A compaixão salva vidas e alguns dos grandes mestres da compaixão passam quase todo o seu tempo à cabeceira de doentes e pessoas muito frágeis, em hospitais e clínicas, lares e casas de família. Enfermeiras e enfermeiros de todas as idades e origens são capazes de resgatar muita gente do seu sofrimento quando se entregam de alma e coração à missão.
Impressiona ver o poder de um gesto, o efeito pacificador de um olhar ou do toque, o impacto de algumas palavras em doentes crónicos e agudos, em pessoas no auge da sua fragilidade, em vítimas de acidentes ou de doença súbita. Muitos filmes e séries de televisão se têm feito a partir de testemunhos reais, de factos históricos, de tempos de guerra em que os soldados que combatem na frente de batalha contam com outro exército na retaguarda: o dos médicos, enfermeiros, terapeutas e cuidadores.
Homens e mulheres de todos os tempos honram com o seu trabalho, o seu profissionalismo, a sua competência, ciência e experiência, a memória de Nightingale, a pioneira da enfermagem moderna. Há e haverá sempre os que não nasceram para este sacerdócio, mas essas e esses são infinitamente menos que os outros. Sabemos de muito mais histórias extraordinárias do que de episódios aterradores passados com enfermeiros de turno. Uns e outros mexem com a atitude dos doentes e familiares, e também por isso importa sublinhar o poder terapêutico da compaixão e de quem a pratica.
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