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Gerir a incerteza

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Produzir mais com menos e responder aos desafios da neutralidade carbónica, numa indústria que vive dias de transformação acelerada em contexto de transição digital e energética

Aumento das vendas no canal digital, novos modelos de comercialização, mobilidade sustentável, modelos de subscrição “Car as a Service”, prevalência dos elétricos e crescimento do mercado de veículos usados são algumas das tendências que vão dominar o setor automóvel em 2023.

Este vai ser um ano de desafios para a indústria automóvel que, segundo os dados da Associação dos Fabricantes Europeus de Automóveis (ACEA), viu os indicadores cair em 2022 para níveis de 1993. O ano passado foi o terceiro consecutivo de uma crise que ainda não acabou e promete continuar a afetar o mercado europeu de automóveis novos. Na presidência da ACEA, desde o dia 1 de janeiro, Luca de Meo já afirmou a necessidade urgente de implementar políticas públicas que facilitem o cumprimento dos objetivos de descarbonização da indústria automóvel europeia. Isto significa mais investimento em medidas de estímulo à adoção das formas de mobilidade elétrica, coletivas e individuais.

Mais carros elétricos

As vendas globais de veículos elétricos representaram 10% de todos os carros novos vendidos em 2022, valor que em 2021 representou 8,3%. Impulsionado pelo forte crescimento na Europa e na China, o mercado registou um novo máximo com 7,8 milhões de veículos elétricos vendidos.

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Os elétricos (EV) vão continuar a ganhar quota de mercado à medida que os consumidores abandonarem os veículos com motor de combustão interna cujo fim de produção está anunciado para 2035. A tendência de aumento nas vendas de EV veio para ficar. A S&P Global Mobility prevê o crescimento nas vendas para a fasquia dos 10 milhões de veículos elétricos em 2023, o que representaria uma quota de 14% do mercado global.

O aumento da oferta passa também pela entrada das marcas chinesas no mercado europeu, onde chegam com modelos que oferecem relações qualidade/preço tentadoras e a ambição de subir ao pódio dos campeonatos de vendas. Além de gigantes como a WEY ou a BYD, oriundas da China, chega também à Europa este ano a marca vietnamita Vinfast.

Para além da expansão das redes de carregamento e da uniformização dos sistemas de cobrança, um pouco por toda a Europa, também se aguardam desenvolvimentos ao nível das baterias. A melhoria da velocidade de carregamento das baterias vai ser mais importante do que aumentar a sua capacidade total. A ideia é carregar rapidamente ainda que mais vezes, do que ter longos períodos de paragem para carregar baterias maiores e mais pesadas. Esta tendência será progressivamente mais importante à medida que mais países, à semelhança da França, decidam tributar os veículos em função do seu peso.

Crescimento das vendas online

O cliente atual valoriza cada vez mais a transparência e a comodidade na compra de um veículo. Os fabricantes começam a investir nas plataformas digitais como um canal essencial, medida que a Tesla preconizou desde início e que tem vindo a ser adotada por várias marcas desde 2020. Num processo 100% digital, sem intervenção humana, é possível comprar carros online diretamente nos websites de diversas marcas como a Nissan, Hyundai ou VW e também de alguns grupos especializados como o Caetano Retail. Muitos já oferecem a possibilidade de interagir com um assistente virtual, um chatbot preparado para dar resposta a quase todas as dúvidas.

Já é possível realizar todo o processo de compra, desde a escolha do modelo, versão e nível de equipamento, incluindo os extras. No final, é agendada a entrega no stand pretendido ou a entrega ao domicílio, que também já é oferecida por algumas marcas. A mudança vai ajudar os revendedores a gerir a carga financeira com os custos de stock, o que se traduz em benefícios diretos para os clientes, melhorando as ofertas e aumentando a confiança do mercado.

A acompanhar as tendências desde que nasceu, o PiscaPisca.PT, também tem evoluído com o crescimento da procura de veículos usados. A plataforma não vende diretamente os automóveis, mas permite encontrar as melhores oportunidades disponíveis no mercado. O cliente entra em contacto diretamente com o vendedor, seja particular ou um stand, realizando o negócio com máxima confiança e transparência desde o primeiro contacto. Com uma oferta tão abrangente e numerosa, para não perder tempo ou caso não saiba bem o que procura, o Pisca Pisca ajuda a descobrir o carro ideal através de um inquérito interativo. Consoante as respostas, o algoritmo devolve uma amostra com os resultados mais adequados ao seu perfil.

Novos modelos de comercialização

Embora os últimos estudos da Deloitte indiquem que a maioria dos consumidores ainda prefere negociar pessoalmente com um vendedor, os canais digitais já representam cerca de metade das pesquisas e contactos feitos com marcas e concessionários. Este cenário está a ser avaliado de forma a implementar o modelo de agência ou representante da marca, como já aconteceu em Portugal, sobretudo fora dos grandes centros urbanos.

É o próprio conceito de stand que será posto em causa, havendo marcas que têm projetos-piloto a decorrer com recurso a realidade virtual, como é o caso da Audi. A tecnologia permite aos clientes uma experiência imersiva no momento de escolher e configurar o carro num espaço físico confortável e envolvente, mais semelhante a uma sala de estar do que a um stand convencional.

O atual modelo de comercialização de automóveis vai transformar-se numa nova versão do modelo de agenciamento, que pode ser assegurado por empresas especializadas em serviços de mobilidade como já acontece em alguns países europeus. A comprovar a tendência está a Stellantis que já começou a rescindir contratos de concessão das diversas marcas do grupo, preparando a implementação de uma rede de agências que promove a venda direta online, sem intermediários. O setor espera que esta medida de conversão represente uma redução significativa dos custos com logística e estrutura de distribuição.

Maior aceitação e procura de veículos usados

Os efeitos recessivos na economia mundial desde 2020, a crise dos semicondutores resultante dos confinamentos que obrigaram à paragem das fábricas e, desde fevereiro de 2022, a guerra na Ucrânia, deram origem a um cenário inesperado na indústria automóvel. Sem o fornecimento de vários componentes essenciais para a produção, muitos fabricantes deixaram de cumprir prazos de entrega, deixando os clientes à espera de um carro novo durante meses ou até um ano. Num contexto em que a procura excede a oferta, muitos consumidores optam por encontrar no mercado de usados a melhor solução para as suas necessidades.

Este cenário deverá continuar a provocar atrasos entrega de carros novos, pelo menos, até ao 2º semestre de 2023. Isto vai ajudar a manter a trajetória de crescimento nas vendas de veículos usados, numa proporção entre carros usados e carros novos que deve crescer do lado dos usados. Esta tendência é impulsionada por fatores como o preço mais acessível, urgência na utilização e confiança gerada pelas marcas que atuam no setor e por players como o PiscaPisca.Pt, o motor de busca de busca de carros usados com garantia e certificação.

É provável que não aconteça tudo até ao fim deste ano, mas 2023 vai permitir confirmar estas e outras tendências num cenário que se antevê tão disruptivo como excitante. Acompanhe as principais notícias no Pisca Pisca News , onde vai encontrar dicas, reviews e curiosidades do mundo automóvel. A juntar às redes sociais e ao canal de Youtube, este é mais um serviço oferecido pela marca PiscaPisca.Pt que se prepara para celebrar três anos no próximo mês de março.

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