Primeiro, os factos que ficaram provados: em Paredes, uma mulher foi brutalmente agarrada pelo pescoço pelo seu companheiro, que a arrastou à força em plena rua. O homem, de 37 anos, obrigou-a a entrar num carro e o episódio da agressão foi testemunhado por uma patrulha da GNR que ia a passar e assistiu a tudo.

Tudo, neste caso, equivale a dizer que os agentes da GNR foram testemunhas oculares e viram a mulher a ser agarrada, a ser levantada do chão e, depois, a ser arrastada pelo pescoço até ao interior de um carro. Os agentes intervieram, claro, e por isso também foram ouvidos durante o julgamento do agressor.

No tribunal de Paredes, todos estes factos foram dados como provados, mas a juíza Isabel Pereira Neto “considerou não haver crueldade suficiente para o ato ser considerado violência doméstica” e decidiu absolver o velhaco.

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