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  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia ao longo do dia de ontem, quarta-feira.

    Putin distribui apertos de mão, beijos e “selfies”, numa rara aparição junto da população

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    Ao longo desta quarta-feira foram sendo conhecidos novos detalhes sobre o motim liderado por Yevgeny Prigozhin e do possível envolvimento de Sergei Surovikin. Segundo avançou o New York Times, o general terá tido conhecimento prévio dos planos de rebelião do líder dos Wagner contra a liderança militar russa, mas as autoridades dos EUA ainda estão a tentar perceber se ajudou a planear as ações. No mesmo dia o jornal Moscow Times noticiou que o general foi detido, informação que diz ter confirmado junto de duas fontes próximas do Ministério da Defesa russo.

    Estes são os principais destaques das últimas horas:

    • As tropas ucranianas conseguiram tomar a iniciativa estratégica e estão a fazer “progressos”, disse Valerii Zaluzhnyi, o comandante das forças armadas ucranianas por trás dos êxitos militares ucranianos e da contraofensiva, num telefonema com o chefe do Estado-maior Conjunto dos EUA.

    • O Presidente russo, Vladimir Putin, esteve esta quarta-feira na cidade de Derbent, onde uma multidão efusiva o rodeou. O chefe de Estado apertou mãos e tirou fotografias com vários dos presentes, dias depois de um motim encabeçada pelo líder do grupo Wagner.

    • Um ativista da oposição bielorrussa diz ter fornecido ao Tribunal Penal Internacional materiais que alegadamente descrevem o envolvimento do presidente Alexander Lukashenko na transferência forçada de crianças para a Bielorrússia, acusações rejeitadas por Minsk.

    • O chanceler alemão defendeu que o Presidente russo saiu “enfraquecido” da rebelião do grupo de mercenários Wagner. “Terá consequências a longo prazo para a Rússia”, sublinhou Olaf Scholz.

    • Uma possível adesão da Ucrânia à NATO tem sido um tema em destaque com o aproximar da cimeira da organização em Vilnius, já no mês de julho. Sobre o tema, o secretário-geral da NATO disse que a “porta está aberta”. O secretário de Estado norte-americano já revelou que durante a cimeira será anunciado um novo “pacote sólido” de apoio a Kiev.

    • O Presidente dos EUA afirmou que o homólogo russo, Vladimir Putin, se tornou uma pária em todo o mundo. Joe Biden disse, no entanto, que é difícil dizer se saiu enfraquecido do recente motim do grupo Wagner, liderado por Yevgeny Prigozhin.

    • Pelo menos três ex-presidiários russos estavam entre os membros do grupo Wagner que contribuíram para tomar temporariamente a cidade russa de Rostov on Don. A notícia é avançada pela Reuters, que através de um sistema de reconhecimento e de registos criminais conseguiu identificar os três homens.

    • O porta-voz do Kremlin rejeitou as alegações de um relatório das Nações Unidas que apontava que a Rússia violou os direitos das crianças na Ucrânia. Dmitry Peskov garantiu que as forças russas estão a resgatar crianças das zonas de conflito.

  • MNE garante que Portugal não tinha “nenhuma informação” sobre rebelião da Wagner

    João Gomes Cravinho, ministro dos Negócios Estrangeiros, disse hoje que Portugal não tinha “nenhuma informação antecipada” sobre a invasão da Wagner e que “deve ser possível avançar” com a integração da Suécia na NATO.

    Após saber-se que os Estados Unidos da América teriam informação sobre a rebelião das forças paramilitares Wagner, Portugal assegura que não recebeu esses dados.

    “Nós não tínhamos nenhuma informação antecipada”, garantiu João Gomes Cravinho, ministro dos Negócios Estrangeiros, questionado pelos jornalistas em Paris, acrescentando que “aquilo que se passa na Rússia é fruto de decisões mal pensadas e ilegais tomadas pelo Presidente Putin”.

  • Comandante ucraniano diz que Kiev tomou a iniciativa e faz avanços

    As tropas ucranianas conseguiram tomar a iniciativa estratégica e estão a fazer “progressos”, disse Valerii Zaluzhnyi, o comandante das forças armadas ucranianas por trás dos êxitos militares ucranianos e da contraofensiva, num telefonema com o chefe do Estado-maior Conjunto dos EUA.

    “O inimigo está a lutar com vigor enquanto sofre baixas pesadas. Estão a tentar segurar as posições ao minar territórios de forma massiva”, escreveu Zaluzhnyi numa publicação no Telegram onde dava conta da conversa com o general Mark Milley.

    Valerii Zaluzhnyi. O general “modesto” e “popular” por trás dos êxitos militares ucranianos e da contraofensiva

  • Rússia e os seus cúmplices vão sentir o preço do seu "terror", garante Zelensky

    Na sequência do ataque russo que na terça-feira atingiu a cidade de Kramatorsk, o Presidente ucraniano prometeu que a Rússia e todos os seus cúmplices serão responsabilizados pelos seus crimes. “Vamos continuar o nosso trabalho para fortalecer as sanções internacionais contra a Rússia e os seus cúmplices. Têm de sentir que o preço do seu terror só vai aumentar para eles”, sublinhou no habitual discurso diário.

    “Todos os que ajudam os terroristas russos a destruir vidas merecem a punição máxima”, acrescentou Volodymyr Zelensky na data em que a Ucrânia celebra o Dia da Constituição.

    Num novo balanço divulgado quarta-feira as autoridades ucranianas revelaram que 11 pessoas morreram no bombardeamento a Kramatorsk. No mesmo dia um homem foi detido em por suspeitas de ter colaborado no ataque ao restaurante.

  • Oposição diz ter entregado provas que envolvem Lukaschenko na transferência forçada de crianças

    Um ativista da oposição bielorrussa diz ter fornecido ao Tribunal Penal Internacional (TPI) materiais que alegadamente descrevem o envolvimento do presidente Alexander Lukashenko na transferência forçada de crianças para a Bielorrússia, acusações repudiadas por Minsk.

    Lukashenko tem sido o aliado mais próximo de Moscovo, permitindo que o Kremlin utilize o território da Bielorrússia para enviar tropas e armas para a Ucrânia, e aceitando uma presença militar russa contínua no país.

    Segundo a Associated Press (AP), Pavel Latushka, um antigo ministro da Cultura bielorrusso disse esta terça-feira que os materiais que entregou ao TPI indicam que mais de 2.100 crianças ucranianas de pelo menos 15 cidades ocupadas pela Rússia foram levadas à força para a Bielorrússia com a aprovação de Lukashenko.

  • Fontes próximas do Ministério da Defesa russo dizem que general Surovikin foi preso

    Somam-se novos relatos que dão conta da detenção de Sergei Surovikin, general russo que terá tido conhecimento prévio do motim levado a cabo pelo líder do grupo Wagner. Duas fontes próximas do Ministério da Defesa russo terão confirmado a detenção do general russo ao jornal Moscow Times.

    “Aparentemente ele escolheu tomar o lado de Prigozhin durante a rebelião e as autoridades agarraram-no”, disse uma das fontes sob a condição de anonimato. Para já as autoridades russas ainda não se pronunciaram sobre o paradeiro de Surovikin, que alegadamente não é visto desde sábado.

    Quem é Sergei Surovikin, o “General Armagedão” que teria conhecimento dos planos de rebelião de Prigozhin?

  • Suíça invoca neutralidade para voltar a negar envio de armas para a Ucrânia

    O Governo suíço reafirmou que não tenciona enviar armas para a Ucrânia, desta vez velhos tanques Leopard 1, de fabrico alemão, pertencentes ao empresarial de defesa pública Ruag, invocando o seu princípio histórico de neutralidade.

    O Conselho Federal chegou à conclusão de que a venda dos 96 tanques “não é possível com base na lei em vigor”, segundo um comunicado do Governo federal.

    “Tal venda seria particularmente contrária à lei sobre material de guerra e levaria a uma mudança na política de neutralidade da Suíça”, concluíram os sete membros do Conselho Federal.

  • Moscovo afasta extradição de líder do grupo Wagner

    As autoridades russas afirmaram hoje que nenhum cidadão russo está sujeito a extradição, descartando que o líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, seja enviado para os Estados Unidos para ser responsabilizado pelos crimes de que é acusado.

    “Qualquer cidadão russo (…) tem o direito de contar com a ajuda da Rússia para protegê-lo em tentativas ilegais de levá-lo a responsabilidades criminais no exterior”, disse a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Moscovo, Maria Zakharova.

  • Putin sai “enfraquecido” da rebelião armada do grupo Wagner

    O chanceler alemão, Olaf Scholz, defendeu hoje que o Presidente russo, Vladimir Putin, saiu “enfraquecido” da rebelião abortada do grupo de mercenários russo Wagner.

    A rebelião armada do grupo Wagner “terá consequências a longo prazo para a Rússia”, afirmou Scholz à estação pública de televisão ARD, mostrando-se pouco inclinado a “participar em qualquer especulação sobre a duração do mandato” de Putin, “que pode ser longa ou curta, não sabemos”.

    “Penso que ele (Putin) está enfraquecido, porque isso (a rebelião dos mercenários) mostra que as estruturas autocráticas e as estruturas do poder têm brechas e que não ele não está tão solidamente instalado como afirma em todo o lado”, acrescentou.

  • Putin saudado por multidão em Derbent, dias depois da rebelião de Prigozhin

    O Presidente russo, Vladimir Putin, esteve esta quarta-feira na cidade de Derbent, onde uma multidão efusiva o rodeou. O chefe de Estado apertou mãos e tirou fotografias com vários dos presentes, como mostram imagens da televisão russa.

    As imagens surgem poucos dias depois da rebelião encabeçada por Yevgeny Prigozhin, líder do grupo Wagner, vista por várias analistas como uma prova de que o regime russo está mais “frágil”.

    Rebelião do grupo Wagner mostrou um regime russo mais “frágil”: “Putin já não é um líder absolutamente incontestado”

  • Rebelião militar na Rússia marca cimeira europeia também dominada por migrações e China

    A rebelião militar na Rússia vai marcar o Conselho Europeu, no final da semana em Bruxelas, na qual os líderes da União Europeia (UE) irão reforçar o apoio à Ucrânia e discutir migrações e relações com a China.

    Dias depois de o grupo paramilitar Wagner ter avançado com uma rebelião na Rússia contra o comando militar, a incursão irá dominar a reunião dos chefes de Governo e de Estado da UE, que inicialmente seria mais focada na questão migratória.

  • EUA preparam novo "pacote sólido" de ajuda à Ucrânia

    O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, revelou esta quarta-feira que um novo “pacote sólido” de ajuda à Ucrânia será anunciado durante a próxima cimeira da NATO, em julho, sem adiantar detalhes.

    Numa palestra organizada pelo Council on Foreign Relations Institute em Nova Iorque e dirigida pelo seu presidente, Richard Haas, Blinken fez esta revelação sem dar pormenores, destacando apenas que na reunião da Aliança Atlântica, marcada para meados de julho na Lituânia, vários países estão a estudar formas de fortalecer as capacidades defensivas da Ucrânia.

    “Vários países estão a olhar paralelamente, além do que está a acontecer na NATO e o que podemos fazer para (…) ajudar a Ucrânia a construir a sua capacidade de defesa e dissuasão de longo prazo. E isso envolve muitas coisas, mas também estou confiante de que chegaremos a esse ponto”, afirmou.

  • Primeira-ministra da Estónia diz ser "claro" que Kiev está a vencer e quer russos a pagar reconstrução

    A primeira-ministra da Estónia diz ser “claro” que a Ucrânia está a vencer a guerra, nomeadamente pela rebelião militar russa, mas rejeitou complacência face à Rússia, defendendo que se use bens do Estado russo para pagar a reconstrução.

    “É agora claro que a Ucrânia está a vencer esta guerra e é importante que Putin [Presidente russo] e o Kremlin [regime russo] percebam que estão a perder para a guerra acabar e, quanto mais cedo o fizerem, melhor”, afirmou Kaja Kallas, num encontro esta tarde com a imprensa europeia em Bruxelas, em que a Lusa participou.

  • Porta  da NATO está aberta, garante Stoltenberg

    Uma possível adesão da Ucrânia à NATO tem sido um tema em destaque com o aproximar da cimeira da organização em Vilnius, já no mês de julho. Sobre o tema, o secretário-geral da NATO disse hoje que a “porta está aberta”.

    Em declarações aos jornalistas, Jens Stoltenberg disse que os membros da organização são unânimes quanto a uma eventual adesão do país em guerra, mas lembrou que o momento da integração da Ucrânia também será decidido por todos os países da NATO.

    Para já Stoltenberg sublinha que a questão mais urgente é garantir que a Ucrânia prevalece como uma nação independente na Europa “Se o Presidente Putin vence esta guerra então nem sequer há uma adesão para discutir”, afirmou, citado pela BBC.

    As palavras de Stoltenberg surgem num dia em que o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse esperar ver um sinal de que a nação possa aderir à NATO após o fim da guerra.

    O mesmo defendeu Oleksii Reznikov em entrevista ao The Guardian. “Não tenho dúvidas de que é do interesse da NATO que a experiência de combate da Ucrânia esteja disponível aos países da organização. Para alcançar esse objetivo é necessário que a Ucrânia se torne um membro da NATO”, apontou.

  • Correspondentes militares russos dizem que general Surovikin terá sido preso

    Alguns correspondentes militares russos estão a avançar, através de canais de Telegram, que o general russo Sergei Surovikin, ex-comandante das forças russas na Ucrânia, terá sido detido. A mesma informação, que para já ainda não foi confirmada por fontes oficiais, foi partilhada por Anton Gerashchenko, conselheiro do Ministério da Administração Interna.

    Esta quarta-feira um notícia avançada pelo jornal norte-americano New York Times relevou que Surovikin, também conhecido como o General Armagedão pela brutalidade em cenários de guerra, terá tido conhecimento prévio dos planos de rebelião de Yevgeny Prigozhin contra a liderança militar russa.

    Alguns canais de Telegram indicam mesmo que Surovikin está detido na prisão de Lefortovo desde o dia 25.

  • Biden: Putin tornou-se uma pária em todo o mundo

    Numa breve declaração aos jornalistas, o Presidente dos Estados Unidos afirmou que o homólogo russo, Vladimir Putin, se tornou uma pária em todo o mundo. Joe Biden disse, no entanto, que é difícil dizer se saiu enfraquecido da recente insurreição do grupo Wagner, liderado por Yevgeny Prigozhin.

    Biden acrescentou ainda que Putin está claramente a perder a guerra na Ucrânia.

  • Ex-presidiários russos do grupo Wagner participaram na rebelião de Prigozhin

    Pelo menos três ex-presidiários russos estavam entre os membros do grupo Wagner que contribuíram para tomar temporariamente a cidade russa de Rostov on Don. A notícia é avançada pela Reuters, que através de um sistema de reconhecimento e de registos criminais conseguiu identificar os três homens.

    A maior parte dos combatentes do grupo Wagner que tomaram parte numa das maiores ameaças ao regime de Vladimir Putin nas últimas décadas tinham a cara tapada. A investigação da Reuters mostra as consequências da decisão do Kremlin de permitir que Yevgeny Prigozhin recrutasse nas prisões russas para reforçar as suas tropas a combater no território ucraniano.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    Passaram 490 dias desde que as tropas russas invadiram o território ucraniano. O Ministério da Defesa russo confirmou esta quarta-feira que realizou um ataque à cidade de Kramatorsk, mas garantiu tratar-se de um “posto de comando temporário” do exército ucraniano. A informação contrasta com as acusações das autoridades ucranianas, que alegam que Moscovo lançou um ataque com mísseis a um restaurante local.

    Estes são os principais destaques desta quarta-feira:

    • Ao longo do dia foram sendo conhecidos novos detalhes sobre a rebelião liderada pelo chefe do grupo Wagner, contra a liderança militar russa. Segundo a imprensa norte-americana, Yevgeny Prigozhin terá antecipado a rebelião em alguns dias, após os serviços de informações russos terem descoberto os seus planos. O general russo Sergei Surovikin, ex-comandante das forças russas na Ucrânia, terá tido conhecimento prévio da insurreição.
    • O porta-voz do Kremlin rejeitou as alegações de um relatório das Nações Unidas que apontava que a Rússia violou os direitos das crianças na Ucrânia. Dmitry Peskov garantiu que as forças russas estão a resgatar crianças das zonas de conflito.
    • O secretário-geral da NATO convocou 0s responsáveis da Turquia, Suécia e Finlândia para uma reunião em Bruxelas, no dia 6 de julho, para resolver o bloqueio de Ancara e concluir a adesão de Estocolmo à aliança.
    • O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky garantiu que uma parte dos mercenários do grupo Wagner ainda se encontra na Ucrânia. Numa conferência de imprensa avançou que se encontram na região de Lugansk.
    • O porta-voz do Kremlin confirmou que o cardeal Matteo Zuppi, enviado especial do Papa Francisco, já chegou a Moscovo. “Valorizamos muito os esforços e as iniciativas do Vaticano”, afirmou Dmitry Peskov.
    • Por ocasião do Dia da Constituição da Ucrânia, que se celebra hoje, Volodymyr Zelensky discursou no Verkhovna Rada (parlamento ucraniano). O Presidente sublinhou que a Ucrânia se tornou num “centro global de coragem”.

  • "A guerra já é a nossa vida"

    Neste episódio, a entrevista a um militar ucraniano na linha da frente. Afirma que já não sabe o que é a vida civil. Ainda as celebrações do Dia da Constituição na Ucrânia.

    Ouça aqui o episódio de Guerra Traduzida, versão Ucrânia

    “A guerra já é a nossa vida”

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