O futebolista do Celta de Vigo, Santi Mina, foi condenado a quatro anos de prisão por abusar sexualmente de uma mulher em junho de 2017 em Mojácar (Espanha), decretou o Tribunal de Almería. O avançado terá, também, de pagar uma indemnização de 50 mil euros e está impedido de se aproximar da vítima durante 12 anos, depois de imposta uma ordem de afastamento de 500 metros. A defesa de Mina, que alegou consentimento por parte da vítima, vai recorrer da decisão.

Apesar de a procuradoria pedir uma pena de oito anos de prisão, a juíza Társila Martínez absolveu o espanhol de 26 anos das acusações de agressão sexual. Para os magistrados, não terá agido com violência ou com intimidação, detalhou o El País. Mas durante o julgamento, como conta o jornal Marca, médicos e psicólogos do Instituto de Medicina Legal de Almería confirmaram que a lesão genital apresentada pela vítima era “compatível” com uma agressão sexual.

No mesmo caso, o jogador do Ibiza, David Goldar, foi constituído arguido, mas acabou absolvido de todos os crimes.

O abuso ocorreu no verão de 2017 em Mojácar, quando Mina, que jogava na altura no Valencia, estava de férias com o amigo David Goldar, que jogava no Ponferradina.

Após o veredito final, o Celta afastou Santi Mina da equipa e abriu um processo disciplinar, de acordo com o comunicado do emblema da Galiza.

“Face à decisão do Tribunal de Almería, o Celta decidiu abrir um processo disciplinar ao jogador Santiago Mina para esclarecer as suas responsabilidades laborais. Por esta razão e como medida cautelar, decidiu-se retirar o jogador provisoriamente dos treinos da primeira equipa sem prejuízo de que continue a realizar as atividades indicadas pelo clube para o efeito. O Celta respeita o direto de defesa do jogador, mas vê-se obrigado a tomar medidas face a episódios que beliscam a imagem do clube e atentam diretamente contra os seus valores, mostrando uma vez mais repúdio total ao crime indicado na resolução judicial», pode ler-se.

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