Militantes da jihad fizeram um chamamento explícito aos seus seguidores para que libertassem os prisioneiros acusados de terrorismo islâmico nas prisões espanholas, escreve o ABC.

Os líderes de grupos terroristas como o Estado Islâmico (EI) e Al Qaeda pretendem assim contrariar a eficácia policial e a aplicação do ‘Programa de Intervenção com Islâmicos Detidos’. Este plano do Estado tem como objetivo evitar que as prisões se tornem centros de recrutamento para a jihad ou um local onde se planeiem atentados. Até agora, permitiu controlar cerca de 2.000 detidos, a maioria oriundos de países muçulmanos, escreve o ABC.

O chamamento, publicado a 18 de julho numa página da Internet jihadista, apela explicitamente a que os terroristas libertem os “prisioneiros muçulmanos” detidos este ano em prisões espanholas. Foi divulgado pouco depois dos atentados em França e Tunísia e terá sido a razão pela qual os especialistas em antiterrorismo aconselharam as autoridades dos países a manter o nível de alerta de perigo no nível 4 (acionado após estes atentados).

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