Será possível auto implementarmos estratégias de tolerância zero relativamente aos nossos próprios mails, telemóveis, whatsapps, instagrams e tudo aquilo que nos mantém ligados? Se sim, durante quanto tempo seria desejável e em que períodos seria mais recomendável? A proposta radical é feita por psicólogos e psiquiatras internacionais atentos a esta nova epidemia de depressões e estados depressivos revelados por estatísticas recentes em vários países de diferentes latitudes.
O inquérito mundial “Life with Corona”, lançado há 6 meses em parceria com o Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S) da Universidade do Porto, com o objetivo de avaliar o impacto social e económico da pandemia a nível global, diz que “50% dos portugueses revelam sintomas mais graves de depressão e, ao contrário do que se pensava, os mais jovens são mais propensos a apresentar níveis mais elevados de depressão”.
As estatísticas são alarmantes e os especialistas tentam produzir recomendações que favoreçam o bem-estar, melhorem a saúde mental e reponham o equilíbrio. Uma destas recomendações passa por nos mantermos mais tempo desligados, mas será possível aplicarmo-nos medidas tão exigentes como a tolerância zero?
Este artigo é exclusivo para os nossos assinantes: assine agora e beneficie de leitura ilimitada e outras vantagens. Caso já seja assinante inicie aqui a sua sessão. Se pensa que esta mensagem está em erro, contacte o nosso apoio a cliente.