Histórico de atualizações
  • Bom dia, obrigada por nos acompanhar até aqui. Continuamos a seguir a guerra na Ucrânia nesta outra ligação.

    Ajuda militar dos EUA à Ucrânia “parou por completo”, diz Casa Branca

    Até já!

  • Estados Unidos sancionam líder de empresa estatal russa

    Os Estados Unidos da América sancionaram o CEO da 224.ª Unidade de voo da campanhia aérea estatal russo, Vladimir Mikheychik, anunciou o Departamento do Tesouro norte-americano.

    A empresa pertence ao Ministério da Defesa russo e os seus serviços costumam de ser utilizados pela administração Presidencial. O CEO da empresa é cunhado de um dos ex-guarda-costas de Vladimir Putin.

    De acordo com o Serviço de Segurança da Ucrânia, Mikheychik foi responsável por coordenar a transferência de armas e combatentes mercenários do grupo Wagner para a Ucrânia, em 2022.

  • Kiev com evidências preliminares de que a Rússia utilizou mísseis da Coreia do Norte

    As autoridades governamentais da Ucrânia têm na sua posse a primeira evidência preliminar de que a Rússia utilizou um míssil da Coreia do Norte em Kharkiv, no início deste ano, informou o procurador-geral Andrii Kostin, citado pelo Kyiv Independent.

    Segundo Kostin, “os resultados do exame científico e técnico preliminar confirmam que o míssil lançado contra o centro de Kharkiv em 2 de janeiro é um míssil de curto alcance produzido na Coreia do Norte”.

  • Ucrânia considera empresa de fast food Subway "patrocinadora internacional da guerra"

    A rede norte-americana de fast food Subway passou a constar na lista de “patrocinadores internacionais da guerra” na Ucrânia, devido à sua presença no mercado russo, comunicou a Agência Nacional de Prevenção da Corrupção (NACP) ucraniana.

    Segundo a NACP, mais de 500 franquias Subway continuam a operar no mercado russo, pagando “centenas de milhares de dólares em impostos ao orçamento da Federação Russa”.

  • Rússia aumentou repressão e "cometeu crimes de guerra" e tortura

    A Rússia cometeu em 2023 crimes de guerra, tortura e aumentou a repressão a qualquer oposição ao regime, apesar de o país já ser o mais sancionado do mundo, denuncia hoje a Human Rights Watch no seu relatório anual.

    No relatório, hoje divulgado, a organização não-governamental (ONG) internacional de defesa dos direitos humanos aponta a Rússia como um dos Estados onde os abusos mais aumentaram, referindo que, ao longo do ano, “as forças russas cometeram crimes de guerra e outras atrocidades na Ucrânia”, realizaram “ataques indiscriminados e desproporcionais” que provocaram a morte ou ferimentos graves a civis e “destruíram infraestruturas e instalações vitais de significado cultural e histórico”.

    A Human Rights Watch (HRW) adianta ainda que o uso generalizado de tortura pelas forças russas e os ataques contínuos a infraestruturas de energia estão a ser investigados pelas Nações Unidas como crimes contra a humanidade.

  • Rússia deixa aviso ao Equador contra transferência de armamento para EUA

    O embaixador russo em Quito, Vladimir Sprinchan, revelou hoje que Moscovo deixou um aviso ao Equador contra o envio de armamento russo para os Estados Unidos.

    Estamos a verificar essa informação, mas transmitimos às autoridades equatorianas a posição da Rússia de que os norte-americanos não precisam desse equipamento, ainda mais quando o consideram sucata”, disse o diplomata em declarações à televisão russa.

    Vladimir Sprinchan acrescentou que o equipamento militar fabricado na Rússia “é necessário para aqueles que sabem como utilizá-lo”.

    “Advertimos as autoridades que isto (a transferência de armamento para os Estados Unidos) seria um passo pouco amigável”, afirmou.

  • Comissão Europeia disposta a aceitar exigências da Hungria

    A Comissão Europeia deverá estar disposta a aceitar algumas das exigências da Hungria, como forma de garantir o pacote de apoio à Ucrânia no valor de 50 mil milhões de euros.

    Segundo o Financial Times, a Comissão Europeia pretende dar a Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, a oportunidade de, em 2025, suspender o acordo de financiamento. Deste modo, a União Europeia vai rever, no próximo ano, se a Ucrânia continua a precisar do pacote de ajuda e se cumpriu os requisitos exigidos.

    O organismo europeu pretende ainda realizar auditorias anuais à ajuda e à introdução de uma cláusula de “travão de emergência”.

    Ao jornal, um alto funcionário húngaro disse que é “provável” que estas medidas sejam suficientes para Orbán cair o veto ao pacote de ajuda, apesar de “ainda” ser “incerto” dizê-lo.

  • Zelensky diz que Rússia procura vingança e apela a que não se deixe que Moscovo "prepare uma contraofensiva poderosa"

    O Presidente da Ucrânia lançou hoje um repto à comunidade internacional. Durante uma conferência de imprensa em Riga, Volodymyr Zelensky apelou a que “não se dê oportunidade” à Rússia para “preparar uma contraofensiva poderosa” contra a Ucrânia.

    “Não demos uma oportunidade à Rússia para se preparar para uma contraofensiva poderosa num ano, em dois, três, cinco… Não os deixemos fazer isso. Não deixemos que a Rússia se torne poderosa outra vez”, instou Volodymyr Zelensky.

    O Chefe de Estado espera a guerra termine antes que o conflito fique congelado, o que torna mais provável que os parceiros da Ucrânia abandonem as sanções contra a Rússia. “Qual é ponto de novas sanções se não há hostilidades?”, questionou Volodymyr Zelensky.

    O Chefe de Estado denunciou que a Rússia está a preparar-se para se vingar contra a Ucrânia, sendo que Kiev já tem em marcha planos para impedir que isso aconteça.

    Mas, frisou Volodymyr Zelensky, esses planos “têm de coincidir com as capacidades” dos aliados da Ucrânia.

  • Na Letónia, Zelensky participa na primeira reunião da coligação de desminagem de territórios ucranianos

    Na sua visita a Riga, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky participou na primeira reunião da coligação criada com a finalidade de desminar os territórios ucranianos.

    A informação foi avançada pelo Ministério da Defesa letão, que indicou que representantes de 25 países estiveram presentes na reunião.

  • Procurador-geral ucraniano: há provas de que a Rússia usou "mísseis fabricados na Coreia do Norte" para atacar Ucrânia

    O procurador-geral ucraniano, Andriy Kostin, confirmou hoje que a Rússia utilizou mísseis fabricados na Coreia do Norte para a atacar a Ucrânia.

    Citado pelo Ukrainska Pravda, Andriy Kostin disse que a Procuradoria-Geral “recebeu as primeiras provas” que as “forças armadas da Federação Russa usaram mísseis fabricados” na Coreia do Norte.

    “Os resultados da primeira inspeção científica e técnica confirmam que os mísseis lançados contra Kharkiv a 2 de janeiro são mísseis de curto alcance construídos pela Coreia do Norte”, afirmou Andriy Kostin.

    O procurador-geral assinalou igualmente que os “especialistas militares” também chegaram a “conclusões semelhantes”, após terem analisado fragmentos dos mísseis.

  • ONU: guerra já matou mais de 10.200 civis

    Neste episódio, destaque para os mais recentes números da ONU sobre as vítimas civis desde o início da guerra. Ainda a visita de Zelensky à Estónia e a polémica lei da mobilização.

    Ouça aqui a Guerra Traduzida

    ONU: guerra já matou mais de 10.200 civis

  • Putin: Rússia "estrangulada", mas economia é forte

    O presidente russo esteve reunido com empresários. Diz que a Rússia está a ser “atacada”, mas garante: “Em volume de negócios, somos os primeiros na Europa”. Ainda os mais recentes ataques a Belgorod.

    Ouça aqui a Guerra Traduzida

    https://observador.pt/programas/a-guerra-traduzida/putin-russia-estrangulada-mas-economia-e-forte/

  • Governo ucraniano recua para já com lei de mobilização

    O governo ucraniano vai recuar, pelo menos para já, com a lei da mobilização, que previa convocar meio milhão de pessoas para a guerra.

    Ao Ukrainska Prava, que avançou com a notícia, fonte do governo disse que o recuo é temporário, sendo que o diploma vai agora ser “alterado”.

  • Medvedev ameaça com ataque nuclear contra a Ucrânia se Rússia for atacada com mísseis do Ocidente

    O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, deixou hoje um sério aviso ao Ocidente e ao que disse ser os “herdeiros de Hitler, Mussolini, Pétain e outros na Europa que apoiam os nazis em Kiev”.

    Numa publicação do Telegram, o ex-Presidente russo referiu que alguns “combatentes estúpidos” ucranianos “concordaram que o melhor método de lutar contra a Rússia passa por destruir as infraestruturas militares do país com mísseis de longo alcance transferidos pelo Ocidente”.

    “O que isto significa?”, questionou Dmitry Medvedev, respondendo logo a seguir que essa atitude pode levar a que a doutrina nuclear russa seja ativada, mais concretamente o artigo 19.

    O vice-presidente do Conselho de Segurança russo citou aquele artigo, que estipula que um ataque da Rússia “usando armas convencionais” e que coloque a “existência do Estado em risco” levará ao uso de armas nucleares por parte da Rússia.

    Dmitry Medvedev alegou que, ao atacar território russo, a Ucrânia não “tem direito à legítima defesa”, sendo uma justificação necessário para “o uso de armas nucleares contra a Ucrânia”.

  • Zelensky já chegou a Riga

    Depois de Tallin, Riga. O Presidente ucraniano já aterrou na capital da Letónia, país que tem sido um aliado de Kiev desde a invasão russa, há quase dois anos. Zelensky tem repetido que se a Ucrânia cair, outros países como a Moldávia, a Letónia ou a Estónia (que são membros da NATO) também serão atacadas pela Rússia.

    Zelensky saiu de Tallin com a promessa de mais 1,2 mil milhões de euros de apoio, que muito agradeceu.

  • Rússia deteve conhecido ativista russo, antigo aliado de Navalny

    Um conhecido ativista russo que defendeu a guerra na Ucrânia, foi detido esta manhã e acusado de “justificar o terrorismo”, avança a agência de notícias estatal da Rússia, a TASS, citando a advogada do detido.

    Sergei Udaltsov, líder da Frente Esquerda (coligação de grupos de esquerda ligados ao Partido Comunista) tinha escrito esta manhã no Telegram que a polícia estava a arrombar a porta da frente da sua casa.

    Horas depois Violetta Volkova dizia à TASS: “Na quinta-feira de manhã, o apartamento de Udaltsov foi revistado e foram confiscados aparelhos e equipamentos electrónicos. Foi aberto um processo penal contra ele ao abrigo do artigo 205.2 do Código Penal russo (“Justificação do Terrorismo”). Foi levado para ser interrogado”.

    A TASS lembra que, em 2014, Udaltsov foi condenado a 4,5 anos de prisão sob a acusação de organizar motins em massa, o que semopre negou. Saiu da prisão em 2017.

    Udaltsov tornou-se conhecido nos protestos de 2011-2012 em Moscovo, contra a alegada falsificação eleitoral, sendo então aliado de Alexei Navalny. Mas afastou-se dos antigos aliados quando tomou posição a favor da invasão russa da Ucrânia.

  • Zelensky diz que cessar-fogo só beneficiaria a Rússia

    Não é a primeira vez que o diz. Zelensky usou o palco de Tallin para repetir a sua oposição a um cessar-fogo. Na capital da Estónia, o Presidente ucraniano explicou que qualquer pausa na guerra só permitiria a Putin rearmar-se.

    Referiu que Moscovo tinha um déficit de armamento e aproveitaria qualquer trégua para aumentar o seu arsenal, lembrando que o Kremlin tem estado a negociar compra de mísseis do Irão e que recebeu munições da Coreia do Norte.

  • Estónia vai dar 1.2 mil milhões de euros à Ucrânia até 2027

    Zelensky já recebeu uma boa notícia na sua visita à Estónia. O Presidente Alar Karis anunciou, numa conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo ucraniano, que vai atribuir 1,2 mil milhões de euros à Ucrânia até 2027.

    ” A contribuição a longo prazo da Estónia até 2027 ascenderá a mil milhões de euros. A Ucrânia precisa de mais e melhores armas”, sublinhou Karis em Tallin. O Chefe de Estado acrecentou depois que o país ajudará ainda anualmente Kiev com 0,27 por cento do orçamento para a Defesa da Estónia.

    E lançou novo apelo à União Europeia para aumentar a produção de armas para que a Ucrânia tenha tudo o que precisa não “amanhã, mas hoje”.

    “As nossas ações devem ter como objetivo evitar qualquer guerra agressiva na Europa no futuro. A Ucrânia terá o apoio da Estónia enquanto a guerra durar”, acrescentou Karis.

  • Rússia lança grande ataque de artilharia contra Avdiivkaa

    Cidade estratégica na zona de Donetsk, bastião da resistência ucraniana, Avdiivkaa foi novamente alvo de um grande ataque de artilharia russo esta manhã.

    “Houve bombardeamentos isolados durante a noite e bombardeamentos em larga escala de artilharia durante a manhã. Krasnohorivka, Novomykhailivka e Heorhiivka foram alvo de fogo na comunidade de Marinka. Em Kurakhove, foi afetada uma zona industrial”, escreveu no Facebook Vadym Filashkin, o chefe da divisão militar da região de Donetsk.

  • "EUA viraram a agulha para Israel"

    Zelensky não quer que se esqueçam da Ucrânia, mas Vítor Oliveira diz que não é fácil gerir a opinião pública. Francisco Coutinho garante que Meloni é a melhor opção para convencer Orbán e a Hungria.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    https://observador.pt/programas/gabinete-de-guerra/eua-viraram-a-agulha-para-israel/

1 de 2