Há cinco anos os partidos eurocépticos e populistas, de direita ou de esquerda, elegeram um quarto dos deputados do Parlamento Europeus. Era um aviso – mesmo sendo estas eleições favoráveis à expressão do “voto de protesto”, a maré já ia alta. Havia que, com humildade, procurar perceber o que criava tanta irritação e cepticismo entre os europeus.
Mas não. Humildade é palavra que não faz parte do léxico de Bruxelas. Se havia dúvidas sobre o processo de integração europeu, a única resposta que sempre se soube dar para aqueles lados foi “mais Europa”. E com a arrogância tecnocrática de sempre, sob a forma de planos e mais planos que nada diziam à generalidade dos cidadãos europeus.
Depois passaram mais dois anos e aconteceu o Brexit. O “impossível” Brexit. O Brexit que as sondagens não previam. A seguir veio Salvini. E já havia Orban. Sem esqueceu os polacos.
Este artigo é exclusivo para os nossos assinantes: assine agora e beneficie de leitura ilimitada e outras vantagens. Caso já seja assinante inicie aqui a sua sessão. Se pensa que esta mensagem está em erro, contacte o nosso apoio a cliente.
Siga-me no Facebook, Twitter (@JMF1957) e Instagram (jmf1957).