Mais de quatrocentos filmes, de mais de 20 países, concorrem ao Festival Internacional de Cinema de Animação Bang Awards, que se realiza nos dias 2 de 3 de outubro, ao ar livre, no Jardim do Choupal, em Torres Vedras.

Ulisses Dias, diretor do certame, disse à agência Lusa que “o festival tem vindo a crescer em termos do número e da qualidade dos filmes concorrentes”, tendo recebido, para esta quinta edição, a sua primeira longa-metragem, “Reconciliation Stories”, uma produção de mais de uma hora do colombiano Ruben Monroy.

Concorreram mais de 400 filmes, dos quais se destacam “Razão entre dois volumes”, de Catarina Sobral, “Sangro”, de Tiago Minamisawa, Bruno Castro e Guto, “o Rapaz e a Coruja”, de Mário Gajo e Pedro Ferreira, “Purpleboy”, de Alexandre Siqueira, e “O Peculiar Crime do Estranho sr. Jacinto”, de Bruno Caetano, alguns dos finalistas candidatos ao “Grande Prémio Bang Awards Cidade Torres Vedras”.

Outros filmes concorrem aos prémios de Melhor Filme Online, Melhor Filme Universitário, Melhor Argumento e Melhor Banda Sonora Original.

À semelhança das edições anteriores, o “festival realiza-se ao ar livre, diferenciando-o de outros, o que calha bem”, em ano de pandemia da Covid-19.

No Jardim do Choupal desta cidade do distrito de Lisboa, vão existir seis ecrãs, cada um entre os seis e os oito metros de comprimento, para a exibição de cerca de 300 filmes selecionados entre os candidatos, entre as 21:00 e as 01H.

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“Aumentámos as dimensões dos ecrãs para que as pessoas possam ver melhor, já que vão ter de estar mais afastadas umas das outras” devido à pandemia, explicou o diretor. Na edição anterior, realizada em 2018, passaram pelo festival cerca de cinco mil espetadores, número reduzido este ano para 500 em simultâneo devido à pandemia.

A pandemia e os meses de confinamento contribuíram, segundo a organização, para o aumento dos filmes a concurso, assim como para uma maior criatividade das produções.

No ecrã destinado ao tema deste ano do festival, “mudanças”, vão ser exibidas produções alusivas à pandemia.

Além da exibição de filmes, estão previstas performances digitais, entre elas a do artista Markus Dorninger que vai projetar imagens nas paredes da Capela da Nossa Senhora do Ameal, transformando o ambiente e desconstruindo o formato arquitetónico original.