Um centro académico do Instituto Superior Técnico (IST) vai nascer em 2023 na antiga gare do Arco do Cego, em Lisboa, num investimento de cerca de 12 milhões de euros, foi esta segunda-feira divulgado.

A primeira pedra do “Técnico Innovation Center” (TIC), cujas obras deverão estar concluídas durante o primeiro semestre de 2023, é lançada esta tarde, numa cerimónia presidida pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, pelo ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos, e pela secretária de Estado da Valorização do Interior, Isabel Ferreira.

Neste espaço funcionou uma estação rodoviária e de elétricos da Carris, tendo sido cedido pela Câmara de Lisboa ao IST em 2011.

Em declarações à agência Lusa, o presidente do IST, Rogério Colaço, explicou que a ideia era “ter um espaço que fosse útil para o Técnico, para os estudantes, para a comunidade e para Lisboa”.

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Durante este período desenvolvemos o conceito, o projeto arquitetónico. O conceito é criar um espaço de abertura daquilo que é feito dentro das paredes do IST, nos seus centros de investigação, nos seus núcleos, abrindo essas iniciativas à cidade, às pessoas, à comunidade, às empresas, ao tecido económico. No fundo, é uma porta que se abre do Técnico para o país”, sublinhou.

O responsável destacou algumas valências do futuro TIC, como um espaço de estudo, que funcionará 24 horas, uma área de exposição dos projetos de “inovação, investigação e conhecimento” e um espaço de lazer, “aberto a toda a comunidade”.

É um espaço de abertura da universidade à sociedade. Este é o conceito que iremos desenvolver. É uma estrutura única e a primeira no nosso país”, destacou.

Rogério Colaço destacou também a localização “privilegiada” do TIC, considerando que se tratará de uma infraestrutura que irá valorizar ainda mais a cidade de Lisboa.

“Um sítio privilegiado, o Arco do Cego, criando aqui uma nova centralidade no eixo Saldanha – Alameda, que é uma zona bastante dinâmica, com muita gente. Eu estou convencido de que será uma estrutura icónica, de grande importância para o Técnico, para Lisboa e para o país”, concluiu.

O TIC tem um investimento previsto de cerca de 12 milhões de euros.