Vai ter lugar, já a partir de amanhã, mais uma edição do emblemático Silvretta Rally. Tendo como pano de fundo a Silvretta High Alpine Road, na região de Montafon, nos Alpes austríacos, a prova está reservada a automóveis clássicos, contando este ano com a presença de 190 concorrentes. Mas subdivide-se numa segunda categoria, destinada a veículos eléctricos, que participarão no chamado Silvretta E-Rally, num total de 26 participantes, nove dos quais da Mercedes-Benz.

O percurso consiste numa estrada de montanha com 224 km de extensão e inclinações de 14,5%. Um traçado por si só exigente, mas ainda mais para os eléctricos, que terão de enfrentar 5.291 metros de subidas, tendo para isso que tirar o mais inteligente e eficaz partido da travagem regenerativa dos 5.917 metros de descidas.

Na sua sétima participação consecutiva no Silvretta E-Car Rally, a Mercedes inscreveu nove veículos dotados de meios de propulsão eléctrica (total ou parcialmente). Entre eles três B 250, com o seu motor de 132 kW (177 cv) e 340 Nm de binário instantâneo. Presente esteve também o espectacular SLS AMG Coupé Electric Drive, vencedor da última edição da prova, ou não fosse o automóvel eléctrico de produção em série mais potente do mercado, com 552 kW (740 cv) de potência e 1.000 Nm de binário, capaz de cumprir os 0-100 km/h em 3,9 segundos. Também 100% eléctrico, mas fazendo uso da tecnologia de “fuel-cells” (pilha de combustível, que permite gerar electricidade a partir do hidrogénio, daí apenas resultando a emissão de vapor de água), o B F-Cell oferece já uma autonomia de 400 km, sendo animado por um motor de 100 kW (134 cv) e 290 Nm.

Entre os híbridos marcará presença o S 500, com 325 kW (435 cv) de rendimento combinado e 33 km de autonomia em modo eléctrico, bem como duas unidades do novo E 350, e um híbrido plug-in com 18 a 33 km de autonomia eléctrica. Marcam ainda presença o GLC 350 e 4Matic, um SUV de tracção integral com 34 km de autonomia no modo eléctrico, e uma potência combinada de 235 kW (320 cv).

Segundo a Mercedes, esta frota pretende enfatizar o facto de a marca germânica ter decido apostar não apenas numa solução para a mobilidade do futuro, mas sim na coexistência de diferentes tecnologias, que se adaptem às necessidades dos seus clientes e às características e vocação do próprio automóvel.

Assegurando que mais de metade dos 14,5 mil milhões de euros destinados a pesquisa e desenvolvimento, nos próximos dois anos, serão aplicados nas chamadas tecnologias verdes, a marca promete uma ampla gama de veículos eléctricos, que vai do smart city aos autocarros urbanos e de turismo, passando pelos camiões Fuso e pelos ligeiros de passageiros. Neste plano inclui-se o objectivo de a smart ser a única marca do mundo em que todos os seus modelos serão equipados com um sistema combinado de motor de combustão e motor eléctrico alimentado por bateria. Bem como o lançamento do primeiro automóvel a “fuel-cells” com tecnologia “plug-in”, o GLC F-Cell. Ainda para esta década em curso, está anunciado o lançamento de modelos eléctricos equipados com bateria de alta tensão, assentes numa plataforma em desenvolvimento.

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