É preciso dizer sempre aquilo que se vê; sobretudo, e isso é o mais difícil, é preciso ver sempre aquilo que se vê.
Le Corbusier, arquiteto, designer e urbanista

Todos sabemos que em anos de eleições autárquicas as cidades e vilas do país passam por sucessivas operações de cosmética. Muitos dos autarcas que querem fazer boa figura e ser reeleitos guardam-se para o fim dos mandatos e, no derradeiro tempo útil que têm antes de voltarem a ser escrutinados pelos seus munícipes, desatam a fazer obras que se vejam. Muitas obras e muito rápidas.

Nem sempre são as mais necessárias nem as mais urgentes, mas são sempre as mais vistosas. Acontece em todo o país e Lisboa não é exceção. De repente, esta cidade está cheia de flores e canteiros, jardins e árvores podadas, ciclovias e estradas arranjadas.

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