Os dois principais arguidos de um esquema de fraude fiscal foram condenados a penas de 10 e cinco anos de prisão efetiva, enquanto os restantes tiveram de devolver os milhões de euros de euros de que beneficiaram para terem direito a penas suspensas, noticiou o Jornal de Notícias.

Uma rede de 16 empresários, ligados à compra e venda de ouro, passou mais de 64 milhões de euros em faturas falsas e prejudicou o Estado em 24 milhões de euros em impostos durante os anos da troika, segundo um acórdão do Tribunal de Matosinhos.

Durante esse período, os negócios de compra e venda de ouro floresceram. O principal arguido, Manuel Reis, abriu 53 estabelecimentos, mas acabou detido em 2012 e foi agora condenado a 10 anos de prisão por fraude fiscal e branqueamento.

A cadeia de lojas de Manuel Reis, Tesouros Perdidos, angariava o ouro usado e mandava para a sede em Matosinhos, que negociava diretamente com os exportadores. Para haver documentação oficial, as faturas falsas eram passadas, entre outros, pela MCG Ouro, gerida por Manuel Bessa, condenado a cinco anos de prisão.

As sociedades Tesouros Perdidos (de Manuel Reis), Oferta Recheada, Tesouro Simbólico, António Valente, Lda. e JVS foram condenadas a multas.

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