O alarmante crescimento da influência de movimentos LGBT+ e do número de iniciativas realizadas à revelia dos encarregados de educação em contexto de escolas levou à criação do movimento cívico apartidário “Acordai, pelas nossas crianças”, constituído por pais, professores, educadores e sociedade civil no geral que lutam pelo direito de as crianças serem crianças, livres para crescerem com a inocência que lhes é inata e dando-lhes o tempo necessário para se autodescobrirem. Um movimento cívico que tem vindo a crescer continuamente, com um trabalho sério de investigação e uma rede alargada de contactos que lhe permite estar em cima do acontecimento.

Uma das conclusões preocupantes a que temos chegado é a do grande desconhecimento, por parte da maioria dos pais, do que se passa nas nossas escolas de norte a sul do país.E por isso mesmo, é de extrema importância alertar todos para a existência de uma campanha de sexualização e erotização precoce das nossas crianças nas escolas portuguesas. Informar que nas escolas, para além dos conteúdos constantes da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, está prevista a abordagem da temática “identidade e expressão de género” em todas as disciplinas de todos os níveis de ensino desde a creche até à universidade.

Preocupa-nos que, a partir dos 3 anos de idade, comece a ser incutida a ideia de que o menino pode ser menina e a menina pode ser menino.

Apoquenta-nos que aos 6 anos já seja possível uma criança autodeterminar-se do sexo ou género que quiser.

Inquieta-nos que aos 16 anos seja possível alterar o nome no registo civil sem que os pais tenham uma palavra a dizer.

Assusta-nos o aumento exponencial do uso de bloqueadores de puberdade, (hormonas comummente usadas na castração de violadores), da generalização de cirurgias profundas e definitivas em pessoas ainda “em construção”, plenos das dúvidas próprias da idade…

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Assustam-nos as actuais taxas de suicídio, das cirurgias que correm mal, de jovens que se arrependem e desejam voltar ao que já não é possível…

Perturba-nos o uso de casas de banho mistas nas escolas, assim como o uso dos balneários de acordo com a “singularidade e o autodeterminado género” privilegiando uns e colocando em risco todos os outros.

Preocupa-nos que associações de cariz duvidoso, como a ILGA, rede Ex Aequo, Casa Qui, entre outras associações LGBT, entrem nas escolas como “parceiros sociais” para darem “formação” aos nossos filhos em temas íntimos como orientação de sexo, sem conhecimentos dos pais, desconhecendo-se o currículo e a idoneidade de seus “formadores”.

Inquieta-nos que esta campanha vulgarize a verdadeira “disforia de género”, banalizando-a como se fosse uma coisa “fixe e da moda”.

Apoquenta-nos a existência de uma campanha que apregoa a “inclusão, igualdade e diversidade”, mas que se extingue na comunidade LGBT, excluindo dramaticamente a “igualdade” de direitos de todos os outros: onde estão os documentos oficiais, os guiões internacionais, as bandeiras, as manifestações públicas, os livros escritos especificamente para disléxicos, autistas, crianças com défice de atenção, surdos, hiperactivos, entre outros? Esta campanha é uma imposição ideológica, fraudulenta e usurpadora dos reais direitos da maioria da comunidade escolar.

Afligem-nos todas as campanhas fora das escolas, no formato “Pride dos Pequeninos” como a que aconteceu em Évora deste ano e na Penha de França, Lisboa, com exposições de pinturas de cariz sexual e histórias contadas por Drag Queens.

Perguntamos a todos os que têm filhos, sobrinhos, netos… não os incomoda esta doutrinação? Não os incomoda que a Escola e o Estado vos ultrapasse enquanto educadores, usurpando-vos o direito de formar, orientar e balizar a vida que criaram, imiscuindo-se na vossa família de forma tão íntima?

Assusta-nos verdadeiramente a opção generalizada de muitos pais de fechar os olhos quando confrontados com esta informação, vencidos pelos slogans da “inclusão, igualdade e diversidade” enquanto as próprias famílias se desintegram nesta onda mediática. Nada nos move pelo ódio; respeitamos o direito que cada ser humano tem de ser quem é, sem rótulos ou preconceitos. Defendemos a realidade biológica, o respeito pela verdadeira “disforia de género” e os valores da família (mesmo os das famílias “diferentes”) sem imposições.  Esta doutrinação inconstitucional instrumentaliza as crianças com o objectivo de normalizar uma excepção constituindo, portanto, abuso infantil.

Terminamos com um apelo a todos para que ACORDEM, pelos vossos filhos, afirmem o vosso direito supremo que como pais têm de educar, exigindo às escolas que assumam o seu lugar de cooperação na formação dos adultos de amanhã como afirma a nossa Constituição.

Pelo Acordai!,

Gisela, Lígia, Joana, João e muitos outros