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Histórico de atualizações
  • Bom dia,

    Este liveblog fica por aqui, mas pode acompanhar todas as notícias sobre a guerra na Ucrânia ao minuto através do novo liveblog:

    França, Itália, Alemanha e Roménia apoiam estatuto da Ucrânia como candidato imediato à UE

  • Ponto de situação. O que aconteceu esta tarde e noite?

    Boa noite,

    se chegou agora ao nosso liveblog saiba que as últimas horas ficaram marcadas pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ter garantido ao seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, que o Washington vai enviar ajuda militar no valor de mil milhões de dólares (cerca de 962 milhões de euros).

    • Volodymyr Zelensky já expressou a sua “gratidão” aos Estados Unidos pelo novo pacote de ajuda militar de cerca de 962 milhões de euros, “particularmente importante” para ajudar a resistir à invasão russa no Donbass.
    • A primeira tentativa para retirar centenas de civis da fábrica de químicos de Azot, último reduto da resistência ucraniana na cidade de Severodonetsk fracassou, repetindo-se o cenário ocorrido no complexo siderúrgico Azovstal, em Mariupol.

    • Alexander Drueke, de 39 anos, e Andy Huynh, 27 anos, dois norte-americanos que estavam a ajudar o exército ucraniano foram capturados pelas tropas russas numa batalha “feroz” Kharkiv.

    • O Presidente francês, Emmanuel Macron, o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, o chanceler alemão, Olaf Scholz, e o Presidente romeno, Klaus Iohannis, vão viajar amanhã até Kiev para se encontrarem com o Presidente ucraniano, Volodomyr Zelensky.

    • O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse que as relações entre os Estados Unidos e a Rússia estão no “grau zero”. “Não há diálogo russo-americano”, afirmou o responsável.
    • O ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Mevlut Cavusoglu, anunciou que se ofereceu para organizar uma reunião entre representantes russos, ucranianos, turcos e da Organização das Nações Unidas, de forma a permitir a exportação de cereais que estão retidos na Ucrânia.

    • Vladimir Putin dará um “discurso muito importante” e também “muito interessante” na sexta-feira, ainda que o tema ainda não seja conhecido.

    • O Presidente russo, Vladimir Putin, realizou uma conversa telefónica de tom “agradável e amistoso” com o seu homólogo chinês, Xi Jinping.

    • Após 24 horas do seu desaparecimento, Alexei Navalny deu sinais de vida. O opositor do regime russo escreveu uma mensagem na sua conta pessoal do Instagram a indicar que estava de quarentena na colónia penal de alta de segurança Melekhovo IK-6.

    • O antigo capitão da seleção de futebol da Rússia, Igor Denisov, veio a público opor-se à agressão russa, algo “catastrófico” e “horrível”. “Não sei se serei preso ou morto por [dizer] isto, mas estou a dizer tal como é”, admitiu.

    • António Costa disse que se deve apoiar a Ucrânia “do ponto de vista militar, financeiro e humanitário” para que Kiev consiga “vencer a guerra”.

    • O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, anunciou que participará na cimeira da NATO no final de junho, em Madrid, situação inédita para um chefe do governo nipónico.

    • Portugal está disponível a dar treino a militares ucranianos, tendo já uma avaliação feita do tipo de formação que pode oferecer, disse a ministra da Defesa, Helena Carreiras, em Bruxelas, à margem de uma reunião da NATO.

    • Os portugueses são dos europeus mais preocupados com o impacto da guerra na Ucrânia no custo de vida, segundo uma sondagem do Conselho Europeu para as Relações Exteriores (ECFR), que aponta riscos na unidade europeia sobre a questão ucraniana.

  • Presidência da Rep. Checa na UE será centrada na guerra e resposta europeia à crise

    O primeiro-ministro da Rep. Checa diz que “a Europa e o mundo inteiro estão a passar por uma mudança crucial” e que estatuto de candidatura da Ucrânia e a ajuda ao país são dois dos temas principais.

    Presidência da Rep. Checa na UE será centrada na guerra e resposta europeia à crise

  • Turquia oferece-se para organizar reunião (com a ONU) em Istambul para permitir exportação de cereais da Ucrânia

    O ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Mevlut Cavusoglu, anunciou hoje que se ofereceu para organizar uma reunião entre representantes russos, ucranianos, turcos e da Organização das Nações Unidas, de forma a permitir a exportação de cereais que estão retidos na Ucrânia.

    O objetivo das autoridades turcas passa por desbloquear a situação e deixar que os cereais saiam da Ucrânia através do Mar Negro. “Se a Rússia responder que sim, haverá uma reunião a quatro partes em Istambul.”

    Stephane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da ONU António Guterres, já veio apoiar a iniciativa. “Estamos em contacto e estamos a colaborar com as autoridades turcas relativamente a este assunto”, disse, acrescentado que o “papel dos militares turcos será crítico neste processo”.

  • Relações entre EUA e a Rússia estão no "grau zero", diz Kremlin

    O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse hoje que as relações entre os Estados Unidos e a Rússia estão no “grau zero”. “Não há diálogo russo-americano”, afirmou o responsável de acordo com a agência de notícias russa RIA.

    Sobre as sanções aplicadas pelo Ocidente, o porta-voz do Kremlin referiu que as “tentativas de estrangulamento” da economia russa não estão a funcionar — e que até os países ocidentais já “reconhecem isso”.

  • O que inclui o novo pacote de ajuda militar norte-americano à Ucrânia?

    O Secretário de Defesa norte-americano, Lloyd Austin, detalhou no Twitter a artilharia que faz parte do pacote de ajuda militar à Ucrânia hoje anunciado. Entre eles, há mísseis antinavio Harpoon e Howitzers 155 mm.

  • Zelensky agradece ajuda militar dos EUA. Mas ressalva: "Coragem, sabedoria e habilidades táticas não podem ser importadas"

    Volodymyr Zelensky está “grato” pelo novo pacote de ajuda militar norte-americana anunciada hoje, no valor de 962 milhões de euros.

    EUA prometem mais 962 milhões de euros em ajuda militar a Kiev

    Todos os dias luto para a Ucrânia obter as armas e o equipamento necessários”, afirmou, cita-o o The Guardian. E ressalvou: “Mas coragem, sabedoria e habilidades táticas não podem ser importadas. E os nossos heróis têm isso”.

  • Portugal disponível para treinar militares ucranianos, declara ministra da Defesa

    Portugal está disponível a dar treino a militares ucranianos, tendo já uma avaliação feita do tipo de formação que pode oferecer, disse nesta quarta-feira a ministra da Defesa, Helena Carreiras, em Bruxelas, à margem de uma reunião da NATO.

    Em declarações à imprensa no final da primeira sessão de trabalhos da reunião de ministros da Defesa da NATO que decorre entre quarta e quinta-feira no quartel-general da Aliança, na capital belga, a ministra disse que, “neste momento, não está em cima da mesa” o envio de mais material militar, designadamente material pesado, mas recordou o “conjunto de ajudas” que Portugal tem prestado e admitiu então a possibilidade de ser dada formação às Forças Armadas ucranianas, em Portugal.

  • Marcelo espera que UE dê “sinal forte político” de apoio sem se dividir

    O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou hoje esperar que a União Europeia dê “um sinal forte político” de apoio à Ucrânia relativamente ao seu pedido de adesão, mas sem se dividir.

    “O difícil aqui é encontrar uma expressão, uma solução que não parta a União Europeia, mas espero que seja encontrada essa solução que preencha esses dois objetivos: dar um sinal forte político à Ucrânia e não dividir a União Europeia”, declarou o chefe de Estado aos jornalistas, à entrada para o Teatro Politeama, em Lisboa.

    Questionado se partilha a posição do primeiro-ministro, António Costa, de que não se deve criar “falsas expectativas” à Ucrânia, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu: “Não queria estar a pronunciar-me sobre isso. Neste momento ainda há muito trabalho a ser feito”.

  • Mais 21 crianças foram mortas em Mariupol

    Mais 21 crianças foram mortas em Mariupol, elevando o total de vítimas infantis para 313, segundo a Procuradoria-Geral da Ucrânia, informou a Euromaidan Press.

    Desde 24 de fevereiro, o dia que marca o início da invasão das tropas russas na Ucrânia, houve pelo menos 892 vítimas infantis, sendo que 313 crianças morreram e 579 ficaram feridas.

  • Rússia terá perdido 20 a 30% da força blindada, dizem EUA

    Isso é significativo, é um número enorme“, considerou o general norte-americano Mark Milley, especificando que os russos perderam cerca de 20 a 30% da sua força blindada com a invasão da Ucrânia.

    A guerra não é apenas um jogo de números, é sobre como se usam os números.”

  • Rússia: Sentença de morte de “mercenários” será “exemplo” para outros

    Governo da Rússia defendeu que a condenação à morte dos três combatentes estrangeiros na República Separatista pró-russa de Donetsk servirá de “exemplo” para outros “mercenários”.

    Rússia: Sentença de morte de “mercenários” será “exemplo” para outros

  • Ucrânia: Portugal disponível para treinar militares ucranianos

    Portugal está disponível a dar treino a militares ucranianos, tendo já uma avaliação feita do tipo de formação que pode oferecer, disse hoje a ministra da Defesa, Helena Carreiras, em Bruxelas, à margem de uma reunião da NATO.

    Em declarações à imprensa no final da primeira sessão de trabalhos da reunião de ministros da Defesa da NATO que decorre entre hoje e quinta-feira no quartel-general da Aliança, na capital belga, a ministra disse que, “neste momento, não está em cima da mesa” o envio de mais material militar, designadamente material pesado, mas recordou o “conjunto de ajudas” que Portugal tem prestado e admitiu então a possibilidade de ser dada formação às Forças Armadas ucranianas, em Portugal.

  • Portugueses entre os mais alarmados com impacto da guerra no custo de vida

    Os portugueses são dos europeus mais preocupados com o impacto da guerra na Ucrânia no custo de vida, segundo uma sondagem do Conselho Europeu para as Relações Exteriores (ECFR), que aponta riscos na unidade europeia sobre a questão ucraniana.

    Nos 10 países europeus estudados, o ECFR identificou que a unidade da Europa sobre o conflito russo-ucraniano está em risco à medida que a atenção do público muda para as preocupações com o custo de vida, e que apesar de o apoio à Ucrânia permanecer alto, as preocupações mudaram a nível local.

    Por exemplo, em Portugal, Itália e França, as pessoas são as mais preocupadas com o impacto da guerra no custo de vida e nos preços de energia. Em contraste, Suécia, Polónia e Roménia, são os menos preocupados com essa questão.

  • A China, que "ainda está a negar as atrocidades da Rússia na Ucrânia", corre o risco de ficar "do lado errado da História"

    É um aviso à China por parte dos EUA: os países que se colocarem ao lado da Rússia vão ficar “do lado errado da História”.

    A China afirma ser neutra, mas o seu comportamento deixa claro que ainda está a investir no estreitar de laços com a Rússia”, afirmou um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA esta quarta-feira, citado pelo jornal The Guardian.

    O Presidente chinês Xi Jinping já havia garantido a Putin o apoio de Pequim à “soberania e segurança” do seu país. Não é a primeira vez que demonstra apoio ao Kremlin e Washington sabe-o e, por isso, tem“monitorizado de perto a atividade da China”.

    A mesma fonte ressaltou que “em alguns aspetos chave, a China já tomou uma decisão”. A razão? “A China ainda está ao lado da Rússia. Ainda está a ecoar a propaganda russa em todo o mundo. Ainda está a proteger a Rússia em organizações internacionais… E ainda está a negar as atrocidades da Rússia na Ucrânia, sugerindo que elas foram encenadas”.

  • Draghi, Macron e Scholz vão estar amanhã em Kiev para se encontrar com Zelensky

    O Presidente francês, Emmanuel Macron, o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, o chanceler alemão, Olaf Scholz, e o Presidente romeno, Klaus Iohannis, vão viajar amanhã até Kiev para se encontrarem com o Presidente ucraniano, Volodomyr Zelensky.

    A notícia está a ser avançada pela imprensa italiana e também pelo Kyiv Independent, após rumores que davam conta de uma visita conjunta dos líderes europeus.

  • Escassez de água, eletricidade e saneamento. Civis presos em Azot estão a ficar sem condições básicas, alerta ONU

    As centenas de civis presos na fábrica de Azot, em Severodonetsk, estão a viver num ambiente de escassez de água, saneamento e eletricidade. A denúncia parte do porta-voz do gabinete de assuntos humanitários da ONU, Saviano Abreu, à BBC.

    A falta de água e saneamento é uma grande aflição. É uma preocupação porque as pessoas não conseguem sobreviver muito tempo sem água.”

    E acrescentou: “Se tiverem de confiar em fontes pouco seguras, isso poderá trazer complicações de saúde. Temos de garantir, assim que possível, que as pessoas ali têm acesso a água”.

    Os intensos combates no leste da Ucrânia não permitem, para já, que o ramo humanitário da ONU chegue em segurança a estes civis que necessitam de ajuda.

    Já o líder do distrito, Roman Vlasenko, avançou à CNN que os stocks de comida não são reabastecidos há duas semanas.

  • Fracassa primeira tentativa de evacuação de Azot

    A primeira tentativa para retirar centenas de civis da fábrica de químicos de Azot, último reduto da resistência ucraniana na cidade de Severodonetsk, fracassou esta quarta-feira, repetindo-se o cenário ocorrido no complexo siderúrgico Azovstal, em Mariupol.

    Segundo os separatistas pró-russos, a evacuação das instalações industriais da cidade do leste da Ucrânia tomada na quase totalidade pelas tropas russas, anunciada para terça-feira, fracassou por culpa das forças de Kiev, que abriram fogo sobre os militares russos próximo do ponto de saída dos civis.

    Nós cessámos fogo e organizámos um corredor da entrada da fábrica até à saída de Severodonetsk, mas às 8h10 (6h10 em Lisboa), a parte ucraniana começou a disparar”, disse Alexandr Nikishin, representante das milícias populares de Luhansk.

    Segundo a mesma fonte, apenas um homem de 74 anos saiu do complexo fabril por volta das 7h00 locais (5h00 em Lisboa), mas aparentemente não por ter sido informado da tentativa de evacuação do local, e indicou que só num dos refúgios antiaéreos do recinto estão cerca de 70 civis, mas que “ninguém sabia que hoje se abriria um corredor humanitário”.

  • "O Ocidente isolou-se de nós", diz porta-voz do Kremlin. Aproveita ainda para elogiar a China

    Os fornecimentos de energia estão em crescimento: a China sabe o que quer e não quer dar um tiro na própria cabeça”, explicou a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Maria Zakharova, citada pela Reuters.

    “Publiquem o calendário de invasões que eu preciso de planear as minhas férias.” Maria Zakharova, o rosto polémico da diplomacia russa

    Em causa estão as sanções às importações da energia russa adotadas pelo Ocidente, ao contrário da China, que decidiu aumentar o respetivo fornecimento. “O Ocidente isolou-se de nós.”

    A União Europeia, aos olhos de Zakharova, está a cometer um erro “suicida” ao afastar-se da energia russa.

  • Costa diz que se deve apoiar Ucrânia para que país consiga "vencer a guerra"

    António Costa disse hoje que se deve apoiar a Ucrânia “do ponto de vista militar, financeiro e humanitário” para que Kiev consiga “vencer a guerra”.

    Numa conferência de imprensa na sede do PS, o primeiro-ministro referiu que, caso a Ucrânia vença o conflito, se conseguirá “restabelecer os valores do direito internacional, da soberania, da independência e da integridade dos territórios”.

    Além disso, António Costa afirmou que se deve “evitar uma crise alimentar à escala global”.

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