Se é verdade que as pessoas gostam de falar sobre os problemas que existem a nível municipal ou regional, também é verdade que gostam de propor ideias para resolver esses problemas.

Todos os dias falamos de ideias com familiares, amigos e colegas, mas ninguém se recorda do que disse ao fim de algumas semanas. As ideias até podem ser boas, mas se não existe nenhum sítio para as registar, muito provavelmente não vamos conseguir aproveitar tantas horas de discussões.

Imagine, por instantes, que pode registar as suas ideias num repositório digital e explorá-las quando e como quiser, de forma organizada e gratuita, e até fazer o caminho para as implementar. E se, para além disto, as suas ideias fossem ainda analisadas por mentores (profissionais com reconhecido currículo em várias áreas) para as poder melhorar?

Tendo em conta a realidade do Baixo Alentejo, considero que é essencial a criação de uma plataforma (aqui designada por bolsa de ideias) que aproxime os municípios, que envolva autarcas, empresários, agricultores, professores, enfermeiros, todos os que quiserem trabalhar em soluções.

A bolsa de ideias deve ser uma plataforma aberta, um sítio agregador e criativo, onde qualquer cidadão pode refletir sobre possíveis ideias para os problemas do seu município e da região em áreas como Agricultura, Saúde, Economia e Transição Digital, Desporto ou Turismo.

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Atualmente as autarquias exploram sinergias no âmbito da Comunidade Intermunicipal, mas é fundamental ir mais além, através de uma plataforma aberta, escalável e colaborativa.

O fim último da bolsa de ideias passa por garantir um olhar mais crítico e integrado sobre as necessidades das pessoas e das empresas, e encontrar novas oportunidades para os municípios e para a região.

A bolsa de ideias vai aproximar decisores e sociedade civil.