Manuel Falcão está de saída da EGEAC, a empresa municipal responsável pela gestão dos equipamentos culturais da Câmara Municipal de Lisboa, onde desempenhava funções de vogal não executivo. O ex-jornalista demitiu-se do cargo que ocupava desde agosto do ano passado, confirmou ao Observador o presidente da EGEAC, Pedro Moreira. Já Manuel Falcão não quis comentar a notícia ou adiantar os motivos para a demissão.

Falcão fazia parte do conselho de administração da EGEAC que entrou em funções a 8 de agosto de 2022. Chegou à empresa municipal proposto pelo vereador da Cultura da CML, Diogo Moura (CDS-PP), que então avançou igualmente com os nomes de Pedro Moreira, gestor cultural, para presidente, e de Susana Graça, para vogal remunerada. Ao Observador, Diogo Moura informa que a demissão terá sido pedida “por motivos profissionais”. “Só temos de agradecer toda a colaboração e entrega que o Manuel Falcão deu não só à EGEAC, mas também à cultura da cidade de Lisboa”, acrescenta ainda. Quanto à substituição do cargo na instituição, será “algo que iremos diligenciar no início do ano”.

Manuel Falcão fundou o Blitz, o Independente e a Visão. Desempenhou funções de presidente do Instituto Português de Cinema (1989-1990), foi diretor do Centro de Espetáculos do CCB (1991-1992), e administrador da Valentim de Carvalho. É fundador da Associação de Produtores Independentes de Televisão, e foi diretor de programas do segundo canal da RTP. Antes desta passagem pela EGEAC, já havia sido vogal na empresa municipal entre 2002 e 2005, altura em que acumulou as funções de administrador do Pavilhão Atlântico (hoje Altice Arena). Entre 2006 e 2021 integrou a agência de meios Nova Expressão, onde foi diretor geral.

Notícia atualizada a 15 de dezembro, às 14h54, para incluir declarações do vereador da Cultura da CML, Diogo Moura.

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