20 ministros? 50 secretários de Estado? Não me venham com resmungos: os Camarões, que não são melhores que nós, têm 33 dos primeiros, e sabe Deus quantos dos segundos. Os números, que a má-língua condena, apenas demonstram a abundância de gente valorosa que gravita em redor do Largo do Rato, e que, do alto da sapiência dele, o dr. Costa quis e soube premiar. Não houve escolhas ao acaso. Houve a consagração de indivíduos (e indivíduas) cujas proezas os elevam acima do lorpa, perdão, do contribuinte, perdão, do mortal comum.

Temos governantes idolatrados por levantar a dívida pública (acima de níveis espectaculares) e apostar na carga fiscal (a mais espectacular de sempre).

Temos governantes que investiram o dinheiro que, se pudessem, os cidadãos gastariam à toa para, em boa hora, salvar a banca de percalços imprevisíveis.

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