousa já ultrapassou fronteiras. Na Rússia, a indisposição do Presidente da República foi noticiada pela RIA Novosti numa breve nota publicada no site da agência de notícias.

    Marcelo, recorde-se, visitava a Faculdade de Ciência e Tecnologia (FCT) no Monte de Caparica, em Almada, quando desmaiou. O Chefe de Estado foi levado para o hospital para fazer exames, acabando por ter alta ao final da tarde.

    Na Rússia, os meios de comunicação realçaram os “sustos” com a saúde de Marcelo nos últimos anos. Em particular, a RIA Novosti relembrou o desmaio do Presidente em 2018 numa visita a Braga, bem como as cirurgias que realizou em 2017 e 2021 (para remover uma hérnia) e o cataterismo a que se submeteu em 2019.

  • Risco de um desastre nuclear em Zaporíjia é “muito pequeno”, defende especialista

    O risco de um desastre nuclear na central de Zaporíjia é “muito pequeno”. Quem o diz é Mark Wenman, um especialista em materiais nucleares da Universidade de Londres que, ouvido pela Sky News, garantiu que a situação na maior central nuclear da Europa é positiva, mesmo perante as ameaças de um ataque de um dos lados do conflito.

    De acordo com este especialista, as ações encetadas recentemente para arrefecer o combustível utilizado no reator, aliado ao próprio design da estrutura, torna pouco provável que um desastre venha a ocorrer.

    Os edifícios da central são feitos de betão reforçado com mais de um metro de espessura, e foram pensados para resistir a terramotos e bombardeamentos aéreos, sendo por isso expectável que aguentasse explosões causadas por engenhos no telhado.

  • Suspeito de detonar explosivo em tribunal de Kiev está morto, dizem autoridades

    Há novas informações acerca da explosão que se registou há poucas horas num tribunal de Kiev. De acordo com o ministro do Interior ucraniano há ainda muito por apurar, mas sabe-se que o suspeito de ter transportado o engenho explosivo está morto.

    No Telegram, Ihor Klymenko acrescentou que há indícios que indicam que o suspeito “poderá“ ter detonado acidentalmente a bomba.

  • Professor multado por dar aula em russo

    Aconteceu em abril. O professor intercalou a língua russa com a ucraniana numa aula online. A mãe de um aluno ouviu e denunciou a situação. Ainda a reação da Ucrânia à manchete do Financial Times.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida:

    Professor multado por dar aula em russo

  • Avisos da China a Putin? "Ficção", diz Kremlin

    O líder chinês avisou pessoalmente Putin contra o uso de armas nucleares na Ucrânia, de acordo com o Financial Times. Porta-voz do Kremlin nega. Ainda os planos para um ataque nuclear a Zaporíjia.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida:

    Avisos da China a Putin? “Ficção”, diz Kremlin

  • Imagens de satélite de Zaporíjia não mostram explosivos nos reatores

    A possibilidade de um ataque à central nuclear de Zaporíjia tem preocupado nos últimos dias a comunidade internacional, com trocas de acusações entre Rússia e Ucrânia. No entanto, imagens de satélite analisadas pela Sky News não mostram indícios de quaisquer explosivos colocados no telhado dos reatores nucleares da estrutura.

    As fotografias foram tiradas pela Planet Labs, uma empresa de satélites norte-americana, e parecem contrariar as acusações feitas ontem por Volodymyr Zelensky. Ainda assim, o canal de televisão britânico alerta que apenas objetos de grande dimensão são visíveis nas imagens, pelo que a possibilidade haverem pequenos explosivos no telhado não pode ser excluída.

  • Zelensky reitera: cimeira da NATO é “momento-chave”

    A uma semana do início da cimeira da NATO em Vilnius, na Lituânia, Volodymyr Zelensky voltou a descrever este como um “momento-chave” na guerra. No seu discurso diário, o Presidente ucraniano voltou a deixar claro que o país quer ver desenvolvimentos concretos no processo de adesão à aliança atlântica.

    Falta uma semana para este momento-chave para a segurança comum da Europa. Estamos a trabalhar arduamente com os nossos parceiros para garantir que a nossa segurança comunitária prevalece em Vilnius. Tudo depende dos nossos parceiros”, declarou Zelensky.

    O Presidente ucraniano aproveitou também para chamar a atenção para a falta de condições de vários dos abrigos construídos para proteger a população dos ataques russos, uma situação que o Chefe de Estado considerou “intolerável”.

  • Sobe para 68 o número de feridos em bombardeamento ucraniano em Donetsk

    Há uma nova atualização no número de vítimas do bombardeamento das forças ucranianasem Makiivka, na região de Donetsk.

    São agora 68 os feridos a registar em resultado do ataque, que provocou ainda uma vítima mortal, de acordo com a agência estatal russa Tass. Entre os feridos estarão três crianças.

  • Explosão ouvida em tribunal de Kiev

    As forças de segurança da capital ucraniana revelaram estar a investigar uma explosão que foi registada num tribunal de Kiev esta tarde.

    No Telegram, o ministro do Interior ucraniano Ihor Klymenko, descreveu a situação como um “evento extraordinário” e apelou à calma, instando ainda a população a não se dirigir ao local.

  • Agência de Energia Atómica exige acesso a todos os edifícios da central de Zaporijia

    A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) exigiu acesso a todos os edifícios da central nuclear ucraniana de Zaporijia, ocupada por tropas russas, para “confirmar a ausência de minas ou explosivos no local”.

    “À medida que a tensão e a atividade militar aumentam na região, os nossos especialistas devem ser capazes de verificar os factos no terreno”, disse Rafael Grossi, diretor-geral da organização da ONU.

    Nas últimas semanas, os funcionários da AIEA no local inspecionaram vários locais “sem observar vestígios de minas ou explosivos até agora”. Mas o órgão da ONU não conseguiu ter acesso aos telhados das instalações que abrigam os reatores 3 e 4.

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • Pelo menos uma pessoa morreu e 25 ficaram feridas em bombardeamentos pelo exército ucraniano em Makiivka, em Donetsk;
    • Em março deste ano, quando viajou até Moscovo para uma visita oficial ao Presidente Vladimir Putin, Xi Jiping advertiu pessoalmente o homólogo russo contra a utilização de armas nucleares na Ucrânia. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, refutou a notícia, que foi avançada pelo Financial Times, classificando-a como “ficção”;
    • Para ocupar os lugares deixados vagos nas linhas da frente da ofensiva na Ucrânia, Moscovo estará a preparar-se para enviar novo contingente de combatentes chechenos e de prisioneiros condenados para o país;
    • Itália e Polónia pediram hoje “verdadeiras garantias de segurança” para a Ucrânia, a dias da cimeira da NATO em Vilnius;
    • Os governadores de Kursk e Belgorod acusam as forças ucranianas de terem atacado estas regiões fronteiriças russas durante a madrugada desta quarta-feira. Não foram registadas vítimas;
    • O Serviço Federal de Segurança (FSB) deteve um cidadão russo, “simpatizante ucraniano”, que planeou um ataque contra uma central de energia na ilha russa de Sacalina;
    • Na última inspeção que fizeram à central nuclear de Zaporíjia, na passada sexta-feira, dia 30 de junho, os técnicos da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) não encontraram quaisquer sinais de minas ou outro tipo de explosivos;
    • Na sequência da troca de acusações entre Rússia e Ucrânia sobre um potencial ataque à central nuclear de Zaporíjia, são já inúmeros os civis ucranianos a abandonar a zona;
    • A empresa ferroviária russa terá sido alvo de um “ataque massivo de piratas informáticos”, está a avançar a Ria Novosti, acrescentando que a autoria do ataque está ainda por apurar;
    • Andrey Kondrashov, antigo porta-voz de Vladimir Putin é o novo diretor-geral da TASS, a agência de notícias estatal russa;
    • A russa Yelena Milashina, jornalista de investigação do Novaya Gazeta espancada esta terça-feira por homens encapuzados à chegada a Grozny, na Chechénia, foi transferida para um hospital na capital russa.

  • As imagens do momento em que as forças ucranianas atingiram um paiol em Makiivka, cidade ocupada pela Rússia no leste do país

    Esta terça-feira à noite as forças ucranianas lançaram um ataque contra Makiivka, cidade ocupada pela Rússia no leste do país, na região de Donetsk.

    Nas redes sociais circula um vídeo do momento em que, anunciou a Ucrânia, foi bombardeado e destruído uma “unidade militar russa”.

    Esta quarta-feira, a agência Tass noticiou que no ataque, segundo a Rússia perpetrado contra edifícios residenciais, uma pessoa morreu e 38 ficaram feridas.

  • Agência Atómica não encontrou quaisquer sinais de explosivos na última inspeção a Zaporíjia mas diz que se mantém "extremamente cautelosa"

    Na última inspeção que fizeram à central nuclear de Zaporíjia, na passada sexta-feira, dia 30 de junho, os técnicos da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) não encontraram quaisquer sinais de minas ou outro tipo de explosivos.

    A informação foi avançada à Interfax por Rafael Rossi, diretor-geral da AIEA, que ainda assim diz que se mantém atento e preocupado com o desenrolar dos acontecimentos na central nuclear.

    “Durante as recentes inspeções, não registámos quaisquer sinais de minas, mas continuamos extremamente cautelosos”, disse Grossi.

    Voldymyr Zelensky disse esta terça-feira à noite que os serviços secretos ucranianos tinham identificado no topo dos edifícios do reator objetos que “pareciam explosivos”. Só não avançou quando foram estes alegados explosivos avistados pela primeira vez.

  • Antigo porta-voz de Putin nomeado para diretor-geral da agência de notícias estatal

    Andrey Kondrashov é o novo diretor-geral da TASS, a agência de notícias estatal russa, avançou esta quarta-feira o Kremlin em comunicado.

    Kondrashov, que até agora era primeiro diretor-geral adjunto da VGTRK, o conglomerado de televisão e rádio públicas da Rússia, foi nomeado para suceder a Sergei Mikhailov, que estava desde 2012 no cargo — e terá saído de livre vontade, diz o Kremlin.

    Apesar de referir as funções de Kondrashov na VGTRK, o comunicado não faz menção ao cargo que tornou o jornalista, de 50 anos, conhecido no país — nas eleições de 2018, foi porta-voz da campanha de Vladimir Putin.

    No mesmo ano, também realizou “Putin”, um documentário que contou com o selo de aprovação do próprio Kremlin. “O filme é maravilhoso”, disse na altura Dmitry Peskov.

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