A Tunísia anunciou as primeiras detenções no âmbito da investigação ao ataque sangrento de sexta-feira, numa estância turística em Port El Kantaoui, sem especificar o número de detidos ou o grupo a que estão afiliados.

“Detivemos um primeiro grupo, com vários membros, que atuaram com o apoio de uma rede”, disse o ministro do Interior Najem Gharsalli, numa alusão ao autor do ataque, identificado pelas autoridades como Seifeddine Rezgui, um estudante de 23 anos.

“Qualquer pessoa que tenha fornecido apoio logístico ou financeiro”, para a execução do atentado, será detida, disse Gharsalli, acrescentando: “Eu prometo às vítimas (…) os criminosos serão levados à justiça tunisina e punidos”.

O ministro do Interior tunisino falava numa conferência de imprensa, no hotel onde o massacre ocorreu, juntamente com os seus homólogos francês, alemão e britânico.

O ministro agradeceu a presença destes num “período difícil” para a Tunísia.

“Nós partilhamos e defendemos os mesmos valores” e “estamos a analisar o que podemos fazer no futuro para cooperar na área da segurança”, acrescentou.

Gharsalli recordou ainda que o seu Governo decidiu manter policias armados em praias e no interior de hotéis, bem como perto de todas as mesquitas que “disseminam discursos de ódio (…) para dividir os tunisinos”.

O atentado de sexta-feira, reivindicado pela organização extremista Estado Islâmico (EI), é o pior ataque `jihadista´ na história da Tunísia.

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