A escultura em Paris no tempo de Rodin e a arte e a arquitetura do Iraque que revelam uma ligação à Fundação Calouste Gulbenkian vão marcar a ‘rentrée’ de exposições da entidade, na sede, em Lisboa. “Pose e Variações” é o título de uma das exposições que abrem a 26 de outubro e ficará patente até 4 de fevereiro de 2019 no edifício sede, na Galeria Principal, com curadoria de Luísa Sampaio, de acordo com a programação enviada à agência Lusa.

Cerca de três dezenas de esculturas das coleções do Museu Calouste Gulbenkian e da Ny Carlsberg Glyptotek de Copenhaga irão integrar uma exposição inédita dedicada à pose na escultura francesa do século XIX. “Pose e Variações” irá explorar o modo como os artistas adotaram e adaptaram certas poses nas suas criações, produzindo novas variações sobre velhos temas.

Nesta apresentação itinerante, que decorrerá em Lisboa e em Copenhaga, estarão representados artistas maiores como Auguste Rodin, Jean-Antoine Houdon, Aimé-Jules Dalou, Paul Dubois, Jean-Baptiste Carpeaux, Edgar Degas, Denys-Pierre Puech. “Arte e arquitetura entre Lisboa e Bagdade” abre no mesmo dia, na Galeria do Piso Inferior — Coleção do Fundador, e ficará patente até 28 janeiro de 2019, com curadoria de Patrícia Rosas Prior e Ricardo Agarez.

A mostra percorre a ligação da Fundação Calouste Gulbenkian com o Iraque, entre 1957 e 1973, anos em que “desenvolveu uma fortíssima atividade filantrópica no Iraque com grande impacto junto da sociedade e das comunidades locais”. Essa ligação foi feita quer através da construção de edifícios e estruturas, como o Estádio de Bagdade, quer no domínio da criação artística.

Esta exposição apresentará documentos originais a par de obras do núcleo iraquiano da Coleção Moderna do Museu Calouste Gulbenkian, a maior parte nunca exposta em Portugal.

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