“O valor começa onde acaba o cálculo, uma vez que aquilo de que mais cuidamos é a coisa que não trocaremos”. Roger Scruton

No dia 10 de março os portugueses terão perante si uma escolha simples, vamos escolher se queremos continuar a trilhar o caminho do empobrecimento, da degradação dos serviços públicos e de enfraquecimento das instituições, ou, se pelo contrário, queremos mudar de vida e mudar o destino do país. As escolhas que temos perante nós ditarão o nosso futuro colectivo, e mais importante que isso, ditarão o futuro dos nosso filhos e netos.

As escolhas que fizermos agora, não nos iludamos, terão consequências. Temos à nossa frente dois caminhos distintos, podemos escolher o caminho que promove a liberdade de cada um perseguir a sua felicidade, em que o Estado está ao serviço dos seus cidadãos tratando-os com respeito, permitindo a criação um clima de paz, prosperidade e justiça, onde cada um alcança na vida aquilo que quer, como quer e para o qual trabalhou, ou podemos, ao invés, escolher o caminho da servidão.

Talvez o leitor se interrogue se estarei a ir longe demais: «servidão»?! O Partido Socialista tornou Portugal num país de dependentes do Estado, onde a iniciativa dos cidadãos e mesmo a sua livre vontade e desejos são diabolizados e condenados em nome do “bem comum” que mais não é que a vontade do Partido Socialista de dominar e controlar indiscriminadamente.

Deixem-me dar um exemplo que creio ser bastante elucidativo e está inscrito no programa do PS para estas legislativas, na área da saúde: “Avaliar a possibilidade de introdução de um tempo mínimo de dedicação ao SNS pelos profissionais de saúde, nomeadamente médicos, na sequência do período de especialização”. E acrescenta-se a seguir: “Avaliar a possibilidade de introdução de um quadro de compensações pelo investimento público do país na sua formação, por parte dos médicos que pretendam emigrar ou ingressar no setor privado”. Nestas linhas temos um pequeno vislumbre do que será um país governado por Pedro Nuno Santos: um país ainda mais pobre, ainda com menos liberdade, ainda mais dependente do Estado e cumpriremos apenas um desígnio, servir; servir não os nossos interesses individuais, mas a vontade de um Partido Socialista dominador e totalitário.

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Colocados perante esta escolha os portugueses terão de decidir se querem como primeiro-ministro alguém que já se revelou completamente inapto para o lugar, tratando assuntos de Estado por watssapp, enterrando milhares de milhões de euros dos contribuintes na TAP e que, passando por cima do primeiro-ministro, apresenta um novo aeroporto num dia para acabar a pedir desculpa no dia seguinte.

Este é o tempo de os partidos presentarem os seus candidatos e o seu programa, mas é o tempo também de fazer um balanço e um julgamento do que foram estes 8 anos de governo do Partido Socialista. Nestes 8 anos, os sucessivos governos do PS de que Pedro Nuno Santos fez parte, atiraram Portugal para uma grave crise que tem três dimensões, institucional, económica e social. Bem podem os socialistas (e outros idiotas úteis) levantar o espantalho da “extrema-direita” e dos “antidemocratas à espreita”, a verdade é que os dois últimos primeiros-ministros do PS estão a contas com a justiça e um deles já aguarda julgamento; o PS tornou-se um polvo de corrupção na nossa sociedade e este é o tempo certo de lhes cortarmos os tentáculos.

Aqui chegados, a nossa responsabilidade é enorme, este é um momento decisivo. Os portugueses estão há vários anos a ser confrontados com casos de corrupção que envolvem milhões de euros, que permitem a alguns enriquecer ilicitamente enquanto os restantes portugueses veem o ser rendimento diminuir, os impostos a aumentar e os serviços públicos sem capacidade de resposta, deixando alunos sem professores e doentes sem médicos.

Durante 8 anos, o governo do Partido Socialista, ora com apoio parlamentar de PCP e BE, ora em maioria absoluta, mentiu e enganou os portugueses, prometeram virar a página da austeridade” e nunca tivemos tantos pobres, prometeram salvar o SNS e nunca tivemos serviços de saúde tão degradados, prometeram ensino público de qualidade e nunca tivemos tantas crianças sem aulas. Se amanhã Pedro Nuno Santos prometer um Maseratti para cada português, em 6 meses estaremos todos a andar de carroça e com o IUC agravado.

Depois do PS não pode vir o PS. Depois de 8 anos do PS os portugueses estão fartos de mentiras, pobreza e corrupção. Depois do PS os portugueses querem uma mudança não só de pessoas, mas também de políticas. Os portugueses votarão em liberdade, e se do resultado destas eleições sair uma maioria não socialista clara, nesse caso, o PS tem de ficar irremediavelmente afastado do poder, se isso não acontecer, se as “linhas vermelhas” servirem apenas para manter o PS no poder, nesse caso, os responsáveis por essa ignomínia terão muito que explicar aos portugueses.