Uma sobrevivente da erupção do vulcão Whakaari, na White Island da Nova Zelândia, acordou do coma induzido de dois meses, e foi informada da morte do marido e da filha, avançou o The Guardian, citando a Australian Associated Press. Lisa Dallow, de 48 anos, está em condição crítica, mas estável.

A australiana, que continua a ser assistida no hospital The Alfred, em Melbourne, soube depois de despertar, que o marido, Gavin Dallow, e a filha, Zoe Hosking, tinham morrido na erupção do vulcão que lhe queimou mais de 60% do corpo. Gavin morreu a caminho do hospital, enquanto que a filha do casal teve morte imediata na praia junto ao vulcão ativo.

Temos de ser muito cautelosos com tudo o que dizemos, ela está muito traumatizada com o que aconteceu e é um pouco emotiva”, disse o pai de Gavin, Brian Dallow, sobre Lisa, ao canal de notícias autraliano 9News.

O funeral do marido foi realizado no mês passado, enquanto que o da filha foi adiado até que Lisa pudesse sair do coma. No entanto, a mãe não vai estar presente devido ao seu estado débil. Uma amiga da vítima divulgou que ela se recorda da explosão, de dizer a toda a gente para correr, “das pedras que caiam por todo o lado”, e se questionar sobre o momento em que a ajuda iria chegar.

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Em janeiro de 2020, foram registadas mais duas mortes na sequência da erupção de 9 de dezembro de 2019, na ilha norte da Norte Zelândia: Paul Browitt, e a sua filha Krystal Browitt. Ainda há sete vítimas que continuam no hospital.

Whakaari, o “vulcão dramático” com 150 mil anos que já tinha matado há 100 anos