Lisboa merece uma mudança de Presidente da Câmara. Merece antes de mais porque o PS está há demasiado tempo no poder em Lisboa. Governa a cidade desde 2007, há 14 anos. Fernando Medina está na autarquia há 8 anos, 6 desses anos como Presidente, cargo que herdou de António Costa. O poder desgasta e durante muito tempo desgasta imenso.

Medina é claramente um político desgastado. Durante a campanha, não apresentou uma única ideia nova, a não ser a repetição de promessas que não cumpriu nos últimos 4 anos. Aliás, é curioso que se discutiu muito mais o programa de Moedas. Medina passou muito mais tempo a atacar as propostas do seu adversário do que a apresentar as suas ideias. O programa de Moedas foi o centro da campanha em Lisboa.

A incapacidade de apresentar novas ideias é a maior demonstração de que um político está há demasiado tempo no poder. Um próximo mandato de Medina seria ainda pior do que o último, e os lisboetas ficariam a perder. Chegou o momento do PS e de Medina passarem à oposição para procurarem a renovação que já perderam há muito.

Mas Medina não só não apresentou novas propostas, como não cumpriu as promessas que fez há 4 anos. Falhou na habitação social, não cumpriu no caso das creches, errou nas políticas de mobilidade e foi incompetente na garantia da segurança sanitária durante a pandemia. Além disso, durante o seu consulado acumularam-se casos que mostram falta de transparência no exercício do poder. Há contratos suspeitos, há indícios de concursos viciados e há clientelas privilegiadas. Por todas estas razões, Lisboa merece um Presidente da Câmara melhor.

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E pode ter. Basta que os lisboetas votem em Carlos Moedas. Em Lisboa, não se pode dizer que não há alternativa. Há, e para bem melhor. Desde logo, Moedas tem qualidades que fazem muita falta à política portuguesa. É trabalhador, profissional, muito competente, sério e honesto. Moedas é um homem e um político decente, o que faz falta em Portugal. Pode-se confiar em Moedas. Antes de prometer, estuda e trabalha sobre os assuntos. Quando assume um compromisso, sabe que o pode cumprir. Esta ética da responsabilidade é absolutamente necessária para elevar a qualidade da nossa democracia, e para prestar um serviço público aos lisboetas durante os próximos 4 anos.

Os lisboetas podem estar seguros que, ao contrário de Medina, Moedas vai cumprir o seu programa. Não será um programa perfeito – não existe tal coisa em política – mas responde aos principais desafios que os lisboetas enfrentam. Permitirá que os comerciantes, os pequenos empresários, os pequenos investidores (em muitos casos investiram todas as suas poupanças) recuperem da crise causada pela pandemia. Medina quer recuperar a economia lisboeta através de subsídios, da intervenção pública e mantendo impostos.

Moedas confia nas pessoas e nas suas capacidades. Por isso, quer deixá-los investir, crescer, criar riqueza e vai devolver rendimentos que pertencem aos lisboetas. Mas Moedas também sabe que há muitos lisboetas com grandes dificuldades. Nesse sentido, tem propostas para ajudar os mais pobres, os mais velhos e os jovens que estão a começar uma vida familiar e profissional. O PS não resolveu essas dificuldades nos últimos 14 anos; não foi falta de tempo. Por isso, também não o fará nos próximos 4 anos. Algum lisboeta acredita que quem não faz em 14 anos, possa fazer em 4 anos?

Há um outro dado muito relevante na campanha em Lisboa. Medina sente-se à vontade nos corredores onde se decidem influências e nas reuniões do partido. Nas ruas, tem sempre um ar incomodado. Moedas gosta de estar nas ruas com os cidadãos e com as pessoas comuns. Medina é o candidato do poder. Moedas é o candidato do povo.

Todos aqueles que querem mudar Lisboa, que pretendem acabar com 14 anos de socialismo, e que desejam um presidente melhor, mais competente e mais próximo dos lisboetas, só podem votar em Carlos Moedas. Todos os outros votos serão votos perdidos. No domingo, só há em escolha: Moedas ou Medina.