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Joe Biden, Presidente dos Estados Unidos da América, conversou durante a manhã desta terça-feira com Xi Jinping, seu homólogo chinês, sobre a guerra na Ucrânia e o conflito no Médio Oriente. A conversa entre os dois líderes abordou ainda o combate à produção de narcóticos.
Segundo o New York Times, Biden pretendia que a conversa fosse rápida e permitisse um primeiro contacto entre ambos, ao invés de ser uma cimeira com resultados concretos, afirmou um alto funcionário da administração.
De acordo com o funcionário, a conversa entre Biden e Xi estava integrada nos objetivos do governo norte-americano com vista a manter o contacto com a China e gerir a concorrência “de forma responsável”. O Presidente norte-americano abordou duas questões sobre a agressão chinesa no Pacífico, relacionadas com Taiwan e o mar da China meridional.
A mesma fonte acrescenta que Biden reiterou a Xi Jinping que os Estados Unidos são favoráveis a posição de “uma só China”, que reconhece a República Popular da China continental como o único governo legítimo do país.
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Porém, Xi Jinping manteve a retórica chinesa, dizendo a Biden que Taiwan deve ficar sob o domínio do Partido Comunista chinês. Em resposta, o líder norte-americano garantiu que os Estados Unidos vão defender Taiwan caso a China invada aquele território.
Relativamente aos conflitos armadas, Biden pediu à China para deixar de apoiar a Rússia na Ucrânia. O Presidente dos Estados Unidos também solicitou a Xi Jinping ajuda para conter os ataques dos houthis a navios comerciais no Mar Vermelho.
Por fim, o funcionário garantiu que Biden gostaria de cooperar com a China em várias questões, como a limitação da exportação de produtos químicos usados para fazer fentanil, as discussões sobre a inteligência artificial ou as alterações climáticas.
Esta chamada telefónica surgiu a poucos dias de Janet L. Yellen, secretária do Tesouro dos Estados Unidos, visitar a China, antecedendo a viagem de Antony Blinken, secretário de Estado.