Porque vamos ter de discutir a eutanásia e não o funcionamento do SNS? Porque é que o assassínio de um estudante cabo-verdiano em Bragança começou por ser apresentado como racismo e agora é racismo dizer que essa morte pode ter tido motivação racial? Porque vivemos a toque de emergências, ora da fome, ora do clima, ora da gentrificação, aprovando legislação cujo impacto na vida das pessoas comuns ninguém avalia?…
A última vez que esta agenda foi contrariada foi em Maio de 2018, quando se debateu no parlamento a eutanásia, e mesmo assim para tal ser possível foi necessária a posição do PCP que não só votou contra como tornou mediaticamente aceitável ser-se contra este novo desígnio do progressismo. Obviamente fomos logo informados por Catarina Martins que o assunto voltaria em breve à discussão e que, como quem cumpre uma ordem natural subjacente aos factos, a eutanásia há-de ser aprovada.
(A propósito de Catarina Martins note-se que a líder do BE foi ao “Programa da Cristina”. Costa, Rio, Cristas e Montenegro também já por lá passaram. Mas ao contrário daqueles outros políticos, Catarina Martins, actriz-palhaça de profissão, não cantou, não pulou e não cozinhou. Foi entrevistada. Mais precisamente passou uma mensagem política envolta numas respostas sobre as suas emoções.)
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