A Caixa Geral de Depósitos regressou aos lucros. As contas do primeiro trimestre de 2018 revelam que o banco público voltou a ser rentável, mas também indicam que existe um longo caminho que ainda tem de ser percorrido para recuperar a solidez que aparentou noutros tempos.

O crédito malparado representa mais de 11% do valor total dos empréstimos concedidos e menos de dois terços estão devidamente cobertos. Isto significa que o banco não está a salvo de vir a ter de assumir novas perdas por causa dos riscos em que incorreu, um factor que vai continuar a pairar como uma nuvem negra sobre os resultados.

É fácil o caminho para arrastar um banco até à quase destruição e muito difícil proceder à respectiva recuperação. O poço fundo em que a Caixa foi mergulhada foi o produto de erros de gestão e de uma instrumentalização irresponsável com o objectivo de satisfazer objectivos traçados à margem de quaisquer considerações sobre regras de prudência e de boa administração.

Este artigo é exclusivo para os nossos assinantes: assine agora e beneficie de leitura ilimitada e outras vantagens. Caso já seja assinante inicie aqui a sua sessão. Se pensa que esta mensagem está em erro, contacte o nosso apoio a cliente.