A Orquestra Gulbenkian abre este domingo a digressão brasileira em S. Paulo, dirigida pelo maestro Lawrence Foster, com o violoncelista António Meneses, no palco exterior do Auditório Ibirapuera, concebido por Oscar Niemeyer.

Neste concerto serão interpretados o Concerto para violoncelo e orquestra, de Édouard Lalo, e a Sinfonia n.º 3, “Escocesa”, de Félix Mendelssohn.

Na capital paulista, nesta digressão, a Orquestra Gulbenkian irá apresentar-se ainda, na segunda e na terça-feira, na que considera a “icónica” Sala São Paulo, em concertos em que serão interpretadas, entre outras obras, “Deux Portraits Imaginaires”, de Pedro Amaral, o Concerto para violoncelo e orquestra n.º 1, de Dmitri Chostakovitch, e a Sinfonia n.º 3, de Mendelssohn.

A última apresentação da orquestra em terras brasileiras realiza-se na quarta-feira, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Neste concerto o programa é composto pela Sinfonia n.º 8, de Franz Schubert, o Concerto para violoncelo e orquestra, de Édouard Lalo, e a Sinfonia n.º8, de Antonín Dvorák.

A digressão brasileira da Orquestra Gulbenkian realiza-se “no âmbito das temporadas de música de duas importantes instituições culturais brasileiras, a Cultura Artística de São Paulo e a Dell’Arte Soluções”.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

António Meneses nasceu em 1957, em Recife, no Brasil, no seio de uma família de músicos, e começou a estudar violoncelo aos dez anos. Aos 16 conheceu o famoso violoncelista italiano Antonio Janigro que o convidou a frequentar as suas aulas em Düsseldorf e, mais tarde, em Estugarda. Em 1977, ganhou o Concurso Internacional de Munique e, em 1982, recebeu a Medalha de Ouro do Concurso Tchaikovsky, em Moscovo.

António Meneses apresenta-se regularmente com a Sinfónica de Londres, a Sinfónica da BBC, a Orquestra do Concertgebouw, de Amesterdão, a Sinfónica de Viena, a Filarmónica Checa, e as filarmónicas de Berlim, Moscovo, São Petersburgo, Nova Iorque e Israel, a Orchestre de la Suisse Romande e a Orquestra da Rádio da Baviera, entre outras formações.

O violoncelista colaborou com diferentes maestros, entre os quais Herbert von Karajan, Riccardo Muti, Mariss Jansons, Claudio Abbado, André Previn, Andrew Davis, Semion Bychkov, Herbert Blomstedt, Gerd Albrecht, Yuri Temirkanov, Kurt Sanderling, Neeme Järvi, Mstislav Rostropovich, Vladimir Spivakov e Riccardo Chailly.

Além da sua agenda de concertos, que inclui a participação em vários festivais, António Meneses orienta cursos de aperfeiçoamento na Europa, nas Américas e no Japão.