O INE divulgou esta quarta-feira a taxa de desemprego de junho que subiu para os 7%, mais 1,1 pontos percentuais que em maio e mais 0,4 quando comparado com o mesmo mês do ano passado. Os dados são provisórios, mas o ministro da Economia diz que tanto os dados do INE como do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) o levam “a pensar que o ponto mais crítico desta contração económica já ficou para trás”.
Em Felgueiras para uma visita a uma fábrica de calçado, o ministro de Estado e da Economia disse que em junho já foi possível verificar “mais ofertas de emprego e mais colocação de trabalhadores que em maio”, sinais que diz serem “tímidos”, mas que mostram que “claramente já existe aqui uma melhoria”.
“O número de ofertas e colocação de emprego aumentou muito ligeiramente, vamos continuar muito atentos a estes indicadores e a monitorizar a evolução da economia nos próximos tempos. Sabemos que estes tempos são difíceis”, disse explicando ainda que “o grande ritmo de crescimento do desemprego se verificou em abril e maio quando houve maior destruição de trabalho”.
“O impacto maior ocorreu nos meses de maio e junho e já a partir de junho começamos a assistir a uma tímida recuperação da atividade económica”, apontou Siza Vieira acrescentando que “em junho o número de desempregados foi inferior ao que havia sido em abril e maio”.