Pelo menos duas pessoas morreram nas Filipinas e mais de 520.000 foram retiradas à passagem do tufão Hagupit, que atravessa o arquipélago com ventos de 140 quilómetros por hora e rajadas de até 170 quilómetros por hora, informou a imprensa.

Segundo a estação de televisão local ANC, as vítimas — uma menina de um ano e um homem de 65 anos — morreram devido a hipotermia na localidade de Estancia, na província de Iloílo, no centro do país.

O tufão, que tocou terra na noite de sábado na localidade de Dolores, na província de Samar Oriental (leste), deslocava-se esta manhã em direção a nor-noroeste à velocidade de 15 quilómetros por hora.

Embora a intensidade da tempestade tenha reduzido e os ventos diminuído de 185 para 140 quilómetros por hora nas últimas 24 horas, o Conselho Nacional de Gestão e Redução de Risco de Desastres advertiu para a necessidade de manter as medidas de precaução em relação ao tufão.

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Pelo menos 520.000 foram transportadas para mais de 1.160 centros de evacuação.

No sul da ilha de Leyte, por onde o tufão já passou, alguns dos cidadãos começaram a regressar aos seus lares após a luz verde das autoridades, de acordo com dados do Conselho Nacional.

Em Manila, que se encontra sob nível de alerta 1 — sendo 4 o máximo — as autoridades evacuaram as zonas costeiras. Espera-se que o tufão passe a cerca de 130 quilómteros da capital na noite de hoje ou madrugada de segunda-feira.

Quatro aeroportos filipinos mantêm-se encerrados, enquanto as companhias aéreas anunciaram para hoje o cancelamento de mais de 100 voos nacionais e internacionais.

Entre 15 e 20 tufões passam todos os anos pelas Filipinas durante a temporada das chuvas que tem início em junho e vai até novembro.

No ano passado, o tufão Haiyan causou 6.300 mortos, mais de 1.000 desaparecidos, e prejuízos elevados.