Mais de 20 mil alunos contam este ano letivo com tutores para melhorarem as notas, segundo o Jornal de Notícias, que se baseia em dados do Ministério da Educação. Estão em causa crianças do segundo e terceiro ciclo, que chumbaram na escola pelo menos duas vezes.

No total, o programa Apoio Tutorial Específico tem um custo direto de 15 milhões de euros. Três mil professores estão integrados no programa, que arrancou em 2016 com 2728 docentes.

Contactados pelo Jornal de Notícias, os diretores da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP) e da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE) elogiam a medida, por permitir acompanhar de forma próxima os alunos repetentes e por potenciar melhorias nas notas e na disciplina dos alunos, mas avisam que são necessários mais recursos para melhorar o programa.

O presidente da ANDAEP, Filinto Lima, defende ainda, em declarações ao JN, que a medida se torne obrigatória. Isto porque a avaliação ao programa, feita pela Inspeção-Geral de Educação e Ciência, mostra que 32% dos alunos abrangidos faltaram a mais de metade das sessões com os tutores; e 9% dos alunos não foram autorizados pelos pais a frequentarem essas aulas.

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