Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Este liveblog está arquivado, mas poderá continuar a acompanhar os desenvolvimentos da guerra na Ucrânia ao longo desta quarta-feira neste novo liveblog.

    Rússia confirma que vai retomar o acordo dos cereais no Mar Negro

  • A Rússia “não se importa” que o mundo passe fome, diz porta-voz dos EUA

    A Rússia “não se importa” que o mundo passe fome, disse esta terça-feira o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, referindo-se à suspensão por Moscovo na participação do acordo de exportação de cereais ucranianos.

    “Qualquer decisão de Moscovo contra o acordo é basicamente uma declaração de que não se interessa. Moscovo não quer saber que o mundo possa passar fome. Moscovo não quer saber se as pessoas passam fome”, disse repetidamente Ned Price aos jornalistas, denunciando as ações da Rússia, que agravam, considerou, a crise alimentar global.

    O responsável afirmou-se particularmente alarmado com o aumento dos preços dos alimentos em todo o mundo, já entendido como resultado da incerteza em torno do acordo.

    Os comentários do porta-voz dos EUA surgem na sequência de o Centro Conjunto de Coordenação, encarregado do acordo internacional sobre a exportação de cereais ucranianos no Mar Negro, ter anunciado a suspensão de todos os movimentos de carga.

    O acordo, que foi suspenso no sábado pela Rússia em resposta a tiros contra a sua frota no Mar Negro, fora assinado em Istambul em 19 de julho para durar quatro meses e visava evitar uma grave crise alimentar, particularmente em África.

    Permitiu a exportação de quase 10 milhões de toneladas de cereais ucranianos, que se encontravam presos nos portos ucranianos desde o início do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, em 24 de fevereiro.

  • Governo de ocupação russa em Kherson muda-se para sul

    O governo de ocupação russa na região de Kherson transferiu sua administração para sul, na zona de Skadovsk, anunciou o estado-maior das forças armadas ucranianas, segundo o The Guardian.

    Esta mudança ocorre numa altura em que as autoridades russas decidiram deslocar também 70 mil civis da margem esquerda do rio Dnipro para a margem oposta.

    A Ucrânia descreve esta mudança como uma manobra intimidatória dos civis.

  • Putin diz a Erdogan que quer "garantias reais" que Kiev respeita acordo sobre cereais

    O presidente russo, Vladimir Putin, disse ao seu homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, querer “garantias reais” de que Kiev respeita o acordo sobre as exportações de cereais ucranianos.

    Putin diz a Erdogan que quer “garantias reais” que Kiev respeita acordo sobre cereais

  • Boris Johnson diz que Vladimir Putin estaria "louco" se usasse armas nucleares

    Boris Johnson não acredita que Vladimir Putin utilize armamento nuclear durante a guerra na Ucrânia: “Não acho que ele o faça, estaria louco se o fizesse.”

    Numa entrevista à Sky News, que será transmitida esta terça-feira, o ex-primeiro-ministro do Reino Unido considerou “muito, muito, muito, muito improvável que chegue a isso (um ataque nuclear tático de Putin)”.

    Boris Johnson acredita que Vladimir Putin, caso usasse armamento nuclear, iria perder o apoio do “clube das nações civilizadas” e descreve esse possível cenário como um “desastre total” para a Rússia, nomeadamente com as consequências económicas.

  • Presidência da UE encara sanções contra a Bielorrússia

    O primeiro-ministro checo, cujo país detém a presidência da União Europeia afirma que está a ser analisado o papel da Bielorrússia na guerra e a potencial necessidade de atingi-la com sanções.

    Presidência da UE pondera sanções contra a Bielorrússia

  • Ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano classifica de "genocídio" ataques russos a sistema energético do país

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmitro Kuleba classificou como “genocídio parcial” à população os ataques lançados pela Rússia contra o sistema energético.

    Ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano classifica de “genocídio” ataques russos a sistema energético do país

  • Primeira-dama da Ucrânia vai abrir a Web Summit

    Está revelada quem é a convidada especial da cerimónia de abertura da sétima edição da Web Summit: Olena Zelenska.

    Primeira-dama da Ucrânia vai abrir a Web Summit

  • Zelensky: Rússia danificou 40% da infraestrutura energética do país

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusa a Rússia de ter danificado 40% da infraestrutura energética do país.

    A declaração de Zelensky surge numa altura em que Kiev continua a tentar recuperar de uma série de ataques russos a centrais hidroelétricas que aconteceram ontem.

    Já foi possível restabelecer o fornecimento elétrico e de água às cerca de 270 mil casas afetadas em Kiev, mas ainda irá levar algum tempo até que os serviços energéticos voltem ao normal.

  • BP perde mais de 13 mil milhões até setembro devido a saída da russa Rosneft

    A petrolífera BP anunciou perdas de 13.383 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, em resultado da sua saída da congénere russa Rosneft.

    BP perde mais de 13 mil milhões até setembro devido a saída da russa Rosneft

  • Guerra vai arrastar-se para 2023 mas "o tempo joga a favor da Ucrânia", diz o historiador alemão Sönke Neitzel

    “Do ponto de vista meramente militar, à medida que a guerra se arrasta o tempo joga a favor da Ucrânia” mas “na política e economia pode não ser assim”, diz historiador militar alemão Sönke Neitzel.

    Guerra vai arrastar-se para 2023 mas “o tempo joga a favor da Ucrânia”, diz o historiador alemão Sönke Neitzel

  • Ucrânia Erdogan vai reunir-se com Putin e Zelensky para retomar acordo exportação de cereais

    O Presidente turco, Recep Erdogan, vai reunir-se nos próximos dias, separadamente, com os homólogos russo, Vladimir Putin, e ucraniano, Volodymyr Zelensky, para retomar o acordo sobre as exportações de cereais, anunciou hoje o chefe da diplomacia da Turquia.

    “O Presidente falará com Putin e Zelensky nos próximos dias. Acreditamos que vamos ultrapassar isto”, disse Mevlüt Cavusoglu aos jornalistas, lembrando que o acordo para a exportação dos cereais “beneficia todos”.

    epa10166876 Turkish President Recep Tayyip Erdogan attends a joint press conference with Serbian President Aleksandar Vucic (not pictured) in Belgrade, Serbia, 07 September 2022. President Erdogan is on an official visit to Serbia.  EPA/ANDREJ CUKIC

    Segunda-feira, Erdogan expressou o compromisso turco de manter o acordo de exportação de cereais oriundos da Ucrânia apesar da retirada da Rússia, que já criticou e pôs em causa a decisão de Ancara.

    “Embora a Rússia tenha dúvidas sobre isso, porque não tem as mesmas facilidades, nós vamos continuar os esforços para servir a humanidade”, disse Erdogan, que, em conjunto com a com Ucrânia, Rússia e Nações Unidas, tinham acordado, no verão passado, a exportação de 9,5 milhões de toneladas de cereais e de outros produtos alimentares.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante o 251.º dia de guerra na Ucrânia?

    França vai ajudar Ucrânia a superar o inverno que se avizinha, garantiu Macron a Zelensky, o que inclui mais equipamento de defesa anti-aérea. Veja o ponto de situação do 251º dia do conflito.

    Ponto de situação. O que aconteceu durante o 251.º dia de guerra na Ucrânia?

  • Macron diz que França vai ajudar Ucrânia a fortalecer defesa anti-aérea

    Emmanuel Macron, o Presidente francês, disse esta terça-feira que a França vai ajudar a Ucrânia a fortalecer defesa anti-aérea, em mais um dia em que cidades ucranianas voltaram a ser atingidas por mísseis russos que estão a atingir zonas residenciais, entre outras estruturas.

    A mensagem foi transmitida num telefonema entre Macron e o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Segundo a Reuters, o Presidente francês terá garantido à Ucrânia que está empenhada em ajudar o povo ucraniano a superar o inverno que se aproxima – e isso irá incluir organizar-se uma conferência internacional de apoio à Ucrânia, que irá decorrer no próximo dia 13 de dezembro.

  • Três navios de cereais a caminho do corredor humanitário do Mar Negro

    Três novos navios de carga com cereais partiram esta manhã dos portos ucranianos em direção ao corredor humanitário do Mar Negro, anunciou o Centro de Coordenação Conjunta (JCC) em Istambul.

    “Os movimentos desses três barcos foram aprovados pelas delegações ucraniana, turca e das Nações Unidas. A delegação russa foi informada”, avançou à agência francesa AFP fonte do JCC, que supervisiona as exportações de cereais ucranianos, na sequência do acordo internacional assinado um julho passado.

    A Rússia, que anunciou na sexta-feira que “suspendia” a sua participação no acordo, alertou na segunda-feira para o “perigo” de continuar a navegação ao longo do corredor sem o seu acordo. Moscovo, que denunciou um ataque com drones na Crimeia, exige que “a Ucrânia garanta a segurança” no corredor marítimo.

  • Ataque russo em Mykolaiv faz pelo menos um morto

    Pelo menos uma pessoa terá morrido devido a um ataque de mísseis russos na cidade de Mykolaiv, na Ucrânia.

    Foi logo após a meia-noite (local), desta terça-feira, que “o inimigo lançou um ataque em Mykolaiv. O resultado foi terem-se gerado dois incêndios na zona central da cidade – e alguns edifícios residenciais foram destruídos”, informaram os serviços de emergência locais através do Telegram, acrescentando que “foi retirado o cadáver de uma mulher, por debaixo dos destroços, num dos edifícios atingidos”.

  • Kiev descobre 34 câmaras de tortura e prisões em territórios libertados

    A polícia ucraniana afirmou hoje ter descoberto 34 câmaras de tortura em prisões criadas por Moscovo nos territórios do país que foram libertados da ocupação russa.

    “Descobrimos nas áreas desocupadas 34 locais onde os russos detiveram ilegalmente e torturaram cidadãos”, publicou o serviço de imprensa da Polícia Nacional Ucraniana na sua conta na rede social Telegram.

    Na região de Kharkov foram descobertas 24, em Kherson foram três, outras tantas na região de Kiev, mais duas em Sumi e a restante em Donetsk, pormenorizou a polícia ucraniana.

    Na publicação, a polícia acrescenta que, até segunda-feira, instaurou 40.742 processos criminais por crimes cometidos pelos militares russos e respetivos cúmplices no território da Ucrânia.

    Segundo a polícia, foram abertos 29.817 processos por casos de violação das leis e práticas de guerra, 8.912 relacionados à usurpação da integridade territorial e inviolabilidade da Ucrânia, 1.841 por colaboração com o inimigo, 87 por alta traição e 37 por sabotagem.

  • Pró-russos anunciam nova retirada da população em Kherson

    As autoridades da ocupação russas de Kherson, no sul da Ucrânia, anunciaram hoje ter dado início à retirada de milhares de pessoas adicionais da região, onde as tropas ucranianas estão a realizar uma contraofensiva militar.

    “Vamos reinstalar e transferir até 70.000 pessoas” que se encontram atualmente numa faixa de 15 quilómetros a leste na margem esquerda do rio Dnipro, disse o governador aí colocado por Moscovo em Kherson, Vladimir Saldo, no programa de rádio russo Solovyov Viver.

    Na semana passada, as forças de ocupação russas anunciaram que 70.000 civis tinham deixado as residências localizadas a oeste na margem direita do rio e mais perto da linha de frente.

    Saldo adiantou que as novas operações de retirada foram decididas face ao risco de um “possível ataque de mísseis” contra uma barragem localizada no rio e cuja destruição levaria à “inundação da margem esquerda”.

    “Já começamos” essas novas operações e as pessoas serão transportadas para locais mais distantes de Kherson ou para “outras regiões da Rússia”, disse Saldo, sem avançar pormenores.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    Nas últimas horas, o Presidente russo pediu à Ucrânia que garanta a segurança dos navios que usam o corredor de exportação de cereais. Já o homólogo ucraniano condenou os novos ataques a infraestruturas essenciais e prometeu retaliação.

    A NBC News divulgou que o Presidente dos Estados Unidos teve de levantar a voz ao homólogo ucraniano durante uma conversa em junho. Depois de Biden ter autorizado um novo apoio a Kiev, Zelensky apresentou outra lista de pedidos. As exigências não terão sido bem vistas pelo homólogo norte-americano, que exigiu mais gratidão.

    • O multimilionário russo Oleg Tinkov, fundador do banco em linha Tinkoff, anunciou que renunciou à cidadania russa por causa da invasão da Ucrânia. Não posso e não quero ser associado a um país fascista que provocou uma guerra com um vizinho pacífico e que mata inocentes diariamente”, afirmou.

    • A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) já começou as inspeções a duas instalações nucleares na Ucrânia, a pedido das autoridades ucranianas, depois da Rússia ter acusado Kiev de planear usar uma “bomba suja” no próprio território.

    • O Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, condenou os ataques russos com mísseis a infraestruturas energéticas ucranianas, destinados a destruir instalações essenciais para o inverno.

    • Nos últimos dias ocorreram novos bombardeamentos ao redor da central nuclear de Zaporijia, na Ucrânia, e ainda uma explosão que cortou a principal ligação elétrica a um dos reatores, confirmou a AIEA.

    • A Rússia está a recrutar para combater na Ucrânia soldados das forças especiais afegãs que combateram os talibãs ao lado das tropas norte-americanas e que fugiram para o Irão após a caótica retirada de Cabul em 2021.

    • A ONU rejeitou as alegações russas de que uma embarcação com cereais ucranianos estaria implicada num ataque com drone que atingiu um navio russo na Crimeia. “Não estava nenhum [navio] no corredor na noite de 29 de outubro, quando ocorreram os ataques relatados, e nenhum comunicou qualquer incidente durante o fim de semana”, afirmou o coordenador de ajuda humanitária, Martin Griffiths.

    • O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, garantiu que o Orçamento de Estado para 2023 tem as dotações necessárias para que Portugal possa “contribuir solidariamente” para a legítima defesa da Ucrânia.

    • O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, falou com o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, sobre os ataques russos e a exportação de cereais.

    • O Ministério da Defesa russo disse que quer mais “compromissos” da Ucrânia para não usar os corredores das exportações de cereais ucranianos para propósitos militares. Descreveu com “inaceitável” a navegação de embarcações nos corredores do Mar Negro, uma vez que Kiev os “utiliza para levar a cabo operações militares contra a Federação Russa”.

    • Com o inverno à porta, algumas escolas russas estão a envolver os alunos na produção de roupas para os militares. Depois das aulas, os estudantes cosem balaclavas e casacos quentes na escola de Labytnangi.

    • O secretário dos Negócios Estrangeiros britânico afirmou que o único objetivo do Presidente russo, Vladimir Putin, é “espalhar terror”. James Cleverly vê a nova onda de ataques à Ucrânia e a decisão russa de suspender o acordo que permitiu a exportação de cereais ucraniano como uma “vingança” do líder russo pelos “fracassos militares”.

  • Banqueiro Oleg Tinkov renuncia à cidadania russa por não querer ser associado a "país fascista"

    O multimilionário russo Oleg Tinkov, fundador do banco em linha Tinkoff, um grande sucesso da designada fintech dos últimos anos, anunciou que renunciou à cidadania russa por causa da invasão da Ucrânia, que já tinha criticado.

    “Tomei a decisão de abandonar a minha cidadania russa. Não posso e não quero ser associado a um país fascista que provocou uma guerra com um vizinho pacífico e que mata inocentes diariamente”, escreveu Tinkov, na rede social Instagram.

    “Espero que outros empresários russos de primeiro plano sigam o meu exemplo, para enfraquecer o regime de (Vladimir) Putin e a sua economia e levá-lo ao fracasso”, acrescentou o fundador do banco em linha Tinkoff.

1 de 4