Segundo as últimas sondagens, que não merecem aliás mais confiança do que as anteriores nem as próximas, além de não reflectirem mais do que as mensagens dos canais de televisão, em boa parte financiados pelo governo socialista, o actual maior partido da oposição – o PSD – teria passado à frente do PS pela primeira vez desde o «golpe da geringonça» em 2015.
Por outras palavras, depois de sete anos de habilidades melhor ou pior sucedidas não foram suficientes até agora para o PS ultrapassar as consequências da pandemia nem da guerra da Rússia contra a Ucrânia. Com efeito, apesar das enormes ajudas externas e «perdões» que o governo socialista tem recebido da União Europeia devido às sucessivas catástrofes internacionais em curso, o PS não só foi incapaz de aproveitar o apoio gratuito da UE como tão pouco tem estado à altura do apoio devido à Ucrânia.
Com a continuação da guerra e o enfraquecimento eleitoral do PCP e sobretudo do BE, o primeiro ministro PS provocou a dissolução da «geringonça» e conquistou uma escassa maioria de 41% que lhe deu, contudo, uma desproporcionada maioria parlamentar. Nem nessas condições o PS conseguiu afirmar a sua «maioria absoluta». Pelo contrário, tem visto a sua margem eleitoral cada vez mais reduzida, caindo abaixo do PSD segundo a última sondagem…
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