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  • Bom dia.

    Este liveblog vai ser encerrado, mas pode continuar a seguir os acontecimentos mais relevantes da guerra na Ucrânia aqui.

    Ucrânia diz que Rússia prepara mobilização de 500.000 recrutas para enviar para a guerra

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    Os militares russos estão a empilhar os cadáveres dos companheiros como escudos perante os ataques das tropas de Kiev, revelou o chefe dos serviços de informações da Ucrânia. Em entrevista à ABC, Kyrylo Budanov disse ainda que está a ser preparada uma contraofensiva na primavera e que o Presidente russo tem cancro e deverá morrer “rapidamente”.

    Este é um dos principais destaques do final da tarde e noite deste 315º dia de guerra na Ucrânia. Veja um breve ponto de situação.

    • O Presidente norte-americano confirmou que os EUA estão a ponderar o enviar veículos de combate Bradley. A opção ainda está em cima da mesa, garante Joe Biden.

    • Margarita Simonyan, editora-chefe do canal Russia Today, juntou-se ao coro de vozes que pedem responsabilização pelo ataque a Makiivka. Numa publicação no Telegram, Simonyan, considerada uma das propagandistas mais influentes do Kremlin, disse que os “oficiais culpados” pelo ataque serão responsabilizados pelo Ministério da Defesa.

    • A ministra da Defesa alemã tem estado debaixo de fogo depois de gravar um vídeo na passagem de ano, onde era possível ver e ouvir o fogo de artifício por trás. Christine Lambrecht disse que a guerra foi uma forma de conhecer gente “fantástica”, o que gerou fortes críticas da oposição. O chanceler alemão, porém, mantém a confiança.

    • O Presidente ucraniano partiu dos Estados Unidos com a promessa de que os sistemas de defesa antiaéreos Patriot serão entregues a Kiev. O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano revela agora que as armas vão começar a defender o país “assim que possível”. Segundo Dmytro Kuleba, já começaram as preparações para a transferência das armas norte-americanas.

    • As Forças Armadas ucranianas anunciaram a destruição de dois armazéns de armas russas em Bakhmut, na região de Donetsk. Esta é atualmente uma das principais frentes de combate entre as forças de Moscovo e Kiev. Os Estados Unidos antecipam que os combates intensos devem persistir nessa cidade, referindo que por agora o resultado dos combates permanece “incerto”.

    • As autoridades ucranianas divulgaram que a Rússia está a destacar novas unidades militares para o norte da península da Crimeia. “O corredor terrestre para a Crimeia não é, certamente, seguro”, indicou Andrii Cherniak, representante do Ministério da Defesa da Ucrânia.

    • O Presidente francês, Emmanuel Macron, e o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, acordaram o envio de combates de veículo AMX-10 RC franceses para a Ucrânia. A decisão foi anunciada na sequência de uma chamada telefónica entre os dois líderes, confirmou o Eliseu. No habitual discurso diário, Zelensky instou outros países europeus a seguirem o exemplo de França.

    • A Ucrânia recusa a tese russa de que o uso de telemóveis foi o principal fator que permitiu às forças de Kiev detetar a posição das tropas inimigas em Makiivka. “Claro que usar telemóveis com geolocalização é um erro. Mas é óbvio que esta versão parece um pouco ridícula”, disse o porta-voz do grupo oriental das Forças Armadas da Ucrânia, Serhii Cherevatyi.

    • As forças russas destruíram cinco grupos ucranianos em missões de reconhecimento e sabotagem nas autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk, revelou um porta-voz do Ministério da Defesa russo. O tenente-general Igor Konashenko disse que num dia 100 militares das Forças Armadas da Ucrânia terão sido mortos.

    • As reservas de gás europeias estão com níveis elevados, avança a Associated Press, citando dados da Comissão Europeia.

    • O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, conversou esta quarta-feira com o homólogo romeno, Klaus Iohannis. O reforço da cooperação na Defesa foi o tema em destaque durante o telefonema.

  • Russos usam cadáveres dos companheiros como escudos, diz chefe dos serviços de informações da Ucrânia

    Os russos empilham cadáveres como proteção na linha da frente. Esta é uma das revelações do chefe dos serviços de informação, que diz que Putin tem cancro e que Kiev prepara uma ofensiva na primavera.

    Russos usam cadáveres dos companheiros como escudos, diz chefe dos serviços de informações da Ucrânia

  • Zelensky pede mais veículos blindados para derrotar “Estado terrorista”

    O Presidente ucraniano instou hoje outros países europeus a seguirem o exemplo de França, que vai enviar para a Ucrânia veículos blindados ligeiros, defendendo que a melhoria das capacidades defensivas podem “acelerar a derrota do Estado terrorista”.

    “A França elevou o apoio de defesa europeu à Ucrânia a um novo nível, e agradeço ao Presidente Macron por essa liderança. Receberemos mais veículos blindados e, em particular, tanques com rodas de produção francesa”, sublinhou Volodymyr Zelensky no seu habitual discurso noturno diário dirigido à nação.

    Para o chefe de Estado ucraniano, o material militar enviado pela França “envia um sinal claro” aos restantes parceiros: “não há razão racional para que a Ucrânia ainda não tenha sido abastecida com tanques do tipo ocidental”.

    “É muito importante para restaurar a segurança de todos os ucranianos e a paz de todos os europeus. (…) Devemos pôr fim à agressão russa exatamente este ano e não adiar nenhuma das capacidades defensivas que podem acelerar a derrota do estado terrorista”, destacou Zelensky.

  • Biden confirma que EUA ponderam enviar veículos de combate Bradley

    A opção ainda está em cima da mesa. O Presidente norte-americano, Joe Biden, confirmou que os EUA estão a ponderar a hipótese de enviar os veículos de combate Bradley para a Ucrânia.

    Segundo a Sky News, desde os anos 1980 que este tipo de veículos são usados pelo exército norte-americano para transportar as tropas no campo de batalha.

  • Nomes dos oficias responsáveis pelas mortes em Makiivka devem ser divulgados, diz propagandista do Kremlin

    Desde o golpe ucraniano em Makiivka, partiram da Rússia críticas ao que alguns descrevem como incompetência face ao ataque que levou à morte de pelo menos 89 russos. Margarita Simonyan, editora-chefe do canal Russia Today, juntou-se ao coro de vozes que pedem responsabilização.

    Numa publicação no Telegram, Simonyan, considerada uma das propagandistas mais influentes do Kremlin, disse que os “oficiais culpados” pelo ataque serão responsabilizados pelo Ministério da Defesa.

    Na publicação disse esperar que o nome dos culpados sejam divulgados, bem como as medidas de que forem alvo. “É tempo de perceber que a impunidade não leva à harmonia social, mas a novos crimes”, escreveu.

  • Líder dos serviços de informação da Ucrânia diz que Putin tem cancro e deverá morrer "rapidamente"

    O Presidente Vladimir Putin está em estado terminal? “Claro”, respondeu o líder dos serviços de informação militares ucranianos ao ser questionado sobre o estado de saúde do líder russo.

    Em entrevista à ABC, Kyrylo Budanov afirmou que Putin está doente há um longo período de tempo. As autoridades ucranianas acreditam que o chefe de Estado russo tem cancro, prevendo que deverá morrer “rapidamente”.

    Budanov refere que com a morte do líder russo haveria uma transferência de poder, mas que a guerra na Ucrânia tem de acabar antes disso.

  • Fogo de artifício e guerra como forma de conhecer gente "fantástica": ministra da Defesa alemã debaixo de fogo, mas Schloz mantém confiança

    Ministra da Defesa alemã lamentou guerra na Europa, mas disse que lhe deu a oportunidade de conhecer “gente interessante”. Oposição criticou e considerou ser “embaraçoso”. Scholz mantém confiança.

    https://observador.pt/2023/01/04/fogo-de-artificio-e-guerra-como-forma-de-conhecer-gente-fantastica-ministra-da-defesa-alema-debaixo-de-fogo-mas-schloz-mantem-confianca/

  • Político russo entrega ao embaixador francês estilhaço de projétil que quase o matou. E deixa um pedido: envie-o a Macron

    Dmitry Rogozin quer fazer chegar a Macron o estilhaço de um sistema Caesar francês que o atingiu. Crítica o envio de armas à Ucrânia, acusando a França de se ter tornado num estado sedento de sangue.

    Político russo entrega ao embaixador francês estilhaço de projétil que quase o matou. E deixa um pedido: envie-o a Macron

  • As imagens da destruição provocada pelo ataque ucraniano a Makiivka

    Foram divulgadas imagens que demonstram a destruição provocada pelo ataque ucraniano a um edifício usados pelas tropas russas como quartel.

    As autoridades dos dois países fazem um balanço bem diferente das baixas resultados do ataque em Makiivka. O Ministério da Defesa russo indica que morreram 89 militares. Já os responsáveis ucranianos falam em centenas ou “cerca de 400” mortes.

  • Polónia assina acordo para entrega de segunda remessa de tanques norte-americanos Abrams

    O ministro da Defesa polaco assinou hoje um acordo para a compra de uma segunda remessa de tanques de guerra norte-americanos Abrams, num momento em que Varsóvia reforça as suas capacidades militares e intensifica a cooperação com Washington.

    Responsáveis citados pela agência noticiosa norte-americana Associated Press (AP) indicaram que a Polónia é o primeiro aliado dos Estados Unidos na Europa a receber tanques Abrams, num contexto de guerra na vizinha Ucrânia após a invasão russa.

    O ministro da Defesa assinou um acordo avaliado em 1,4 mil milhões de dólares (1,3 mil milhões de euros) na base militar de Wesola, perto de Varsóvia.

  • EUA antecipam continuação de "combates intensos" em Bakhmut

    Os combates intensos devem persistir na cidade de Bakhmut num futuro próximo, antecipa um oficial da administração norte-americana.

    Em declarações à Reuters, a mesma fonte refere que o resultado dos combates é “incerto”, uma vez que as forças russas fizeram alguns progressos.

    A cidade, onde chegaram a residir mais de 70.000 civis, tem sido palco de vários combates entre as forças russas e ucranianas. O líder do grupo Wagner, que está a combater na região, admitiu que por vezes os militares demoram dias ou mesmo semanas a capturar uma casa em Bakhmut.

    Grupo Wagner demora semanas a capturar uma única casa em Bakhmut

  • Sistemas de defesa Patriot vão começar a defender Ucrânia "assim que possível"

    O Presidente ucraniano partiu dos Estados Unidos com a promessa de que os sistemas de defesa antiaéreos Patriot serão entregues a Kiev. O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano revela agora que as armas vão começar a defender o país “assim que possível”.

    Dmytro Kuleba indicou que as preparações para a transferência dos sistemas norte-americanos – decisão “revolucionária” acordada por Kiev e Washington – já começou.

    Em dezembro, os EUA anunciaram um pacote de 1,75 mil milhões de euros em ajuda militar à Ucrânia, no qual incluiam o envio dos Patriot.

    O que são e para que servem os Patriot? Zelensky foi buscá-los aos Estados Unidos e a Rússia ameaça atacá-los

  • Forças ucranianas anunciam destruição de dois armazéns de armas em Bakhmut

    As Forças Armadas ucranianas anunciaram hoje a destruição de dois armazéns de armas russas em Bakhmut, na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, uma das principais frentes de combate entre as partes em conflito.

    “Os nossos mísseis e fogo de artilharia atingiram vários objetivos. Em primeiro, elevadas concentrações de pessoal militar e equipamento e, em segundo, dois armazéns de munições em Avdiivka e Lyman”, informou o porta-voz do grupo oriental das forças orientais do exército ucraniano.

    Serhii Cherevati indicou que foram utilizados sistemas de alta precisão como os lançadores de mísseis HIMARS, de fabrico norte-americano, lançadores de foguetes múltiplos autopropulsados e blindados MLRS, que “conseguiram uma precisão única”, à semelhança do que já tinha acontecido no fim de semana em Makiivka, também na região de Donetsk, onde as forças russas admitiram a morte de 89 militares.

  • "Não é com fragatas que se ganha a guerra"

    Putin envia para o Oceano Atlântico a fragata Gorshkov, equipada com mísseis que têm capacidade nuclear – os “Zircon”. Há perigo? Análise do historiador Bruno Cardoso Reis.

    “Não é com fragatas que se ganha a guerra”

  • Kiev diz que Moscovo destacou unidades militares para norte da Crimeia

    As autoridades ucranianas divulgaram que a Rússia está a destacar novas unidades militares para o norte da península da Crimeia.

    A informação foi divulgada por Andrii Cherniak, representante do Ministério da Defesa. “O corredor terrestre para a Crimeia não é, certamente, seguro. A Ucrânia vai atingir as posições russas no território ocupado”, garantiu, citado pelo Ukrainska Pravda.

  • França vai enviar veículos de combate para a Ucrânia

    O Presidente francês, Emmanuel Macron, e o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, acordaram o envio de combates de veículo AMX-10 RC franceses para a Ucrânia.

    A decisão foi anunciada na sequência de uma chamada telefónica entre os dois líderes, confirmou o Eliseu.

  • Março será "quente": chefe dos serviços de informações da Ucrânia diz que país está a planear contraofensiva na primavera

    O chefe dos serviços de informações da Ucrânia, Kyrylo Budanov, disse que o país está a preparar uma contraofensiva na primavera, antevendo que o mês com combates mais “quentes” será em março.

    Em entrevista à ABC News, Kyrylo Budanov afirma que a Ucrânia conseguirá, na primavera, libertar “territórios” e aplicar as “últimas derrotas à Federação Russa”. “Isso vai acontecer em toda a Ucrânia, desde a Crimeia ao Donbass.”

    O responsável ucraniano assinalou que o objetivo da Ucrânia é “regressar às fronteiras de 1991” — e isso inclui a Crimeia.

  • Ucrânia diz que ataques russos provocaram quatro mortos e 13 feridos

    As autoridades ucranianas denunciaram que os bombardeamentos russos em nove regiões do país provocaram pelo menos quatro mortos e 13 feridos nas últimas 24 horas.

    Durante a manhã, os alarmes de ataque aéreo soaram por todo o território ucraniano, incluindo na península da Crimeia, região anexada pela Rússia em 2014.

  • “Versão ridícula”: Kiev diz que uso de telemóveis não foi a principal explicação do ataque a Makiivka

    A Ucrânia recusa a tese russa de que o uso de telemóveis foi o principal fator que permitiu às forças de Kiev detetar a posição das tropas inimigas em Makiivka. O ataque, onde a Rússia admite ter perdido 89 militares, está a ser descrito como um dos golpes ucranianos que provocou mais baixas em dez meses de guerra.

    “Claro que usar telemóveis com geolocalização é um erro. Mas é óbvio que esta versão parece um pouco ridícula”, disse o porta-voz do grupo oriental das Forças Armadas da Ucrânia. Segundo Serhii Cherevatyi, a Rússia não conseguiu mobilizar os militares de forma eficaz e em segredo, fator que Kiev aproveitou para detetar o alvo.

    O porta-voz descreveu como um erro a decisão de colocar uma quantidade tão elevada de novos russos mobilizados, “com pouco treino e coordenação”, num espaço inadequado em caso de perigo. “Agora estão a culpar-se uns aos outros”, acrescentou.

    Muitos telemóveis ligados e soldados num depósito de munições. Em Makiivka ainda há corpos de russos no meio dos escombros

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