Pelo menos 38 pessoas morreram no norte das Filipinas e outras oito desapareceram na sequência da passagem do tufão Rammasun, que na quinta-feira assolou várias zonas com ventos até 170 quilómetros por hora, informaram hoje as autoridades locais. Dez pessoas ficaram feridas, indica o último relatório do Conselho de Gestão e Redução do Risco de Desastres das Filipinas.

A maioria das mortes, segundo o organismo, ocorreram devido à queda de árvores ou ao impacto de objetos derrubados pelos ventos fortes, os quais danificaram gravemente as instalações da companhia elétrica Meralco, deixando sem luz cerca de 90% dos seus clientes.

Segundo o ministro da Energia, Jericho Petilla, serão precisas pelo menos duas semanas para repor a energia elétrica, sendo que algumas das zonas mais afetadas poderão continuar sem eletricidade durante várias semanas. O tufão passou por 12 províncias do norte das Filipinas, quatro das quais permaneciam hoje em estado de calamidade.

A passagem do tufão Rammasun levou ao encerramento de escolas e estradas. A temporada de tufões nas Filipinas começa em junho e prolonga-se até novembro, com o país a ser atingido anualmente por 15 a 20 tufões.

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